sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A salvação do corpo

Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus (1 Jo 5:12-13)

Mt 16:21-23; Jo 20:19-22; 1 Co 15:51-54; Cl 3:2


A prática de negar a vida da alma, o ego, não tem por objetivo apenas melhorar o comportamento do homem. O fato de Deus ter colocado a eternidade em nosso coração significa que Ele desejava ter uma espécie de "recipiente" em nós que pudesse conter a vida eterna de Deus. Ao crermos no Filho de Deus, recebemos a vida eterna dentro de nós (1 Jo 5:20). Isso é maravilhoso!

Deus deseja que a vida eterna, que está em nosso espírito, influencie a nossa alma (mente, vontade e emoção), e a governe segundo a vontade de Deus. A mente, parte líder da alma, por mais capacidade que tenha, ainda é natural, corrompida e limitada. Para Deus contar conosco no mundo que há de vir, nossa alma precisa estar conectada e saturada com a vida eterna de Deus. Negar a si mesmo não é um sofrimento no sentido de tortura, mas uma santa barganha, é a permissão de nossa parte para a vida ilimitada de Deus fazer a Sua vontade em nós. A vida eterna, de ressurreição, tem o poder de extrapolar a mesquinhez de nossa vida da alma, nosso ego, e transformar-nos à imagem do Filho de Deus. Por meio dessa transformação, até mesmo a vida comum do lar entre marido e mulher, a vida social, familiar e de reuniões da igreja ganha mais "qualidade".

Porém é preciso ressaltar que isso só é possível quando vencemos nosso velho homem, ou seja, quando somos guiados pelo Espírito de Deus. Não vivemos mais como escravos das coisas da terra, mas pensamos e buscamos as coisas lá do alto (Mt 16:21-23; Cl 3:2). Na terra, o máximo que um engenheiro e um arquiteto conseguem fazer é um desenho nas dimensões que eles conhecem. No entanto a dimensão de Deus é a da fé, a celestial, onde temos toda sorte de bênção espiritual (Ef 1:3; 2 Co 5:7).

Por fim, Deus irá salvar também o nosso corpo. Por meio de Sua vida eterna, nosso corpo mortal, hoje cheio de fraquezas e doenças, ganhará outra forma no futuro, isto é, será substituído por outro sem limitações de tempo e espaço (1 Co 15:51-54). Esse corpo será como o que o Senhor recebeu após ressuscitar, um corpo de glória, sem restrições ao (Jo 20:19-22). o corpo de ressurreição que o Senhor Jesus ganhou já não era mais o corpo formado do pó de terra, e sim um corpo glorificado, ilimitado. Aleluia!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

A salvação da Alma

Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a salvação da alma (Hb 10:39lit.). Obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma (1 Pe 1:9)

Rm 5:10; 8:4-6; Fp 1:6; 1 Ts 5:23


O evangelho de Deus, a boa-nova, traz a salvação completa ao homem tripartido; primeiro ao seu espírito e, então, à sua alma e seu corpo (1 Ts 5:23).

A alma é a personalidade de cada um, é a nossa pessoa. Ela foi danificada pelo pecado e se tornou independente de Deus quando Adão e Eva ingeriram o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, no Éden (Gn 3:5; cf 2 Co 11:3). O homem que fora feito para ser governado pelo seu espírito, por meio da consciência, para fazer a vontade de Deus, passou a viver e ser controlado por sua própria alma totalmente alheia a Deus, a qual chamamos de vida da alma. Com uma alma assim, danificada, independente e insubmissa a Deus, como poderemos reinar no mundo que há de vir? Além da salvação do espírito, precisamos da salvação da nossa alma (1 Pe 1:9).

Em Romanos 8:6 lemos: "Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz". Quando colocamos a mente no Espírito, invocando o nome do Senhor Jesus com fé, nossa alma é mais salva e conseguimos seguir o Senhor por onde quer que Ele vá (Mt 16:24; Rm 5:10; Ap 14:4). Sempre que o fazemos, estamos negando a nós mesmos, nosso ego, nossa vida independente de Deus e cooperando com a salvação da nossa alma.

Sabemos que, em nossa experiência subjetiva, diária, as ações do velho homem, isto é, do nosso ser caído, ainda têm um poder latente com suas opiniões, preferências e vontade própria. Contudo, sempre que nos inclinamos para o Espírito, permitimos que Deus nos transforme e, dessa maneira, complete em nós a boa obra que começou no dia que cremos em Jesus (Fp 1:6).

Graças ao Senhor pela vida da igreja, onde somos cuidados por tutores e curadores, que, sob a orientação da Palavra, nos ajudam a cooperar com Deus nessa obra de transformação. Eles nos encorajam a viver mais no espírito e a negar a nós mesmos para passar da condição de "filho menor" para "filho maduro", isto é, herdeiros.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

Deus criou o homem

O espírito do homem é a lâmpada do SENHOR, a qual esquadrinha todo o mais íntimo do corpo (Pv 20:27). Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno (Dn 12:2)

Gn 2:7; Ec 3:11; Rm 8:29; 1 Co 9:16; Ap 11:15


A ocupação da terra por Satanás está entrelaçada a todos os governos das nações (Ap 12:9; 18:3; 20:3). Inimizades e conflitos têm origem nele, cujo objetivo é roubar, matar e destruir (Jo 10:10a). No entanto Deus não irá desistir da restauração da terra, e em breve o reino do mundo se tornará de nosso Senhor e do Seu Cristo, que reinará pelos séculos dos séculos (Ap 11:15). Nesse propósito, o homem é extremamente importante.

Ao criar o homem, Deus poderia tê-lo feito com uma só palavra de Sua boca, todavia o fez de maneira diferente dos anjos e de qualquer outra criatura. O homem foi criado de maneira muito especial: primeiramente Deus formou o corpo humano do pó da terra, então lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, algo que saiu de Si mesmo, e o homem passou a ser alma vivente (Gn 2:7). A expressão "fôlego de vida" em Gênesis 2:7 é a mesma traduzida para "espírito do homem" em Provérbios 20:27, isto é, neshamah no idioma hebraico. Logo, o sopro de Deus, o fôlego de vida que entrou no homem, é o espírito humano, criado para receber a vida eterna.

Em Eclesiastes 3:11 lemos: "Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem". Essa "eternidade" deve ser o "espírito do homem", algo do próprio Deus dentro do homem. Mesmo aqueles que ainda não creram no evangelho têm dentro de si a eternidade. Portanto, embora o corpo humano morra e volte ao pó, o espírito do homem, por ser eterno, não morre. Mas como saber qual destino nosso espírito terá na eternidade? Isso depende de sua escolha hoje: a vida eterna com Deus ou o horror eterno. Em Daniel 12:2 lemos: "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno". Essa passagem da Bíblia nos mostra a importância de pregarmos o evangelho (Mt 28:18-20; 1 Co 9:16), pois o que está "em jogo" é o destino eterno das pessoas.

Para livrar o homem do horror eterno, Jesus, sendo o Filho unigênito de Deus, tornou-se homem, morreu, ressuscitou, para ser o primogênito entre muitos irmãos e conduzir muitos filhos de Deus à glória (Rm 8:29; Hb 2:10-11). Ele nos preparou uma salvação completa e nos mostrou qual destino escolher: a glória!

Precisamos apressar-nos para salvar nossos amigos, vizinhos, parentes, e transportá-los do horror eterno para a vida eterna, levando-os a confessar com a boca a Jesus como Senhor e a crer com o coração que Deus O ressuscitou dentre os mortos, pois todo aquele que crê não será confundido e todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Rm 10:10-11, 13-14). Essa é a salvação do espírito.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)