quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Por amar-nos, o Senhor trabalha em nós

Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados (Ef 4:1)

Rm 8:17; 10:12; Ef 3:18-19; 4:13; 2 Pe 1:4


Ser cristão não é ficar na vitrine, como uma peça de decoração. O Senhor anseia trabalhar em nós! Ao invocarmos o Seu nome podemos experimentar Seu trabalho em nosso interior (Rm 10:12).

Quando o Senhor trabalha em nós, cada peculiaridade nossa é passada pela aprovação Dele. Por exemplo, em determinada ocasião nossa vestimenta pode não condizer com a realidade de um cristão, e você sente que algo está errado. Isso é Deus trabalhando em você. Se perseverarmos, um dia o Senhor dirá: "Esse é o resultado do meu trabalho".

Aquilo que não diz respeito ao Seu Filho em nós, o Senhor precisa aniquilar, especialmente a vida da alma. Antes éramos pessoas muito estranhas; porém, por meio de um corte aqui, outro ajuste ali, estamos sendo preparados para atingir a plena filiação (8:17). E, justamente porque o Senhor deseja que alcancemos a filiação, muito de nossa vida da alma tem sido eliminado por Ele. Contudo há ainda aqueles que teimosamente insistem em não se abrir para a operação do Senhor em suas vidas. Passam anos indo às conferências, mas não crescem na vida e natureza divinas porque não se rendem ao Senhor por completo (2 Pe 1:4). Não podemos discutir com o Senhor. Aquilo que não Lhe agrada em nós devemos permitir que Ele retire; precisamos render-nos logo ao Seu trabalhar em nossas vidas! Ele anseia que sejamos um verdadeiro cristão.

Para que sejamos equipados pelo Senhor, o livro de Efésios precisa ser aberto para nós. No capítulo 4, por exemplo, Paulo descreve a edificação do Corpo de Cristo. Nesse capítulo vemos que os ministros, constituídos com a vida de Deus, aperfeiçoam os santos para a obra do ministério, que resulta na edificação do Corpo de Cristo (vs. 11-12). O objetivo da edificação é que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade e à medida da estatura da plenitude de Cristo (v. 13), para que não mais sejamos como meninos (v. 14).

No capítulo 3 vemos que o amor de Deus é imensurável. Não há como medi-lo em sua altura, largura ou profundidade (vs. 18-19). Não há como definir O modo como Seu amor opera. Por isso, caso seja conveniente a Ele nos esculpir nas diversas áreas de nossa vida, não arrazoemos ou discutamos com Ele - é o amor! Apenas aceitemos a Sua determinação. Creia que vale a pena deixá-Lo no comando. Vamos render-nos imediatamente aos pés do Senhor e rogar para que Ele venha nos corrigir e nos ajustar de acordo com a Sua vontade. Louvado seja o Senhor!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)