sexta-feira, 7 de março de 2014

A restauração da prática de invocar o nome do Senhor

Darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do SENHOR e o sirvam de comum acordo (Sl 3:9)

Rm 6:4; Rm 7:6


A prática de invocar o nome do Senhor foi restaurada, na história recente da igreja, em meados da década de 60, nos Estados Unidos. Naquela época, um servo de Deus teve um anelo: que todos os que buscavam o Senhor se congregassem em um só lugar, não importando sua origem doutrinária, se fundamentalista ou pentecostal. Ele esperava que todos pudessem se reunir no mesmo lugar, praticando a unidade da igreja. Por isso alugou um grande salão de reuniões na cidade de Los Angeles.

Era muito difícil naquela época que irmãos de grupos diferentes se reunissem e permanecessem juntos. Cada um tinha suas próprias práticas e não tolerava uma conduta diferente. Dessa maneira, havia muitos conflitos e muitos se retiravam dessas reuniões.

As reuniões conduzidas pelo servo do Senhor em Los Angeles eram feitas em frente ao batistério. Após ministrar a Palavra, havia orações e, se alguém desejasse ser batizado, o batistério era descoberto e utilizado na mesma oportunidade. Por causa do impacto da palavra ministrada naqueles dias, muitos irmãos que haviam sido batizados anteriormente por aspersão sentiram a necessidade de se batizar por imersão, para que experimentassem o sepultamento do velho homem.

Certo dia, porém, durante o ministério da Palavra, um irmão simplesmente entrou no batistério, sentindo-se desesperado por sua condição espiritual. Ele já havia sido batizado antes, mas se sentia velho espiritualmente.

Sabemos que o batismo é representado pela travessia do Mar Vermelho, pois por meio dele morremos para o mundo, de uma vez por todas, e nascemos para Deus. Porém, mesmo após ter a vida consagrada ao Senhor, podemos envelhecer. Então o Senhor revelou que, depois de cruzarmos o Mar Vermelho, ainda temos de cruzar o rio Jordão. Nem todos que saíram do Egito entraram em Canaã. Muitos dos filhos de Israel caíram no deserto por causa de sua incredulidade. Somente a nova geração, salvo Josué e Calebe, pôde atravessar o rio Jordão, para desfrutar da novidade em Canaã. Isso significa que cruzar o rio Jordão representa enterrar a velharia, negar a vida da alma e deixar as coisas antigas para trás, a fim de desfrutar da novidade de vida e servir a Deus em novidade de espírito (Rm 6:4; 7:6).

Naquela ocasião, ao ver o irmão dentro do batistério dizendo que se sentia velho espiritualmente, o servo de Deus ficou preocupado, pois sabia que não poderia batizá-lo novamente. Então perguntou: “Ó Senhor, o que devo fazer?" E repetiu várias vezes: “Ó Senhor! Ó Senhor!" Ele estava invocando o nome do Senhor, sem perceber, por conta da situação de desespero em que se encontrava aquele irmão. Então todos ali foram tomados do mesmo sentimento e começaram a invocar: “Ó Senhor! Ó Senhor Jesus!".

Foi assim que passaram a invocar o nome do Senhor. No início, a prática ainda soava um pouco mecânica, com os irmãos marchando e falando: “Ó Senhor! Amém! Aleluia!", mas pouco a pouco o Espírito conduziu a igreja a invocar o nome do Senhor de maneira mais espontânea.

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