quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

A obra de Cristo como nosso substituto

Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 5:1)

Jo 1:11; At 14:27; Rm 2:28-29; 3:1-10; 2 Co 11:3; Hb 10:19-20


No capítulo 2 de sua Epístola aos Romanos, Paulo mostra que o julgamento de Deus não é segundo o padrão moral e ético dos homens, mas segundo a verdade (vs, 1-3). Muitas vezes somos tentados a julgar essa ou aquela pessoa, mas o único que está em condições de julgar é Deus, pois Ele é a própria verdade e julga de forma imparcial (v. 11). Por essa razão, não deveríamos apontar os defeitos dos outros. Ao nos depararmos com uma situação que não é adequada, devemos orar ao Senhor para que Ele traga luz às pessoas envolvidas. Pelo poder do evangelho cremos que toda situação anormal pode ser restaurada à normalidade.

A partir do versículo 17 do mesmo capítulo, Paulo dirige a palavra especialmente aos judeus. Pelo fato de terem se apegado à lei de Moisés e às tradições, os judeus não receberam o Senhor quando Ele esteve na terra (Jo 1:11) e, mesmo após a ressurreição de Jesus, muitos ainda resistiam ao evangelho, razão pela qual essa porta foi aberta aos gentios (At 14:27). Hoje precisamos ter cuidado com a nossa situação espiritual: muitas vezes, com o passar do tempo, perdemos a simplicidade e pouco a pouco nos tornamos complicados (2 Co 11:3). Por isso, conforme os anos vão passando, precisamos pedir ao Senhor para nos manter simples. Além disso, Paulo nos mostra que o que realmente importa para o Senhor não é a aparência ou o simples conhecimento teórico, mas a realidade do que somos em nosso coração (Rm 2:28-29).

No capítulo 3, Paulo continua discorrendo sobre a vantagem que o povo judeu tinha sobre os demais povos. Uma grande vantagem é que eles tiveram, desde o Antigo Testamento, os profetas que traziam os mandamentos e as palavras da parte de Deus (v. 2). No entanto o que representava um benefício no início acabou se tornando um empecilho para que eles cressem nas palavras de Jesus, pois haviam se tornado orgulhosos como quem já sabia muita coisa. Esse também é um alerta para nós: jamais podemos deixar que o orgulho tome conta do nosso coração. A nossa atitude deve ser a mesma do nosso Senhor, que foi humilde e obediente em todas as circunstâncias (Fp 2:5-8). Paulo ainda nos mostra que tanto judeus quanto gentios estão debaixo do pecado e não há justo, nem um sequer (Rm 3:9-10). Por esse motivo, Deus nos proveu a salvação por meio de Seu Filho (v. 24)

Como pecadores, todos nós merecíamos a morte como forma de expiar os nossos pecados. Mas como poderíamos morrer e ainda ser úteis a Deus? Por esse motivo, Ele providenciou um substituto para o homem. No Antigo Testamento o pecador deveria se identificar com um animal que seria imolado e oferecido como sacrifício a Deus. Mas no Novo Testamento o próprio Cristo foi morto em nosso lugar para nos justificar. Também fomos santificados, isto é, separados de tudo o que é desse mundo (1 Co 6:11). Dessa forma, hoje podemos servir ao Senhor e ainda temos o livre acesso à presença de Deus no Santo dos Santos (Hb 10:19- 20). De nossa parte, bastou-nos crer com o coração e confessar com a boca para que recebêssemos a salvação (Rm 10:9, 13). Aleluia! Esse evangelho é maravilhoso!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)