segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

A viva esperança no evangelho de Deus

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos (1 Pe 1:3)

Rm 12:1-2; 13:8; Hb 4:15


Se observarmos a história da igreja, atestaremos que muitas pessoas consagraram suas vidas ao Senhor, sacrificando o próprio futuro (familiar, profissional ou financeiro), e até a vida física, ao se entregarem por inteiro a Deus. Essa entrega completa ocorre quando o coração de alguém é ganho pelo evangelho de Deus. Diante disso, não devemos nos conformar com um conceito doutrinário sobre o evangelho, mas ter nossa mente renovada para experimentá-lo como algo real e vivo para nós. Isso implica perguntar a si mesmo: que impacto o evangelho tem em minha vida? De que modo o evangelho me influencia e controla? Tenho sido transformado por ele?

É importante refletir sobre isso à luz do livro de Romanos, que tem como tema o evangelho de Deus. Nele, o apóstolo Paulo se identifica como servo de Jesus Cristo, chamado por Deus e separado para o Seu evangelho (Rm 1:1). Percebamos quão profundo e importante é esse testemunho! Se conhecemos verdadeiramente o evangelho de Deus, nossa única reação é nos tornar pessoas separadas e consagradas para Ele. Muitas vezes, quando somos acometidos de algum fracasso espiritual, perdemos a esperança e nos deixamos ser tomados de desânimo. Isso é um sinal de que não conhecemos, de fato, o evangelho. Ele foi prometido por Deus, outrora, por meio dos profetas, nas Sagradas Escrituras (v. 2). Diante disso, a primeira coisa que precisamos fazer é crer na promessa de Deus, que foi feita para vir ao encontro de nossa pessoa. A promessa de Deus para nós é o evangelho de Deus. Este evangelho é o Seu Filho que é dado a nós. Quando nos sentimos fracos diante das dificuldades trazidas pela carne ou pela vida da alma, devemos nos lembrar de que Deus já nos conhecia há muito tempo. Ele prometeu e providenciou uma solução para os problemas que enfrentamos. É por isso que o evangelho não é um conceito doutrinário, mas uma pessoa: o Filho de Deus, que veio a este mundo como Filho do Homem e, segundo a carne, era proveniente da descendência de Davi (v. 3). O Senhor Jesus, como Filho do Homem, pode se compadecer de nós e nos assistir em nossas fraquezas (Hb 4:15).

O evangelho de Deus é completo, solucionando não apenas os problemas da natureza humana, mas também concedendo a vida divina a quem nele crê. Por isso, o Senhor, em ressurreição, foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade (Rm 1:4). Isso significa que, ao crermos no evangelho, nos apossamos da promessa de Deus, recebendo o Filho de Deus e Sua vida (1 João 5:11-12). Fomos regenerados segundo uma viva esperança! Assim, quem verdadeiramente conhece o evangelho não fica mais sem esperança. A promessa de Deus para nós é imutável, porque Aquele que a fez é fiel.

A obra do Filho na terra não foi em vão. Tudo o que Ele fez foi por amor a nós. Portanto, sejamos fortalecidos para avançar! Uma vez encorajados, também devemos encorajar os que se encontram desanimados, buscando reavivar neles a esperança na promessa de Deus.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

As virtudes de um servo de Deus

Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos (Rm 12:16)

Rm 12:9-21


Hoje veremos a respeito das virtudes recomendadas por Paulo aos irmãos. Para obtermos essas virtudes, devemos ser fervorosos de espírito, servindo ao Senhor (Rm 12:11). Nesse sentido, assumimos nossa posição de servos, não apenas para prestar adoração ao Senhor como no serviço sacerdotal, nem para somente servirmos aos irmãos, mas como escravos Dele. Isso é servir com o espírito ardente e fervoroso. As primeiras virtudes recomendadas são a misericórdia e o amor (vs. 8-9). A essência de tudo o que fazemos tem de ser o amor, pois isso é o sinal de que a vida de Deus em nós está chegando à maturidade. Paulo nos encoraja a amarmos cordialmente uns aos outros com amor fraternal (v. 10). Esse amor é sem hipocrisia (v. 9) e, com base nele, somos capacitados a compartilhar as necessidades dos santos e praticar a hospitalidade (v. 13). O amor nos habilita a dar prioridade às necessidades dos outros.

Quanto ao zelo, isso significa não sermos indulgentes ou preguiçosos no serviço ao Senhor (vs. 11). Quando somos fervorosos de espírito, atendemos com prontidão ao chamamento do Senhor, apresentando nosso corpo, e também renovando e transformando nossa mente. Gostaria de mencionar o testemunho de um irmão de Uganda, África, que recebeu do Senhor a comissão de cuidar de órfãos. Ele começou cuidando de dez e hoje possui cerca de trezentos órfãos sob seu encargo. Sabemos que esse tipo de serviço implica muitas despesas. Felizmente, um irmão brasileiro o ajudou, ofertando um valor substancial para suprir as necessidades do cuidado desses órfãos. Isso é a prática do amor! Esse testemunho serve de alerta para nós: precisamos nos preocupar mais com as necessidades das pessoas. Há outro testemunho sobre esse tema. Em Uberaba, uma família se dispôs a criar um instituto visando prestar tratamento de câncer gratuito para pessoas carentes em determinado hospital. Os irmãos dessa família levantaram fundos para investir nesse hospital.

O resultado foi precioso! As pessoas que ali se encontram hospitalizadas estão receptivas para a pregação do evangelho porque perceberam a preocupação e o cuidado dos irmãos com suas vidas. Em suma, se desejamos frutificar, devemos nos preocupar com as pessoas, estando sensíveis ao Espírito para que Ele nos direcione sobre o que fazer. Além disso, vamos compartilhar as necessidades dos santos, a saber, os que creem no Senhor. Quando estamos no espírito, temos misericórdia e empatia, por isso podemos nos alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram (v. 15). As experiências vivenciadas pelos que cooperam nas unidades BooKafé atestam que o lugar de oração é uma oportunidade para não sermos sábios aos nossos próprios olhos, mas para condescendermos com o que é humilde. Ali podemos orar pelas necessidades das pessoas, transmitir-lhes um pouco do amor de Deus e aprender a exercer misericórdia.

Quanto à nossa atitude em relação aos que nos perseguem, Paulo recomenda que nos esforcemos em fazer o bem perante todos os homens e manter a paz, no quanto depender de nós (vs. 19-21). Nesse aspecto, sigamos o exemplo do Senhor Jesus, que na cruz orou em favor daqueles que O crucificaram. Em Atos temos outro episódio semelhante: o apedrejamento de Estêvão, que intercedeu em favor das pessoas que o apedrejavam, dizendo: "Senhor, não lhes imputes este pecado!" (At 7:60b). Somente quando somos fervorosos de espírito a vida de Deus nos habilita alcançarmos esse padrão de viver cristão: amoroso e perdoador. Que isso nos torne vencedores na vinda do Senhor!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

Servir ao Senhor com alegria

Assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros (Rm 12:4-5)

Dt 11:13; Mc 10:45; At 20:19; Hb 6:10


Em Romanos 12:3 lemos: "Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um". Essa palavra nos adverte a não pensarmos de nós mesmos além do que convém, pois isso faz com que nos consideremos melhores que os outros. Esse é um grave erro, que infelizmente tem causado muitos problemas na igreja, como dissensões e desavenças. Isso ocorre quando não nos deixamos ser quebrantados pelo Senhor, ou seja, quando não negamos a vida da alma. Os problemas estão diante de nós para mostrar que precisamos nos arrepender e nos humilhar na presença do Senhor. Quando renunciamos a nós mesmos por amor aos irmãos, somos abençoados. Os versículos 4 e 5 mostram que somos membros do corpo de Cristo e que cada membro possui sua função. Aqui se trata do serviço no sentido de "diaconia", ou seja, o serviço à igreja, diretamente aos irmãos. No tribunal de Cristo, cada um receberá do Senhor conforme as suas obras. Assim, precisamos servir de acordo com a função que recebemos do Senhor. Quando identificamos qual é a nossa porção no corpo de Cristo, e somos fiéis a essa porção, servimos com alegria e nos tornamos mais úteis nas mãos do Senhor. Devemos aprender a cooperar em favor uns dos outros quando se trata dos serviços na igreja.

Como membros do corpo de Cristo, temos diferentes dons, segundo a graça que nos foi dada: profecia, ministério, ensino, exortação ou oferta de riquezas materiais (vs. 6-8). Há irmãos que possuem o dom de profecia, ou seja, falam por Deus. Quanto ao ministério, ou serviço, muitos irmãos possuem dons: como o de música, cozinha, recepção, crianças e jovens. Cada um desses serviços nós desempenhamos não para homens, mas como para o Senhor, por isso sejamos diligentes. Além disso, não devemos lidar com o serviço que prestamos como se fosse algo de nossa propriedade, mas envolver outros irmãos e estar abertos às melhorias, para sermos aperfeiçoados juntos. Há, ainda, irmãos e irmãs que ensinam, isto é, que reproduzem e transmitem o ensinamento dos apóstolos. Se você é alguém que tem o dom de ensinar, busque ter mais comunhão íntima com o Senhor, a ponto de Ele mesmo falar diretamente com você.

Muitos irmãos possuem o dom de ofertar financeiramente e exercem esse dom com liberalidade. Isso significa que ofertam com generosidade e sinceridade. Se você oferta, saiba que esses recursos estão salvando pessoas em toda a terra, até mesmo na Europa e na África. Muitos estão recebendo o evangelho através do BooKafé e da colportagem. Que sejamos fiéis em continuar ofertando ao Senhor, tanto riquezas materiais, como a nossa própria pessoa e dons!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)