terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O evangelho da graça

No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! (Jo 1:29). Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado (1 Co 5:7)

Gn 3:7, 21; Lv 1:3-17; Rm 3:23


Além de Jesus, não havia ninguém apto a substituir-nos, pois todos os homens pecaram e careciam da glória de Deus (Rm 3:23). Por causa disso, no Antigo Testamento Deus fez uma provisão temporária por meio do sacrifício de animais para justificar o homem e evitar que este morresse.

Logo no início, em Gênesis, conseguimos ver essa provisão temporária. Depois de Adão e Eva desobedecerem a Deus, esconderam-se e fizeram das folhas de figueira vestimentas para cobrir a nudez (3:7). Deus, no entanto, quando foi ter com eles, substituiu aquela vestimenta por peles de animal (v. 21). Essa segunda veste é um símbolo da justificação. Para cobrir o homem com peles de animal, certamente esse animal morreu. Assim, temos uma figura de Cristo como o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1:29). Cristo é nossa verdadeira veste de justiça, conforme lemos em Gálatas 3:27: "Porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes". O sangue que esse animal derramou no jardim do Éden representa o sangue que Jesus derramou na cruz. A pele representa Cristo como nossa justiça hoje. Quando olha para nós, Deus não vê mais nossa nudez, e sim Cristo nos revestindo.

Tempos depois, na era da Lei, o sacrifício de animais tornou-se a maneira de o homem ser justificado. Quando o homem pecava, ele tinha de levar um animal ao tabernáculo. Se era uma pessoa de posses, poderia levar um novilho ou um carneiro (Lv 1:3-13). Se não, levaria uma pomba, ou mesmo uma rola. Em seguida, o ofertante, o pecador, punha a mão sobre o animal, identificando-se com ele, como que passando para ele seus pecados (vs. 14-17). Após a transferência do pecado, o próprio ofertante imolava o animal. Quando o animal morria, O sangue dele era derramado, indicando que, diante de Deus, era como se o pecador tivesse morrido e o sangue dele derramado. O sacerdote, por sua vez, aspergia o sangue ao redor do altar e colocava ali os pedaços do sacrifício para ser queimados, significando que sua pessoa era queimada. Quando aspirava a fumaça, Deus, por Sua vez, se agradava e se reconciliava com o pecador.

Para ser nossa real oferta pelo pecado, Cristo teve de vir, primeiramente, como descendente de Davi, como homem, para resolver o problema do pecado. Quando recebemos o Senhor Jesus, experimentamos Cristo como nosso substituto na cruz. Louvado seja o Senhor! Podemos orar: "Senhor Jesus! Nós pecamos e deveríamos morrer, mas, muitíssimo obrigado, ó Deus, por Tua provisão, substituindo-nos na cruz, concedendo-nos Teu perdão e graça! Amém!".

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)