A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do SENHOR (Gn 4:26)
Gn 1:26, 28; 3:6, 23-24; Cl 1:28; 1 Ts 5:23; Hb 2:5-8
A pregação do evangelho do reino é o sinal decisivo para trazer o fim. Esse evangelho está relacionado ao que o Senhor determinou: que entregaria o governo do mundo que há de vir aos homens (Hb 2:5-8). Para tal, esse homem deve crescer espiritualmente, por meio da prática do evangelho do reino. Uma vez maduro, o Senhor lhe confiará o governo do mundo vindouro.
O governo do mundo de outrora era dos anjos. Lúcífer, o mais proeminente dentre eles, foi dotado por Deus de grandes habilidades para cumprir Sua vontade. Contudo seu orgulho o fez rebelar-se contra o Criador, seduzindo a terça parte dos anjos a fazer o mesmo (Ap 12:4). Diante disso, o Senhor o puniu. Então Deus criou Adão e deu-lhe a comissão de dominar sobre toda a terra (Gn 1:28). Mas o homem ficou incapacitado de fazê-lo devido ao pecado que nele entrou. Assim, todas as nações, até hoje, permanecem debaixo do governo de Satanás (Mt 4:8-9).
Deus não desistiu de Seu plano. Ao pregar o evangelho, conduzimos os homens a receber a obra redentora de Cristo. Ao ajudá-los a crescer e amadurecer espiritualmente, por meio do evangelho do reino, cooperamos com a formação de homens que governarão com Cristo o mundo que há de vir (C 1:28).
Diferentemente dos anjos, o homem foi criado com um corpo, uma alma e um espírito, segundo a imagem e semelhança de Deus (1 Ts 5:23; Gn 1:26). O corpo do homem foi criado a partir do pó da terra, sua alma e espírito foram resultados do sopro de Deus em suas narinas (2:7). Depois disso, o homem foi posto diante da árvore da vida para que, por meio de comer seu fruto, pudesse receber a vida divina. Desse modo, desenvolveria as três partes de seu espírito: comunhão, consciência e intuição, e cumpriria a vontade de Deus. Em vez disso, Adão comeu do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, fazendo com que a morte entrasse nele (v. 17; 3:6). Diante disso, Deus teve de expulsá-lo do jardim do Éden (vs. 23-24).
O homem, então, além de perder a presença de Deus, teve de laborar na terra para dela retirar seu sustento (vs. 17-19). Isso o levou a clamar por Deus (4:26). Aquela geração confessou com a boca: "Ó Senhor Deus, eu preciso de Ti". Invocar o nome do Senhor, portanto, é resultado de o homem perceber o quanto é fraco, frágil e mortal, e que precisa de Deus! É também a maneira mais singela para estar no espírito (1 Co 12:3). Embora invocar o nome do Senhor seja uma atitude simples, requer que o façamos com frequência. Quanto mais O invocamos, mais irrigados com a vida de Deus somos. Essa prática constante e saudável aumenta nossa comunhão com Deus e a toma mais íntima. Nossa consciência não se cauteriza, mas fica sensível para discernir o que agrada ou não a Deus, bem como nossa intuição fica habilitada para perceber a vontade de Deus.
(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)