sábado, 27 de fevereiro de 2010

O REFÚGIO NA HORA DA TEMPESTADE

"Cada um servirá de esconderijo contra o vento, de refúgio contra a tempestade, de torrentes de águas em lugares secos e de sombra de grande rocha em terra sedenta" (Isaías 32:2).
Todos passamos por momentos difíceis em nossa vida. Todavia, por conhecermos a Deus e a Sua Palavra, há algumas coisas que nunca deveríamos pensar e jamais deveríamos fazer quando nosso relacionamento conjugal passasse por fortes tempestades. Por exemplo, após receber a notícia de que perdeu o emprego, o marido cristão deveria voltar diretamente para casa para orar com sua esposa e nunca pensar em procurar primeiro seus amigos ou ir para um bar. Ao saber de um problema de saúde, a esposa cristã não deveria cair em depressão como se aquela situação fosse sem solução, sem saída!São nessas horas mais difíceis que podemos expressar nosso Deus e depositar Nele nossa confiança. Deus, nosso Pai celestial, sabe o que temos necessidade, antes que Lho peçamos (Mateus 6:8), e mesmo antes que clamemos, Ele já está nos respondendo (Isaías 65:24). O que deveríamos fazer, então, é, junto com nosso cônjuge, buscar em oração o refúgio para a tempestade Naquele que pode nos guardar e socorrer nesses momentos (Isaías 32:2).Muitas são as tentativas de Satanás, o inimigo de Deus, em querer nos amedrontar e intimidar. Suas incansáveis investidas têm como alvo colocar em dúvida o poder e o amor de Deus. Na Bíblia, há vários casos que ilustram como o poder e o amor de Deus foram e são o refúgio certo para os que Nele confiam. Os amigos de Daniel, quando ameaçados de serem lançados na fornalha de fogo, caso não adorassem a imagem do rei de Babilônia, não cogitaram, em momento algum, a hipótese de negarem o único Deus a quem serviam, para se verem livres da injusta e cruel punição de morte. Como resultado, mesmo após passarem pelo fogo, apenas as cordas que os amarravam (as coisas supérfluas que o mundo usa para nos prender) foram queimadas e, no meio daquela terrível provação, eles puderam experimentar a presença de Deus, como talvez poucos o fizeram.José, filho de Jacó, ao ser rejeitado por seus irmãos, traído e vendido como escravo para o Egito, não usou essa situação para se fazer de vítima e, assim, dar vazão à carne. Pelo contrário, fiel à visão que recebera, se manteve puro, mesmo ao ser tentado pela mulher de seu chefe. Por fim, mesmo após ser preso injustamente, o Senhor Deus o livrou e o exaltou a príncipe do Egito para preservar a vida. Tais pessoas mostraram que não eram heróis, mas servos de um Deus vivo e verdadeiro que, apesar de não os ter livrado da provação, não os abandonou. O Senhor Deus esteve com eles o tempo todo e foi magnificado aos olhos das pessoas que estavam ao redor deles. Todas as situações inesperadas ou indesejáveis que ocorrem conosco devem servir para nos ajudar a expressar e a magnificar nosso Deus.A intensidade da provação pela qual passamos em nossa vida matrimonial apenas ajuda a revelar o tamanho do amor e do poder de Deus. Porém, se não conhecemos nosso Deus, não confiamos em Seu grande amor por nós, não descansamos em Seu poder e não buscamos com o cônjuge o apoio espiritual de que precisamos, facilmente seremos esbofeteados e carregados pelos ventos adversos da vida e rapidamente nos cansaremos pelos inúteis esforços de buscar proteção para as tempestades naquilo que não é Deus. Não é hora de nos desesperar, mas de buscar ou ajudar o cônjuge a buscar o refúgio certo para a tempestade. Quem conhece a Deus, bem como Seu poder e amor, pode ficar tranqüilo.
(Texto extraído do livro Casamento: raízes de amor ou raízes de amargura? publicado pela Editora Árvore da Vida)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

AS PESSOAS QUE PODEM SER USADAS PELO SENHOR

A quem Neemias chamou para fazer a obra de reedificação dos muros? Não vemos aqui nenhum pedreiro, carpinteiro ou engenheiro. Não havia nenhum especialista em construções. Para surpresa nossa, participaram sacerdotes, levitas, nobres, servos, ourives, perfumistas, mercadores, seus filhos e suas filhas (cap. 3). As pessoas menos indicadas para uma obra tão importante foram as responsáveis pela restauração dos muros. Esse quadro é muito belo!Deus quer demonstrar aqui que todos os Seus filhos, sem exceção, especialmente os que se consideram pequenos, desprezados e incapazes, são indispensáveis e importantes na edificação de Sua igreja. A igreja não é edificada por um grupo seleto de pessoas; ela é edificada por todos os seus membros, pois todos são importantes. Todos têm participação comum nessa grande tarefa. Ao chamar-nos para Ele, Deus colocou sobre cada um de nós uma incumbência e responsabilidade a cumprir nessa edificação. Se rejeitarmos essa responsabilidade, estaremos abrindo uma brecha por onde o inimigo poderá entrar. Veja que cada um edificou a porção do muro que lhe cabia. O somatório da execução de cada parte resultou na conclusão de toda a edificação.Nessa edificação percebemos alguns aspectos importantes. Primeiro, havia cooperação e coordenação entre todos. Há vários versículos que dizem junto a ele ou ao seu lado. Isso representa cooperação e coordenação. Segundo, havia continuidade na edificação. Várias vezes é citado depois dele. Na edificação da igreja não há lugar para individualismo. Fazemos tudo em coordenação e continuidade. Terceiro, cada qual edificou a porção defronte da própria casa. Isso representa a importância de dar atenção à situação espiritual de nossa casa, edificando-a na Palavra e no ensino. A edificação da igreja começa dentro de nossa própria casa, com nosso cônjuge, nossos filhos e nossas filhas. Famílias normais e fortes produzem uma igreja normal e forte. Portanto, é grande nossa responsabilidade de edificar a porção do muro defronte de nossa casa.
Toda a edificação foi feita num clima de unanimidade e harmonia. Todos tiveram igual participação, e todos foram responsáveis, cada um por sua porção. Para que eram os muros? Para guardar a cidade do ataque dos inimigos, a fim de preservar a unidade. Portanto, vemos que isso não é tarefa de apenas alguns irmãos que estão na liderança da igreja e da obra do Senhor, mas de todos nós. Todos nós precisamos vigiar e guardar os limites da igreja contra toda investida inimiga. Precisamos vigiar a nós mesmos (nosso falar, nossas ações e nossos pensamentos) e também guardar a igreja de todo fermento espiritual, heresias, doutrinas humanas etc. Todas essas coisas causam grande dano à igreja. Unamo-nos e reedifiquemos os muros!

Texto extraído do livro É tempo de reedificar a casa do Senhor publicado pela Editora Árvore da Vida (www.arvoredavida. org.br)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O SENHOR ESTÁ VOLTANDO

"O apóstolo Pedro nos dá uma ótima orientação de como andar agora e do que esperar no futuro: "Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo [...] Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação" (1 Pedro 1:17). "Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão" (2 Pedro 3:11-12).
A principal questão a ponderar em nosso futuro não diz respeito à nossa profissão ou ao nosso sustento material. O ponto mais importante em nosso futuro é a volta do Senhor. Isso não significa que podemos viver relaxadamente como se não houvesse um mundo à nossa volta. Na verdade, nós não somos do mundo, mas estamos no mundo. E, enquanto o Senhor não voltar, devemos ser a melhor coisa no mundo. Somos o sal da terra e a luz do mundo. Estamos aqui para dar sabor, para ser a manifestação, o bom perfume de Cristo. E isso acontece quando esperamos inteiramente na graça, ou seja, quando desfrutamos a graça, percebendo que nosso tempo no mundo é apenas uma "peregrinação" e que nossa alegria e paz estão em Cristo..."
(Continuação www.arvoredavida. org.br/jav)
Texto extraído da secção "Corre e Fala a Este Jovem" edição 206 do Jornal Árvore da Vida