sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

SIMPLESMENTE MUITO AMADOS

Os Escritos de João são verdadeiramente uma injeção de amor, comunhão e perseverança para nós cristãos. A forma doce e intensa que o apóstolo fala de como o amor de Deus se manifestou a nós por meio de Seu Filho Jesus é algo que realmente nos enche de vida e de alegria!

“(e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada), o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Cristo Jesus. Estas coisas, pois, vos escrevemos para que a nossa alegria seja completa.” 1Jo 1:1-4

Nascemos apenas com uma certeza, a morte. Vivíamos longe, errantes e inimigos de Deus. Incompletos, sem esperança e ainda tínhamos que lidar com um vazio do tamanho da eternidade em nosso interior, dia e noite, sem que nada desse mundo nos pudesse preencher. Que prisão! Escravos do espaço, do tempo, dos pecados e da morte! Paulo, ao final do capítulo 7 de Romanos exclama: desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo dessa morte?(v.24). Uma guerra constante em nosso interior, pois há em nós o querer o bem, porém muitas vezes nos pegamos fazendo exatamente aquilo que mais odiamos.
Além disso, dentro de nós uma busca por coisas eternas, viver mais, medo de envelhecer, conhecer mais, ser jovem para sempre, felicidade completa e duradoura... Por outro lado, facilmente, sujeitos às inconstâncias temporárias das nossas emoções, em vinte e quatro horas, capazes de oscilar da extrema alegria à depressão profunda! Quem me livrará do corpo dessa morte?
Diante desse cenário caótico, João vem e nos diz:
(e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada)

A vida eterna, incriada, nossa esperança, estava oculta no Pai de gerações em gerações. Profetas receberam a revelação de que tal vida estaria acessível a nós, mas não a concretização da promessa. Anjos anelam perscrutar esse mistério, Cristo em nós! Eis uma boa notícia: vida se manifestou! E em seguida, vemos que temos acesso não apenas a essa vida eterna em nós, mas podemos ter a presença de Deus e ter comunhão com Ele: Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Cristo Jesus. Pai? Sim, de pobres, errantes e inimigos, fomos feitos filhos de Deus! Podemos clamar a Deus: Aba Pai! Pai querido!
E como tal milagre aconteceu na nossa vida? Obras? Boa pessoa? Não! Bastou-nos crer! Que graça! Que amor! Que misericórdia! Diante de tão grande maravilha, como não nos entregarmos ao Senhor Jesus, dando-lhe nossa vida, negando a nós mesmos?

Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida; (Rm 5:10)

Estas coisas, pois, vos escrevemos para que a nossa alegria seja completa. 1Jo 1:4


Bom Dia!

(Texto enviado pela irmã Anna Martins)

A realidade do altar

Não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo Seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção (Hb 9:12)

Êx 29:10-12,15-21; Rm 5:6-11; Hb 9:22b


Conforme estudamos em séries passadas, encontramos na figura do tabernáculo vários sinais e figuras que indicam claramente o desejo de Deus para Seu povo. Enquanto o povo de Israel peregrinava pelo deserto, a adoração a Deus ocorria no tabernáculo, a habitação de Deus.

A Bíblia afirma que, sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados, razão pela qual existia na entrada do tabernáculo o altar do holocausto, com fogo constante para queimar as ofertas. Justo como Deus é, o correto seria o derramamento de sangue do próprio pecador. Contudo Deus também se mostra amoroso e, no mais profundo de Sua compaixão pelo homem, decretou em Sua lei que um animal morreria no lugar do pecador, e o sangue de um animal serviria para remissão dos pecados.

Assim, quando um israelita pecava, trazia ao altar touros, ovelhas ou pombas. Como forma de união do pecador com a oferta, o ofertante impunha as mãos sobre o animal, identificando-se com ele. Portanto, para ocorrer a expiação de pecados, era necessário o sacrifício de um animal, e seu sangue derramado ao redor do altar representava o sangue do pecador, sendo, também, aspergido para testemunho. Após o sacrifício, a carne do animal imolado era cortada em pedaços, colocada no altar e queimada até tornar-se cinzas. Durante esse processo, sem dúvida, uma fumaça subia, levando a Deus um aroma agradável. Aquele sacrifício O satisfazia, já que o pecado havia sido tratado, e, assim, um pecador se reconciliava com Ele.

Na nossa experiência, somos considerados imperfeitos e indignos de entrar no Santo Lugar e ter comunhão íntima com o Senhor. Por isso, em Romanos, vemos que é preciso que haja o sacrifício para alcançar a remissão dos pecados e transformar-se num servo de Deus. Sabedor de nossa condição, Deus preparou-nos um substituto. O Senhor Jesus veio como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Quando confessamos a morte do Senhor e reconhecemos que tudo o que Ele fez foi para nossa salvação, nossas transgressões são perdoadas. O altar do holocausto, portanto, representa a cruz, na qual Cristo morreu por nós quando ainda éramos pecadores.

Nós, que antes éramos inimigos, agora fomos reconciliados com Deus. O Senhor Jesus resolveu o problema de nossos pecados uma vez por todas! Não temos mais a necessidade de imolar um animal para nos substituir! O sacrifício de Cristo não se repete, é único, perfeito e eficaz! Aleluia!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)