A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo (Ef 3:8)
At 9:1-19; 2 Co 12:2-4
Após ter se encontrado com o Senhor no caminho para Damasco, Paulo (que ainda se chamava Saulo) permaneceu naquela cidade por três dias até que Ananias veio ao seu encontro (At 9:3-9). Por meio dele, Paulo recebeu uma comissão da parte de Deus, que o havia escolhido para levar o Seu nome aos gentios e reis, bem como aos filhos de Israel (v. 15). A Bíblia registra que, logo em seguida, após permanecer alguns dias com alguns discípulos em Damasco, ele começou a pregar nas sinagogas daquela cidade, falando de maneira bastante ousada (v. 20).
Tempos depois, passou pela experiência relatada em 2 Coríntios 12, quando ouviu palavras inefáveis no paraíso (vs. 2-4). Nessa passagem, ele se refere apenas a "um homem", mas a maneira como o apóstolo conduziu o relato nos leva a concluir que ele falava de si mesmo.
O apóstolo Paulo, nascido na tribo de Benjamim, foi instruído aos pés de Gamaliel, um respeitado fariseu e mestre do judaísmo, e era extremamente zeloso das tradições judaicas, avantajando-se a muitos da sua idade (At 22:3; GI 1:13). No entanto, apesar de ter virtudes humanas elevadas, ele não havia estado com os demais apóstolos e faltava-lhe o conhecimento da economia de Deus no Novo Testamento, sem o qual ele não poderia desempenhar adequadamente o seu ministério.
Por essa razão, após ter sido separado e chamado por Deus, Paulo precisou ainda receber revelação e ser preparado com as palavras do evangelho e com todo o conteúdo da economia neotestamentária de Deus. O conteúdo dessa revelação tão elevada foi registrado nas catorze epístolas que escreveu posteriormente, não apenas para o nosso conhecimento, mas principalmente para que, por meio delas, tenhamos hoje suprimento de vida.
(PS: palavra Extraída do Alimento Diário)