segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Estabelecendo Prioridades

 Vimos, que Deus deve ser prioridade antes das pessoas e, segundo, que as pessoas vêm antes das coisas; agora veremos, em terceiro lugar, que o cônjuge deve vir antes dos filhos. Os filhos são herança de Deus (Sl 127:3), mas não devem ocupar o lugar do cônjuge; afinal, marido e mulher são um só (Gn 2:24). O maior bem que podemos fazer aos filhos é amar o cônjuge. Quando os pais vivem em harmonia, amor e fidelidade, os filhos sentem-se seguros e protegidos. A falência do casamento é um desastre na vida emocional e espiritual dos filhos.

 Em Quarto lugar, os filhos devem vir antes dos amigos. Os pais precisam investir tempo, cuidado e carinho na criação dos filhos. Os filhos são educados não apenas com palavras, mas, sobretudo, com exemplo. Eles precisam não apenas de presentes, mas de presença. A família merece o melhor do nosso tempo e atenção.

 Em quinto lugar, o cônjuge deve vir antes de si mesmo. O amor não é egoísta, mas altruísta. Nosso alvo no casamento não é apenas satisfazer a própria vontade, mas também agradar ao cônjuge.
Pensemos nisso, caro leitor, e tenhamos uma atitude que respeite esta ordem de prioridades.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário - Seção Desfrute)

Porque somos filhos de Deus, clamamos: “Aba, Pai!”

E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! (GI 4:6)

Sl 50:15, 89:26; Jr 33:3; Jo 20:17; Rm 8:15; Gl 4:6


Esta semana abordaremos o tema "O viver de um ministro da nova aliança". O apóstolo Paulo recebeu o conteúdo do ministério da nova aliança a partir das visões e revelações quando, em espírito, foi arrebatado ao terceiro céu (2 Co 12:1-4). As palavras que ouviu no terceiro céu eram inefáveis e inexprimíveis, mas foram registradas em suas epístolas, e o desejo de Deus é que possamos extrair vida dessas palavras. Por se tratar de uma visão celestial, os ministros da nova aliança precisam estar no espírito para compreendê-las e transmiti-las (1 Co 2:9-10,13-15; 2 Tm 2:2).

Vimos nas semanas anteriores que Deus Pai nos escolheu antes da fundação do mundo e nos predestinou para a filiação (Ef 1:4-5). A plena filiação consiste em sermos filhos de Deus maduros, isto é, ter condições de assumir a herança de nosso Pai. Até que isso ocorra, nosso relacionamento com Ele precisa crescer mais e mais. Podemos estreitar nossa comunhão com nosso Pai celestial, clamando: ''Aba, Pai!".

Tomando, por exemplo, nosso relacionamento com nossos pais, vemos que, quando crianças, ao chamar nosso pai ou mãe, não era nenhum enfado para eles ouvir essas palavras; pelo contrário, quanto mais chamávamos: "Papai!" ou "mamãe!", mais desejavam que repetíssemos. Ouvir-nos chamá-los assim lhes trazia muita alegria. Nosso Pai celestial também reage semelhantemente. Ele deseja que nos aproximemos Dele e O chamemos de Pai.

A experiência de chamar Deus de Pai para o apóstolo Paulo deve ter sido resultado das visões e revelações que ele recebeu do Senhor (2 Co 12:1-4). Isso deve ter marcado profundamente seu ser, de modo que ele mencionou essa questão em duas de suas epístolas (Rm 8:15; Gl 4:6). Ele viu que por meio da redenção de Cristo tivemos não apenas o perdão de pecados pelo Seu sangue precioso (Ef 1:7), mas também um novo nascimento, e nos tornamos filhos de Deus (Jo 1:13; 20:17). E, porque somos filhos de Deus, podemos sempre clamar: "Aba, Pai!".

À medida que nos aproximamos de nosso Pai, no espírito, e temos um relacionamento íntimo com Ele, nossa conduta e ações serão transformadas e não conseguiremos mais ser pessoas comuns e levianas. Fomos separados por Deus e agora temos um alvo: a plena filiação. Aleluia! Porque nascemos de Deus, podemos clamar: "Aba, Pai!".

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)