terça-feira, 3 de março de 2015

Ter o testemunho de sermos justos

O firme fundamento de Deus permanece, tendo esse selo: o Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor (2 Tm 2:19)

Jó 1:1; Rm 3:10; CI 2:14; 1 Tm 6:10; 1 Jo 5:12


Nesta semana veremos alguns aspectos acerca da nossa salvação. Começaremos vendo o início da história de Jó: "Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal" (1:1). Segundo os estudiosos da Bíblia, o livro de Jó foi o primeiro a ser escrito.

Em Gênesis 6:5 vemos que, pouco tempo após a queda do homem, a maldade se multiplicou sobre a terra. Porém Jó não se contaminou com todas aquelas coisas pecaminosas, antes ele era justo e se apartava do mal. Da mesma forma, hoje, precisamos ser vistos como aqueles que temem a Deus e não se contaminam com as coisas terrenais. Embora estejamos vivendo no mundo, nós não somos do mundo, assim como o Senhor não é (Jo 17:16).

Quando eu era jovem, tive várias empresas e, como um negociante, estive diante de situações em que poderia ter usado de modos escusos para ganhar mais dinheiro. No entanto nunca me envolvi com tais coisas, sempre procurando agradar aos clientes e obtendo o sustento de maneira honesta. Assim, podemos dizer que eu me comparava ao relato feito no livro de Jó. Embora ganhar dinheiro seja o desejo de todo empresário, a Bíblia nos diz que o amor do dinheiro é a raiz de todos os males (1 Tm 6:10).

Em Romanos é-nos dito que não há um justo sequer (3:10). Essa é a triste realidade do homem sem Deus. No entanto nosso Senhor Jesus veio a terra e viveu como homem uma vida sem pecado (Hb 4:15). Hoje, todos nós que um dia cremos no Senhor e na Sua obra redentora fomos justificados, ou seja, tivemos os nossos pecados perdoados e todos os registros pecaminosos apagados (Cl 2:14). Ao crer, também recebemos a vida de Deus em nosso interior (1 Jo 5:12). Uma vez salvos, somos separados por Deus para sermos úteis a Ele. No entanto, no nosso viver diário, ainda precisamos nos apartar de toda injustiça, isto é, de tudo o que é comum e imundo e que possa nos afastar do Senhor e de Sua vontade. A melhor maneira para não nos misturarmos com a injustiça é invocar o nome do Senhor continuamente e com realidade: Ó Senhor Jesus!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

Aprovados para reinar com Cristo

Importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo (2 Co 5:10). Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus? (1 Pe 4:17)

Mt 24:46; Lc 9:23; 19:13, 17


O livro de Romanos traz duas etapas da jornada de cada filho de Deus. Primeiro, o problema do pecado foi solucionado na cruz pela morte do Senhor Jesus, o descendente de Davi segundo a carne. Em seguida, em ressurreição, uma vez designado Filho de Deus com poder, o Senhor liberou a vida divina aos que creem Nele. Baseado nessa Sua obra maravilhosa, podemos negar a nós mesmos e, no futuro, reinar com Cristo em Sua manifestação.

Em Mateus 16:24-26, lemos: "Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?". Embora o problema do pecado tenha sido resolvido de forma objetiva pelo Senhor Jesus em Sua morte de cruz e, em Sua ressurreição, Ele tenha se tornado o Espírito da vida que entra em nós e nos regenera, ainda há uma pedra de tropeço em nosso caminho: o ego, isto é, a vida da alma, ou o velho homem, o homem natural.

Se não perdermos hoje a vida da alma, a expressão do ego com suas opiniões e seu orgulho, iremos perdê-la naquele Dia, no tribunal de Cristo (2 Co 5:10). Não temos como escapar, pois o Senhor virá, primeiramente, julgar, isto é, avaliar, os filhos de Deus vencedores, dentre todo o Seu povo, pois o juízo começa pela casa de Deus (1 Pe 4:17). Essa avaliação será baseada no crescimento da vida divina em Seus filhos, e não na questão dos pecados. Desde que tenhamos confessado genuinamente nossos pecados ao Senhor, sendo purificados pelo Seu sangue precioso, Ele não nos julgará por eles. Deus entregará o mundo que há de vir, Seu reino, a Seus filhos que obtiveram crescimento de vida suficiente e que negociaram seus talentos ao realizarem a obra do Senhor (Mt 24:46; Lc 19:13, 17).

Louvado seja o Senhor, estamos sendo preparados para reinar no mundo que há de vir. Não há outra maneira para que isso seja alcançado, senão a remoção de nosso ego. À medida que negamos a nós mesmos, a vida divina cresce e mais de nosso ego é removido, dia a dia (Lc 9:23). Aleluia!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

Jesus, o Filho de Deus, segundo o Espírito

Foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor (Rm 1:4). Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita (8:11).

Rm 8:15; Gl 4:6; Hb 2:14


Vimos que o Senhor Jesus foi concebido pelo Espírito Santo por meio de Maria. Como descendente de Davi, Ele foi gerado de Maria, tendo participação de carne e sangue (Hb 2:14). Porém há ainda outro aspecto do evangelho de Deus com respeito ao Senhor, que é o fato de Ele ser Filho de Deus segundo o Espírito de santidade. Na ressurreição, Jesus foi designado Filho de Deus, vencendo aquele que tem o poder da morte, o diabo.

Segundo o Espírito de santidade, Ele é o filho de Deus! Devemos experimentar não somente a primeira virtude do Senhor, a de ser descendente de Davi segundo a carne, resolvendo o problema de nossos pecados, mas também temos o segundo aspecto à nossa disposição, isto é, a designação de Filho de Deus com poder. Em sua Epístola aos Romanos, Paulo registra que o mesmo Espírito que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em nós, ou seja, temos uma vida ressurreta em nosso espírito (8:11).

Por causa da morte e ressurreição do Senhor Jesus já não vivemos atemorizados, mas recebemos o Espírito de filiação (lit.), baseados no qual clamamos do profundo de nosso ser: ''Aba, Pai" (v. 15; Gl 4:6). Aba, no original aramaico, significa papai, indicando uma relação íntima entre pai e filho. Dessa relação íntima e constante com Deus Pai, os filhos tendem a crescer e amadurecer. Por fim, o Pai entregará aos filhos maduros o governo do mundo que há de vir (Hb 2:5).

Em suma, existem dois aspectos do evangelho de Deus com respeito ao Senhor Jesus. Primeiro, Ele, sendo nascido de Maria, veio em carne, como um legítimo descendente de Davi. Uma vez que Ele cumpriu a obra de redenção, Deus o ressuscitou dentre os mortos (Rm 4:25). Ao ressuscitar, Aquele que viera segundo a carne foi designado Filho de Deus segundo o espírito de santidade. Assim, Ele é capaz de liberar a vida divina aos que creem Nele. Louvado seja o Senhor: nós cremos Nele e, desse modo, também nos tornamos filhos de Deus!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)