quinta-feira, 29 de maio de 2014

A visão do tabernáculo

Muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! (Hb 9:14). Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus (1 Co 6:11)

Êx 25:8-9, 30-31, 40; 28:1; 30:1-8, 18-21


Deus mostrou a Moisés o modelo do tabernáculo, que seria o centro de adoração do povo de Israel (Êx 25:8-9, 40). Nele havia três partes ou compartimentos: o átrio, o Santo Lugar e Santo dos Santos. O átrio era a parte exterior, no qual havia altar do holocausto e a bacia de bronze. Quando os filhos de Israel traziam suas ofertas, os animais para sacrificar como holocausto, a oferta pacífica, a oferta pelo pecado etc, depois de imolados, eles eram colocados no todo ou em partes sobre o altar do holocausto, que ficava na entrada do átrio. A bacia de bronze estava um pouco mais à frente.

Quando um filho de Israel se apresentava diante de Deus, a primeira coisa que precisava fazer era resolver o problema do pecado. Para isso, ele levava um animal, impunha as mãos sobre ele e depois o entregava ao sacerdote, que o imolava perante o Senhor. Então os sacerdotes aspergiam o sangue ao redor do altar e depois preparavam o sacrifício de acordo com cada tipo de oferta.

Esse é um símbolo do sacrifício de Cristo a nosso favor, para resolver o problema de nossos pecados e nos reconciliar com Deus. Romanos 6:23 diz que "o salário do pecado é a morte"; Hebreus 9:22 diz que "quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão". Jamais poderíamos resolver essa questão por nós mesmos: nosso sangue não seria aceito porque somos pecadores e, mesmo que fosse aceito, teríamos de morrer. Como, então, o propósito de Deus seria cumprido? Louvado seja o Senhor, Ele a Si mesmo Se ofereceu como sacrifício a Deus e derramou Seu sangue para remissão de nossos pecados. Mediante Sua morte fomos reconciliados com Deus (Rm 5:10a; Cl 1:22)! Aleluia!

A bacia de bronze era para a purificação e santificação dos filhos de Israel. Nela os sacerdotes, representantes dos israelitas, lavavam-se para servir no tabernáculo (Êx 30:18-21). Portanto, para servir ao Senhor, depois de resolver a questão dos pecados no altar de holocausto, ainda era preciso purificar-se e lavar-se na bacia de bronze a fim de se santificar. Isso simboliza o lavar-se e santificar-se pela água da Palavra e do Espírito (1 Co 6:11). Uma vez cumpridos esses processos de purificação e santificação, os sacerdotes podiam servir no Santo Lugar, representando todos os filhos de Israel. No Santo Lugar, estavam a mesa dos pães da presença (Êx 25:30), o candelabro de ouro (v. 31) e o altar do incenso (30:1-8).

Para entrar no Santo Lugar eles tinham de passar pelo primeiro véu, também chamado de reposteiro. Havia cinco colunas com quatro entradas, nas quais se pendurava esse véu. Uma vez lá dentro, os sacerdotes podiam comer dos pães da proposição, ser iluminados pelo candelabro e oferecer incenso ao SENHOR.

Somos gratos a Deus porque o Senhor Jesus ofereceu a Si mesmo como oferta pelos nossos pecados para nos redimir. Por meio Dele, hoje, podemos servir a Deus e desfrutar do Senhor como nosso alimento, luz e incenso.

(PS: Palavra extraída do Alimento Diário)

Invocar o Senhor e negar a nós mesmos

Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará (Lc 9:23-24).

Gn 49:9, 11; Mt 21:1-11; Cl 3:16


Invocar o nome do Senhor nos introduz na esfera do Espírito, nos faz crescer na vida divina e receber o comissionamento de Deus. Apesar disso, muitos tomam essa prática apenas como um movimento. Invocar o nome do Senhor não deve ser uma doutrina nem uma prática acidental, ocasional, mas deve ser parte de nossa vida diária, como a nossa respiração. Precisamos cultivar o hábito de invocar sempre o precioso nome do Senhor.

Além do nome, precisamos da Palavra. Quando pregamos o evangelho, devemos ter um bom depósito da Palavra habitando ricamente em nós (CI 3:16). Quanto mais equipados com a Palavra, mais avançamos para o próximo estágio, que é o de profeta, isto é, de falar pelo Senhor. Exercendo essa função, a vida divina em nós irá crescer ainda mais e, por fim, seremos enviados pelo Senhor para outros lugares. Como resultado de pregar a Palavra, muitas pessoas serão salvas, e nós precisaremos cuidar delas e apascentá-las por meio de reuniões e visitas em suas casas. Dessa forma, estaremos exercendo a função e o ministério de apóstolo. Não queremos buscar a posição de apóstolos, mas, pelo crescimento da vida de Deus em nós buscar a função de um apóstolo.

Baseados na visão de Apocalipse 12, muitos têm se consagrado para levar o evangelho até a África e, assim, ajudar os filhos de Deus naquele continente a compor o filho varão e a se tomar vencedores. Na parte norte da África, porém, há vários países de língua árabe de difícil acesso. O Senhor levantou entre nós alguns irmãos que tomaram o encargo de traduzir os livros espirituais para o árabe e disseminar a Palavra nesses países, portanto devemos apoiá-los. Com a disseminação desses livros em árabe, quando chegar o momento oportuno, o Senhor abrirá as portas do evangelho nesses lugares.

Em Gênesis 49 vemos a bênção profética de Jacó para seus filhos. Nela vimos como um jumentinho pode se transformar em leão, ou seja, como pessoas teimosas e fortes em seu ser natural, como nós, podem se tomar reis que reinarão com Cristo, o Leão da tribo de Judá. Além de invocar o nome do Senhor e guardar a Sua Palavra, algo crucial para nosso crescimento e transformação, há outro item indispensável que é negar a nós mesmos, tomar a cruz e seguir o Senhor (Mt 16:24-25). Se nossa vida da alma não é eliminada, a vida divina não tem como crescer em nós e nos transformar. Todavia, quanto mais negarmos a nós mesmos, isto é, perdermos a vida da alma, mais a vida divina crescerá em nós, e mais úteis seremos ao Senhor (Mt 21:1-11). Que essa palavra possa surtir efeito em todos nós!

(PS: Palavra extraída do Alimento Diário)