sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Cristo, nosso novo marido

O teu Criador é o teu marido; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor; ele é chamado o Deus de toda a terra (Is 54:5)

Gn 2:9, 16-17; Jr 3:1; Rm 7:1-6


O capítulo 7 de Romanos começa fazendo a analogia da nossa experiência cristã com o casamento: "Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal" (v. 2). Essa mulher representa o ser humano, criado por Deus, e o marido dela é o velho homem, a velha natureza caída que o escraviza.

Originalmente, Deus criou o homem para que estivesse unido a Ele de modo permanente. Ainda no jardim do Éden, Deus colocou três tipos de árvore para alimentar o homem, dando a ele o livre direito de escolha. Em todo o jardim havia árvores frutíferas que poderiam alimentá-lo, e no meio do jardim duas árvores: a árvore da vida, que representa o suprimento de vida divina para o espírito humano, e a árvore do conhecimento do bem e do mal que lhes causaria morte espiritual (Gn 2:9, 16-17). Deus desejava que o homem criado por Ele comesse da árvore da vida, isto é, O escolhesse como sua vida. Ao dar ouvidos às palavras da serpente, a mulher foi enganada e junto com o homem comeu do fruto que não deveriam comer; sua alma foi corrompida e eles se tornaram conhecedores do bem e do mal. Com isso, pouco a pouco a humanidade desenvolveu um viver independente de Deus, sendo escravizada pelo velho homem.

Nos livros do Antigo Testamento, quando Deus se refere ao Seu povo, frequentemente vemos a figura do marido e da esposa (Is 54:5; Jr 3:1). No entanto inúmeras vezes o povo se apartou de seu Deus e se envolveu com ídolos, e estes, aos olhos Dele, eram como "outros maridos", simbolizando o velho homem.

Antes de conhecer o Senhor Jesus, nós também permanecíamos ligados a esse "velho marido". No entanto, quando Cristo foi crucificado, nosso velho homem foi crucificado com Ele, e, uma vez morto, estamos libertos daquele antigo casamento, para viver para o novo marido, que é Cristo (Rm 7:3-4). Aleluia! Com a vinda de Cristo, por meio de Sua morte e ressurreição, as ordenanças da lei na forma de letra se tornaram caducas. Hoje podemos servir a Deus em novidade de vida (v. 6).

Louvamos o Senhor porque Ele manteve o Seu propósito de se unir ao homem e, por meio de Seu Filho, veio nos resgatar desse vínculo com o velho homem. Pela obra de Cristo, fomos libertos daquela união e podemos estar unidos ao "novo marido". Quando cremos e recebemos a vida de Deus, esse fato se tornou nossa realidade; unimo-nos a Cristo! Porém ainda precisamos diariamente escolher exercitar o nosso espírito, a fim de permanecermos unidos ao Senhor e vivermos em novidade de vida.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)