quarta-feira, 30 de abril de 2014

Não há salvação em nenhum outro Nome

E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At 4:12).

JI 2:28-32; At 2:42-47


No dia de Pentecostes, quando os cento e vinte galileus começaram a falar em outras línguas, alguns zombavam e diziam que aqueles homens estavam embriagados (At 2:13). As palavras faladas por eles, no entanto, eram direcionadas a cada um dos que estavam ali. Então Pedro levantou-se e, erguendo a voz, os advertiu dizendo que eles não estavam embriagados de vinho, mas, sim, cheios do Espírito Santo, em cumprimento à profecia de Joel: "E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; [ ... ] todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (Jl 2:28-32a).

O mais importante, contudo, para que alguém seja salvo, segundo o que lemos em Joel, não é o derramamento exterior do Espírito que se manifesta na forma de profecias, visões e sonhos, mas sim a salvação que todos os que invocam o nome do Senhor recebem. Deus deseja que Seu povo invoque o nome do Senhor Jesus, pois assim Seu Espírito entra neles e traz salvação (At 2:21).

Naquele dia, pelo operar do Espírito, quase três mil pessoas foram salvas em Jerusalém (v. 41) e começaram a invocar o nome do Senhor. Os convertidos passaram a reunir-se de casa em casa, tendo comunhão no ensinamento dos apóstolos, partindo o pão e orando. Dessa maneira, eles manifestavam grande alegria e contavam com a simpatia de todo o povo (vs. 42-47). Posteriormente, o número de irmãos subiu a quase cinco mil homens (4:4), o que nos leva a concluir que o nome do Senhor Jesus passou a ser invocado em muitas casas. Além disso, todos os que creram, não somente em Jerusalém, como também em outros lugares, passaram a ser identificados por invocar o nome do Senhor (9:21; 1 Co 1:2).

Nós, que cremos no Senhor, sentimos a necessidade de invocá-Lo a todo momento, pois sabemos que somente nesse nome há salvação (At 4:12).

(PS: Palavra extraída do Alimento Diário)

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Revestidos do Espírito para a pregação do evangelho

Isto [Jesus] disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado (Jo 7:39). Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra (At 1:8).

At 2:1-24, 36


Vimos ontem que o Senhor, por meio do derramamento do Espírito, capacitou Seus discípulos a pregar o evangelho em Jerusalém, no dia de Pentecostes. Os que estavam em Jerusalém naqueles dias eram pessoas que, por certo, queriam cumprir o que Deus havia ordenado com respeito à celebração das festas anuais (Dt 16:16). Esse grupo era composto de judeus e prosélitos bem-sucedidos vindos do exterior, e de judeus de Jerusalém, que haviam crucificado o Senhor cinquenta dias antes. Embora os discípulos tivessem limitação cultural e número insuficiente para alcançar toda a terra, seu desejo era ajudar todos os moradores de Jerusalém a invocar o nome do Senhor e a crer que Deus O ressuscitou e O fez Senhor e Cristo (At 2:21-24, 36).

A Bíblia nos relata que os cento e vinte galileus permaneceram unânimes em oração durante vários dias, esperando ser revestidos de poder do alto, isto é, que o Espírito Santo fosse derramado sobre eles, conforme prometido (Lc 24:49; At 1:4). Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, "todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem" (2:4). Isso é exatamente o cumprimento da promessa segundo a qual seriam capacitados a falar em outras línguas para pregar o evangelho, pois naquele momento esse dom foi necessário devido à limitação cultural daqueles irmãos e às diferentes nacionalidades das pessoas que ali se encontravam (vs. 5-6, 8-11).

Os discípulos ficaram cheios do Espírito Santo e experimentaram o aspecto exterior do Espírito, revestidos com Seu poder para pregar o evangelho. Contudo ainda temos o aspecto interior do Espírito, que todos nós experimentamos quando cremos no Senhor Jesus. Ao crermos recebemos O Espírito em nosso espírito (Jo 1:12; 7:39). Esse Espírito é também chamado de Espírito da realidade, o qual inclui não apenas o Espírito Santo, como também o Pai e o Filho (veremos isto com detalhes posteriormente). Como O Espírito, o Senhor está sempre conosco (14:16-18)! Podemos a todo momento nos encher desse Espírito, invocando o nome do Senhor! Aleluia!

(PS: Palavra extraída do Alimento Diário)

terça-feira, 22 de abril de 2014

Invocar o nome do Senhor nos salva

E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (At 2:21)

At 1:8,12-14; 2:1-4


O tema que desenvolveremos nesta semana é baseado na palavra falada pelo apóstolo Pedro no dia de Pentecostes, segundo a citação do profeta Joel: "Todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo" (Jl 2:32). Louvamos o Senhor porque podemos invocar Seu nome. Algumas pessoas, por não conhecerem a importância disso, podem nos criticar por invocarmos o nome do Senhor Jesus a todo momento, como se fosse uma repetição. No entanto, ao longo dos anos, temos tido muitas experiências com esse nome. Além disso, essa prática não foi inventada por nós, mas dada por Deus em Sua Palavra para que todos nós sejamos salvos (Gn 4:26; Jr 33:3; SI 116:2-4, 13; At 2:21; Rm 10:13).
Quando esteve na terra, o Senhor Jesus falou a multidões, e muitos O seguiram, especialmente os galileus, pois Ele esteve a maior parte do tempo na região da Galileia (Mt 4:12-22). No entanto Sua vontade era que não apenas os galileus cressem, mas que o evangelho chegasse a todos em toda a terra (At 1:8). Depois que o Senhor ascendeu aos céus, Seus discípulos voltaram para Jerusalém e ali perseveraram unânimes em oração. Os cento e vinte galileus que estavam reunidos no cenáculo precisavam ser revestidos com poder para então começar a obra de propagação do evangelho e levar o nome do Senhor às mais diversas regiões (vs. 12-14).

Por ocasião da Festa de Pentecostes, Jerusalém receberia judeus de todas as nações, além de prosélitos, cretenses e arábios com nível de cultura bastante elevado. Seria muito difícil para aqueles galileus, pessoas com pouco estudo, pregar o evangelho a pessoas tão cultas; mas, por estarem juntos e orarem de forma unânime, o Senhor derramou sobre eles Seu Espírito, que lhes concedeu falar em outras línguas. Todos os que estavam ali ficaram perplexos, pois cada um os ouvia falar as grandezas de Deus em sua língua materna (2:1-11).
Hoje, muitos entre nós têm sido capacitados e aperfeiçoados no CEAPE - Centro de Aperfeiçoamento para Propagação do Evangelho - para levar o nome do Senhor e o evangelho do reino a todos os lugares. A maior parte das unidades do CEAPE está localizada no interior dos estados brasileiros, e vários irmãos e irmãs se consagraram para esse aperfeiçoamento. Lá, esses irmãos são aperfeiçoados tanto no aspecto do crescimento da vida divina, para serem pessoas adequadas e úteis nas mãos do Senhor, como no aspecto da obra, para serem enviados a propagar o evangelho do reino por toda a terra (Mt 24:14). Por meio desses irmãos, muitos filhos de Deus no continente sul-americano e em vários lugares do mundo têm sido ajudados pela comunhão na Palavra e pelos livros espirituais que lhes são apresentados. Graças ao Senhor!

(PS: Texto extraído do Alimento Diário)

terça-feira, 8 de abril de 2014

Como restaurar um casamento

" Veio a mim a mão do Senhor;ele me levou pelo Espírito do Senhor e me deixou no meio de um vale que estava cheio de ossos, e me fez andar ao redor deles;eram mui numerosos na superfície do vale e estavam sequíssimos. Então, me perguntou: Filho do homem, acaso, poderão reviver estes ossos? Respondi: Senhor Deus, tu o sabes" ( Ezequiel 37: 1-3)

Assim como na passagem acima, muitos casamentos estão tão mortos e secos que parece não haver nenhuma esperança. Estão como aqueles ossos secos: mortos, desconectados, sem nenhuma expectativa de mudança e em algum tipo de sepultura. Enterrados em coisas pecaminosas ou nas "sepulturas" de suas próprias razões, casais não - salvos ou que se desviaram dos caminhos do Senhor, não têm força para sair de onde foram sepultados. Sem "pele", sem "carnes", sem "tendões", frios e inertes, não há mais nada para sustentá-los. Não há mais vida, nem cor. Não há mais planos, sem sonhos. Suas casas se tornaram sepulcros tristes e sombrios. Porque estão mortos e secos, estão também separados e espalhados. Não há mais amor, nem emoção ou sentimento ao se tocarem. Estão na mesma casa, na mesma cama, porém distantes, sem nenhuma unidade. De acordo com Ezequiel 37, nenhum osso estava unido a outro. Todos os ossos estavam separados e espalhados, sem nenhuma unidade. Conselhos e sugestões para casais assim são como flores para um sepulcro. Em breve, as "flores" se secam, e tudo volta a ser como era: ossos secos, mortos e separados. Quando a vida se vai, o pecado vem, a morte entra e tudo se torna seco.

Alguns cristãos caíram e morreram espiritualmente, afastando-se de Deus e então se casaram. Outros casaram-se e, depois, caíram numa situação desolada e agora estão presos em suas sepulturas. Alguns foram mortos por seus próprios pecados e envolvimentos pecaminosos; outros foram presos por suas próprias razões e cobiças. Quando um casal chega a uma condição dessa, sentimo-nos incrédulos diante da possibilidade de restauração e apenas ousamos dizer como o profeta Ezequiel disse: " Senhor Deus, Tu o sabes". Haveria alguma esperança? Duvidamos até mesmo se o próprio Deus seria capaz de fazer algo.
OUVIR A VOZ DO FILHO DE DEUS
Graças a Deus que Seu poder e vida não estão limitados à condição humana! Deus é o Autor da vida (Atos 3:15) e quem a todos dá vida, respiração e tudo mais (Atos 17:25). Como Deus restaura o caos? Dando vida! E como podemos receber essa vida? Ezequiel 37:11-13 diz: " Então me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos secaram e pereceu a nossa esperança; estamos de todo exterminados. Portanto, profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Eis que abrirei a vossa sepultura, e vos farei sair dela, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel. Sabereis que eu sou o Senhor, quando eu abrir a vossa sepultura, e vos fizer sair dela, ó povo meu" Aquilo que aos nossos olhos parece sem esperança, para Deus é uma ótima oportunidade de manifestar Sua vida e poder! A vida está no Espírito e o Espírito está na Palavra! Quando a Palavra de Deus chega, o Espírito que dá vida vem. Como resultado, aquilo que estava morto é reavivado. Quando temos vida, temos poder para vencer a morte. No Evangelho de João 5:25, o Senhor Jesus disse: " Em verdade, em verdade vos digo, que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão". Assim, para que haja restauração, precisamos ouvir a Palavra do Filho de Deus! O Senhor é o Salvador dos mortos. Se dermos ouvidos à Sua Palavra, mesmo o mais forte sepulcro não será capaz de impedir o operar da salvação de Deus.

(Texto extraído do Livro "Casamento raízes de amor? ou raízes de Amargura?" Crônica 4; editora Árvore da Vida)

segunda-feira, 7 de abril de 2014

O Fim Desta Era

Cremos firmemente que nossos dias são os que beiram o fim desta era. Além disso, estamos cônscios de que, após esta era da Igreja, haverá a era do reino. Os olhos de Deus já se voltaram para o reino, o qual está crescentemente ganhando Sua atenção, pois, se nossa compreensão está correta, cremos fortemente que o que Deus está ansioso para trazer, de acordo com Sua vontade eterna, é o reino. O chamamento de Deus para a Igreja é por causa do reino.

Quando um servo do Senhor ganha a visão sobre o lugar que o reino tem na predestinada vontade de Deus, o quanto, então, ele passa a ansiar que o reino venha logo. Como ele espera que todos os filhos de Deus cooperem com o Senhor em apressar a chegada do reino. O versículo da Bíblia que é especialmente comovente ao coração desse servo é, sem dúvida, Mateus 24.14, o qual diz: “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.”

Aqui podemos discernir a relação entre a pregação do evangelho do reino e a vinda do fim. Inquestionavelmente esse versículo é difícil de ser compreendido de maneira clara. Na verdade, no passado esse versículo se tornou um problema causando muita contenda entre os filhos de Deus. Nós não temos intenção de nos juntar à polêmica, pois não importa como uma pessoa possa interpretar essa passagem, isso não trará uma opinião unânime entre o povo de Deus. Desejamos simplesmente apresentar a luz que temos recebido nesse versículo.

“O fim do mundo (era, gr. lit.)” (v. 3) é uma frase que, naturalmente, aponta para o fim desta era. De acordo com uma interpretação rigorosa da profecia, essa frase refere-se à “hora da provação” (Ap 3.10 – VRA2), que também é compreendida como constituindo o curto período conhecido como “a grande tribulação”, o qual irá concluir a era na qual agora vivemos. A nossa era é denominada de várias maneiras: a era do Espírito Santo, a era da Igreja, a dispensação da graça ou a dispensação do evangelho. Esta era, a qual leva todos esses diferentes títulos, terminará com a vinda de “o fim” ou a grande tribulação.

Ora, precisamos compreender claramente que a Igreja é responsável por trabalhar com Deus para que o reino seja trazido, como Mateus 24.14 confirma. E, ao entender que o reino de Deus só pode aparecer publicamente após o final desta era, a Igreja não pode fazer outra coisa a não ser estar interessada no fim. Pois, embora o final dessa era não tenha nenhuma relação com a Igreja em si, ela tem muito a ver com a obra da Igreja.

Por essa razão, o Senhor Jesus nos diz em Mateus 24.14 que o evangelho do reino deve primeiro ser pregado e, então, o reino dos céus virá. Aqui nosso Senhor profetiza com respeito ao fenômeno que deve acontecer ao aproximar-se o fim dessa era e a chegada em breve do reino dos céus. Ele, além disso, estabelece a condição para o surgimento da conclusão desta era e a introdução do reino. Por conseguinte, a partir desse versículo em Mateus vemos que, para que esta era seja concluída, os filhos de Deus devem dar testemunho do evangelho do reino de maneira nova. Ao tempo do fim dessa era, nós verdadeiramente testemunharemos um reavivamento do evangelho do reino.

Durante as últimas décadas parece ter havido uma restauração gradual do ensinamento sobre o reino. Especialmente nos poucos anos passados, o Senhor tem voltado os olhos dos Seus filhos na China mais na direção desse assunto do reino de Deus. Isso é, de fato, um sinal muito saudável.

( PS: ESCRITO POR WATCHMAN NEE. PUBLICADO EM WATCHMAN NEE)