terça-feira, 3 de junho de 2014

A experiência no Santo Lugar e no Santo dos Santos

E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito (2 Co 3:18). Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus (Hb 10:19).

Êx 25:10-22; 40:26; Lv 16:12; 1 Pe 2:9; Ap 5:8; 8:4


Em nossa aplicação e experiência do tabernáculo, primeiro passamos pelo altar do holocausto, que representa a cruz de Cristo, e pela bacia de bronze, que prefigura o lavar do Espírito Santo. Isso nos qualifica a entrar no Santo Lugar para servir a Deus. Ali desfrutamos a luz, o alimento do Senhor e as orações que fazemos a Ele. Que essa seja nossa experiência em qualquer dia e a qualquer hora, não apenas em dias especiais.
No Antigo Testamento, o Senhor determinou que apenas a casa de Arão servisse no Santo Lugar. Hoje, porém, todos somos parte do sacerdócio real e nação santa (1 Pe 2:9).

No Santo Lugar, temos o candelabro de ouro, que representa a luz da Palavra de Deus, e a mesa dos pães da proposição, que prefigura o Senhor como nosso alimento e também nossa experiência da mesa do Senhor todas as semanas. No tabernáculo tínhamos doze pães e taças sobre a mesa de ouro (Lv 24:5-6; Êx 37:16). Hoje, sobre a mesa do Senhor, temos um pão e um cálice. Embora sejamos muitos, somos unicamente um pão (1 Co 10:17). Louvado seja o Senhor, agora estamos todos em um só Corpo. Primeiro passamos pela luz do candelabro para, depois, desfrutar os pães que estão sobre a mesa e o cálice da bênção que transborda.
Diante do véu, havia ainda um terceiro item: o altar de ouro do incenso bem no centro do tabernáculo (Êx 40:26), que simboliza as nossas orações ao Senhor (cf. Ap 5:8; 8:3-4). O fogo para queimar o incenso do altar de ouro vinha do altar de bronze do átrio (cf. Lv 16:12).

Precisamos ter o hábito de ir ao altar de ouro para oferecer o incenso ao Senhor, isto é, despender mais tempo em oração a Ele. Quando a fumaça do incenso sobe, nossas orações também sobem ao Senhor. Deus, então, aspira a fumaça e fica satisfeito, pois há Cristo nela, e nós também ficamos satisfeitos.Além do Santo Lugar, havia um lugar mais interior no tabernáculo, o Santo dos Santos, também chamado de Lugar Santíssimo, onde apenas o sumo sacerdote podia ir uma vez ao ano (Hb 9:7). Entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos havia quatro colunas, onde se pendurava um véu, uma cortina. Atrás desse segundo véu ficava a arca da aliança, ou arca do testemunho. Ali era o lugar onde Deus se avistava com o homem (Êx 25:10-22).
O véu que isolava o Santo dos Santos do Santo Lugar tinha sobre si figuras de querubins bordadas. Ele era de uma só peça e foi posto sobre quatro colunas, preso por colchetes (Êx 26:33). Ninguém podia entrar no Santo dos Santos, exceto Moisés, que poderia entrar a qualquer momento, e o sumo sacerdote uma vez por ano. Os querubins representam a santidade de Deus. Somente quem era santo podia entrar no Santo dos Santos. Deus exigia não só que o problema do pecado fosse resolvido, como também que os sacerdotes fossem santos.

Hoje o Santo dos Santos é o nosso espírito, onde habita o Espírito de Deus. Além disso, pelo sangue de Jesus, podemos "entrar" com intrepidez no Santo dos Santos. Isso tudo é para nos encorajar a ter o hábito de "ir além do véu" (Hb 6:18-20), isto é, nos voltar ao espírito, a fim de nos reconciliar com Deus mais profundamente em nosso serviço a Ele (2 Co 5:20) e desfrutar de Sua presença gloriosa. Aleluia!

(PS: Palavra extraída do Alimento Diário)

A prática do partir do pão e o seu significado

Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo? (1 Co 10:16). Que darei ao SENHOR por todos os seus benefícios para comigo? Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do SENHOR (Sl 116:12-13).

Êx 37:16; 1 Co 10:16-17; 1 Jo 1:7


Na mesa dos pães da presença no Santo Lugar do tabernáculo, havia dois itens: os cálices pequenos, ou galhetas (Êx 37:16), e os pães. Esse é um símbolo da mesa do Senhor, quando partimos o pão e nos lembramos de tudo o que Ele fez por nós. O cálice nos lembra do cálice da amargura, que o Senhor Jesus tomou por nós para que tomássemos o cálice da bênção.

A cada primeiro dia da semana, temos a mesa do Senhor em memória Dele. Na mesa temos um pão, que é partido para alimentar a todos, representando que, embora sejamos muitos membros do Corpo de Cristo, somos um só pão (1 Co 10:17). Todos fazemos parte desse pão que foi partido. Temos também o vinho, que representa Seu sangue, para purificação de nossos pecados. Louvado seja o Senhor, isso é o que nós desfrutamos todos os domingos ao partir o pão e tomar o cálice. O Senhor Jesus sofreu muito ao morrer na cruz, para que nós pudéssemos desfrutar Dele com um coração alegre e cheio de gratidão.

Que maravilhosa redenção encontramos no Senhor! Por meio do Seu sangue precioso, somos purificados de todos os nossos pecados (1 Jo 1:7) e, por meio de Sua redenção, desfrutamos o pão e o cálice. Ele foi partido por nós para que pudéssemos nos alimentar e ser fortalecidos com Sua vida. Quanto mais comemos de Cristo, mais nos tomamos um com Ele e com os irmãos! O Senhor Jesus tomou o cálice da ira (Jr 25:15); nós tomamos o cálice da bênção (1 Co 10:16). Quão preciosa é a mesa do Senhor! Ao participar dela, temos um sentimento de eterna gratidão.

(PS: Palavra extraída do Alimento Diário)