segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Simplicidade para desfrutar do Senhor

Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fp 3:14)

Fp 3:13; 1 Pe 1:6-7


Nesta semana veremos a importância do funcionamento normal de cada membro no corpo de Cristo, para cumprir a vontade de Deus. Mas, primeiramente, gostaria de compartilhar uma experiência pessoal. Há tempos, realizamos, anualmente, duas conferências internacionais na Estância Árvore da Vida, em Sumaré, São Paulo. Por conta da falta de feriado no meio da semana do último mês de setembro, infelizmente muitos irmãos não puderam estar presentes na conferência. Ali, houve muita liberdade do Espírito Santo, o que me alegrou bastante.

Contudo sofri restrições ao ministrar as mensagens por estar com a saúde debilitada. Fui hospitalizado e, após uma ligeira melhora, fui liberado do hospital. Enquanto eu falava pelo Senhor na conferência, meu corpo era revigorado, mas, ao término das mensagens, eu me sentia fisicamente desgastado. Após a conferência, novamente fui hospitalizado devido a uma constante baixa do índice de hemoglobina. Aquilo me trouxe acentuada apatia e falta de disposição para me alimentar. Mas o Senhor operou um milagre em minha vida! Comecei a invocar o nome do Senhor com mais realidade, crendo na cura que Ele já tinha me dado, ainda que aos olhos humanos a possibilidade de cura parecesse remota. Assim, a disposição de me alimentar melhorava a cada dia! Agora estou motivado a viver enquanto o Senhor me der fôlego! Creio que Ele curou não só meu corpo, mas todo o meu ser tripartido! Aleluia! Todos nós sofreremos em vários aspectos: físico, psicológico e espiritualmente. No entanto não devemos nos queixar, mas encarar as dificuldades como oportunidades dadas pelo Senhor para nos amadurecer. O Senhor conhece cada uma de nossas necessidades.

Diante disso, tenhamos uma vida plena no presente. Não vamos nos deixar paralisar pelo passado. Paulo dizia: "Esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão" (Fp 3:13). Isso mostra que, embora as experiências do passado façam parte do nosso legado, não devemos nos apegar a elas. Não devemos nos apegar nem mesmo à forma que a igreja tinha no passado. Certa vez, ao ser questionado sobre como ter sucesso, uma pessoa bem-sucedida respondeu que o segredo era não ter medo de errar mais que os outros, mas, sobretudo, aprender com os próprios erros. Algumas de nossas experiências são perdas e derrotas, porém não temamos errar, pois pior que isso é não fazer nada. Devemos tentar e nunca desistir. Ao superar minha enfermidade, concluí que viver é realmente gratificante. Não percamos mais tempo murmurando, mas mudemos de atitude, valorizando os feitos de Deus em nossa vida! Os casados, por exemplo, devem valorizar o cônjuge. Deus os colocou juntos para aprenderem, um com o outro, lições sob a luz divina.

Além disso, sejamos simples. Simplicidade não é sinônimo de ingenuidade, mas é ser descomplicado. Por muito tempo adquirimos muito conhecimento doutrinário no viver da igreja e, consequentemente, nos tornamos complicados. A religião nos torna complicados porque nos incita a viver pela mente; logo, arrazoamos. Entretanto o genuíno viver da igreja nos leva ao espírito. Ao invocar o nome do Senhor, nós nos esvaziamos das complicações, tocamos na vida de Deus e somos aperfeiçoados. Louvado seja o Senhor!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

Da justificação à glória de Deus

Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas (1 Pe 1:2). Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou (Rm 8:29-30).

Rm 1:17; 9:16; 10:13; 12:3; Hb 4:16


Nenhum filho de Deus deve se gabar e pensar de si mesmo além do que convém (Rm 12:3), em especial aqueles que estão há mais tempo na vida da igreja. Deus é quem determina tudo: Ele tem misericórdia de quem quer ter misericórdia e usa a quem Ele quer usar (9:16). Todavia isso não significa que devemos ser passivos, muito menos fatalistas. Cabe a nós aplicar o coração para buscar a misericórdia do Senhor (Hb 4:16). Cabe a nós também buscar o Senhor para ter uma mente renovada, sempre exercitando o espírito, e ter um serviço inovador, cheio da vida divina.

Precisamos de um entendimento correto com relação à predestinação do homem. Por um lado, Deus é Deus, e de antemão escolhe quem deseja. Por outro ângulo, Ele o faz baseado no que somos. Por ser Deus, Ele sabe o que desejamos e o que iremos fazer (1 Pe 1:2). Por isso não podemos culpar a Deus pelas nossas escolhas ou por quaisquer situações negativas pelas quais passamos; antes, devemos olhar para nossa própria condição e assumir a responsabilidade das consequências do que decidimos e fazemos, nos arrepender e buscar a Deus. A salvação apresentada no livro de Romanos é grandiosa. O Senhor Jesus é o Primogênito entre muitos irmãos e está nos conduzindo desde a justificação até à glorificação (Rm 8:29-30). Sabedor disso, Paulo tinha um desespero em querer salvar os judeus, seus compatriotas, pois eles rejeitavam o evangelho de Deus, e queriam se justificar pelas obras, esforçando-se em cumprir a lei.

No entanto, segundo o evangelho de Deus, para ser justificado é preciso crer no Senhor Jesus. Deus não poupou Seu único Filho; antes, por todos nós O deu gratuitamente, a fim de que fôssemos justificados por Sua graça, mediante a redenção que há em Cristo (3:24). Agora, Deus espera que nós O recebamos pela fé (5:1). Esse é o evangelho de Deus; não é complexo como subir ao Himalaia nem exige penitência para alcançar algo pelos próprios méritos. Não! É bem simples! Basta crer com o coração para a justiça e confessar com a boca a respeito da salvação para ser justificado (10:9-10). Damos graças ao Senhor, pois Ele depositou em nossa" conta celestial" um valor que não conseguimos medir. Esse valor chama-se a salvação completa. Quão grande é essa salvação! Para abrir esse "cofre", não é necessário um algoritmo nem mesmo uma sequência lógica de raciocínios. A senha é simples: “Ó Senhor Jesus!". A Palavra de Deus garante que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (v. 13).

Até a segunda vinda de Cristo, a manifestação do reino, devemos usar nossa "senha" para usufruir a riqueza que o evangelho de Deus traz para todos nós! Louvado seja o Senhor!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

Envelhecimento espiritual

Servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra (Rm 7:6b)

Rm 9:16; 1 Co 10:13; Ef 2:8; Cl 2:8


O povo judeu, a nação que Deus escolheu na antiga aliança, rejeitou Cristo como o Filho do Deus vivo, como Salvador. Esse era o motivo do desespero de Paulo: por mais que os judeus tivessem o histórico de ser descendentes dos patriarcas e ancestrais do próprio Cristo, Paulo sabia que não era pela "boa intenção" e pelo esforço humano que eles seriam salvos; antes, a salvação de Deus é algo gratuito, proveniente da Sua misericórdia e graça (Rm 9:16; Ef 2:8).

Essa experiência do povo judeu serve de advertência e exemplo para nós (1 Co 10:11). Não devemos ficar apegados a experiências passadas, a conceitos tradicionais, nem mesmo à nossa obstinação natural. Essas coisas causam o nosso envelhecimento espiritual e criam nossa própria religião. Por essa razão, na vida da igreja, sem exceção, todos devemos retomar à simplicidade, invocando o nome do Senhor para estar no Espírito (2 Co 11:3). Se estivermos nessa esfera de simplicidade, quando os encargos forem promovidos, seguiremos sem nenhuma resistência. Não seremos um empecilho, mas um canal onde o evangelho de Deus tem caminho para o avanço do Senhor e de Sua obra.

Devemos orar ao Senhor para que Ele descontamine nosso ser e liberte-nos de nossa própria religião, conceitos e tradição (Mt 15:6b; Cl 2:8). Temos de mudar de atitude e exercitar mais nosso espírito, invocando o nome do Senhor. o resultado será uma vida da igreja cheia de realidade, novidade e alegria.

Temos a pregação do evangelho do reino, as reuniões de grupo familiar e demais encontros na vida da igreja para mudar nossa atitude. Que possamos praticar tudo isso, como foi abordado nesta semana, em nosso espírito, no Santo dos Santos, onde temos todas as riquezas de Deus e a novidade de espírito (Rm 10:12; 7:6).

Podemos fazer esta oração: "Senhor Jesus, vem me limpar. Não quero fazer as coisas sob o efeito de minha própria religião; antes, quero estar no espírito e seguir Teu Espírito, invocando Teu rico nome, ó Senhor Jesus!".

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)