sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A glória dos filhos de Deus

O Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar (1 Pe 5:10)

Rm 8:2, 18-22, 24-25


Fomos salvos pela morte e pela vida de Cristo. Por um lado, Sua morte redentora providenciou o perdão dos pecados; por outro, a lei do espírito da vida nos libertou da lei do pecado e da morte (Rm 5:10; 8:2). Tudo no evangelho de Deus é favorável a que sejamos vencedores. Não precisamos mais viver derrotados pela lei do pecado e da morte, quando cremos na libertação que já recebemos pela lei do espírito da vida. É possível vivenciar essa palavra, porque essa é a promessa de Deus para nós. Por isso, temos esperança, e essa esperança nos dá muita alegria.

A esperança não se baseia no que vemos, mas no que cremos (8:24-25). Mesmo quando ainda não vemos as mudanças que desejamos, seja na igreja, em nosso lar, ou em nossa pessoa, não abrimos mão da esperança, porque cremos no poder do evangelho de Deus. A ênfase dessa esperança é a plena filiação, que significa alcançarmos a maturidade como filhos de Deus. Nesse processo de amadurecimento, cada filho de Deus passa pelos sofrimentos necessários que podem ser visíveis no tempo presente, mas que nada são quando comparados com a glória a ser revelada em nós no porvir (vs. 18-22). Mesmo padecendo sofrimentos e não vendo a glória, podemos estar alegres, pois cremos na promessa da plena filiação. Essa é a nossa esperança da glória.

Não apenas a criação de Deus geme e suporta angústias até agora, "mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo" (v. 23). Isso significa que ao olharmos para a nossa condição e para a glória que buscamos alcançar, ficamos sem palavras diante de Deus. Não temos outra reação senão gemer em nosso íntimo, invocando: "Ó Senhor! Como sou difícil!". Invocar o nome do Senhor é a expressão desse gemido, que também expressa o sentimento de arrependimento. Invocamos o Senhor porque cremos em Seu poder; invocamos Seu nome porque isso nos dá esperança: “Ó Senhor! Ó Senhor! Creio em Ti! Estou avançando e um dia a glória vai se manifestar em mim!".

É reconfortante saber que quando gememos dessa maneira, invocando o Senhor, não estamos sozinhos, mas o Espírito Santo, o Consolador, intercede por nós: "Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis" (Rm 8:26). Enquanto nos arrependemos e gememos pela nossa condição, por termos esperança em Deus, o Espírito Santo geme conosco e intercede por nós sobremaneira. Esses gemidos são inexprimíveis. Enquanto clamamos: “Ó Senhor!", o Espírito Santo clama em nosso favor: “Ó Deus!" e, por meio do Espírito, Deus opera, conformando-nos à imagem do Seu Filho. Esse é o resultado real de invocar o nome do Senhor. A questão é se cremos ou não nessa promessa.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)