Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida (Rm 5:10)
Jo 21:20-23; Rm 1:1-4; 5:8-10; 2 Co 3:6
Após ter ouvido de Jesus que ainda era infantil, Pedro não ficou muito satisfeito e O questionou a respeito de João: "E quanto a este?", ao que o Senhor respondeu: "Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me" (Jo 21:22). Com isso, os discípulos concluíram que João não morreria, mas o próprio João, ao escrever seu evangelho, diz que isso seria impossível. Jesus se referia, na verdade, ao ministério do apóstolo João, que permanecerá até a volta do Senhor, o ministério do Espírito e vida.
Vimos que Paulo registrou em catorze epístolas todas as palavras que recebeu quando foi arrebatado ao terceiro céu (2 Co 12:1-4). Essas cartas nos trazem muita ajuda, mas precisamos atentar ao modo como as lemos, não apenas como letra, mas usando nosso espírito, pois assim tocaremos o Espírito e ganharemos vida (3:6).
A primeira carta de Paulo no Novo Testamento foi endereçada aos romanos. Nesse livro, Paulo nos mostra o evangelho de Deus em dois aspectos: Cristo como o Filho do Homem, descendente de Davi e, por outro lado, como o Filho de Deus, designado segundo o Espírito de santidade pela ressurreição dos mortos.
No primeiro aspecto temos o evangelho da graça, que é para a nossa salvação eterna. Nesse aspecto Cristo, como o Filho do Homem, veio para morrer por nós os pecadores e por Seu sangue somos justificados (Rm 5:8-10a). Todavia não devemos estacionar nessa primeira etapa; precisamos avançar para o segundo aspecto do evangelho, que é o evangelho do reino que enfatiza o aspecto da vida. O evangelho da graça mostra como Cristo resolveu o problema dos nossos pecados e nos deu a vida de Deus. O evangelho do reino mostra como essa vida precisa crescer. Isso acontece por meio do viver da igreja, onde servimos em espírito e em cooperação com outros irmãos e somos ajudados a negar nossa vida da alma. Dessa maneira somos salvos pela vida de Deus (v. 10b). Louvado seja o Senhor!
(Palavra extraída do Alimento Diário)
"E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos..." RM13:11
sexta-feira, 28 de março de 2014
quinta-feira, 27 de março de 2014
A importância dos companheiros espirituais
Quanto a Tito, é meu companheiro e cooperador convosco; quanto a nossos irmãos, são mensageiros das igrejas e glória de Cristo (2 Co 8:23). Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus (Ap 1:9)
Jo 21:18; At 20:16, 22-23; 21:4, 10-14
Vimos ontem que, ao término de sua segunda viagem, Paulo passou por Jerusalém, enquanto Silas retornou diretamente à Antioquia. É provável que eles tenham se encontrado em Antioquia e Silas tenha tomado conhecimento do que ocorreu em Jerusalém, mas sabemos que ele não quis partir com Paulo para a terceira viagem do apóstolo, pois a Bíblia registra que Paulo partiu sozinho. Aqui vemos novamente a importância de estar no espírito, e uma maneira de praticarmos isso é invocando o nome do Senhor. Silas sabia que, se fosse à Jerusalém, sofreria influência negativa do ambiente ali. A última menção de seu nome está registrada em 1 Pedro 5:12, quando o vemos em Babilônia, na companhia de Pedro.
Quando, já em sua terceira viagem, Paulo queria ir a Jerusalém para entregar as ofertas coletadas por ele, o Espírito tentou, por diversas vezes, impedi-lo, até mesmo por meio de um profeta chamado Ágabo (At 21:10-12). A resposta de Paulo foi: "Que fazeis chorando e quebrantando-me o coração? Pois estou pronto não só para ser preso, mas até para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus" (v. 13). Dessa forma, os irmãos não tinham como fazer mais nada e tiveram de aceitar sua decisão (v. 14).
Aqui temos uma importante lição. Em João 21, quando fala sobre apascentar e cuidar do rebanho, o Senhor mostrou a Pedro que não é bom realizar algo sozinho. Após perguntar por três vezes a Pedro se ele O amava, o Senhor Jesus disse: "Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres" (v. 18). Nesse versículo o Senhor não se referia à idade física de Pedro, mas ao seu nível de crescimento na vida divina.
Qual é a nossa idade espiritual? Enquanto somos infantis ou almáticos, gostamos de agir por nós mesmos e fazer o que queremos, mas, quando a vida cresce, nós procuramos de modo espontâneo, trabalhar com outros irmãos e, consequentemente, as chances de errarmos diminuem. Em nosso serviço ao Senhor, Ele sempre espera que encontremos cooperadores, pois isso é um sinal de que a vida divina tem crescido em nós e temos deixado de ser infantis (2 Co 8:23; Ap 1:9).
(Palavra extraída do Alimento Diário)
Jo 21:18; At 20:16, 22-23; 21:4, 10-14
Vimos ontem que, ao término de sua segunda viagem, Paulo passou por Jerusalém, enquanto Silas retornou diretamente à Antioquia. É provável que eles tenham se encontrado em Antioquia e Silas tenha tomado conhecimento do que ocorreu em Jerusalém, mas sabemos que ele não quis partir com Paulo para a terceira viagem do apóstolo, pois a Bíblia registra que Paulo partiu sozinho. Aqui vemos novamente a importância de estar no espírito, e uma maneira de praticarmos isso é invocando o nome do Senhor. Silas sabia que, se fosse à Jerusalém, sofreria influência negativa do ambiente ali. A última menção de seu nome está registrada em 1 Pedro 5:12, quando o vemos em Babilônia, na companhia de Pedro.
Quando, já em sua terceira viagem, Paulo queria ir a Jerusalém para entregar as ofertas coletadas por ele, o Espírito tentou, por diversas vezes, impedi-lo, até mesmo por meio de um profeta chamado Ágabo (At 21:10-12). A resposta de Paulo foi: "Que fazeis chorando e quebrantando-me o coração? Pois estou pronto não só para ser preso, mas até para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus" (v. 13). Dessa forma, os irmãos não tinham como fazer mais nada e tiveram de aceitar sua decisão (v. 14).
Aqui temos uma importante lição. Em João 21, quando fala sobre apascentar e cuidar do rebanho, o Senhor mostrou a Pedro que não é bom realizar algo sozinho. Após perguntar por três vezes a Pedro se ele O amava, o Senhor Jesus disse: "Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres" (v. 18). Nesse versículo o Senhor não se referia à idade física de Pedro, mas ao seu nível de crescimento na vida divina.
Qual é a nossa idade espiritual? Enquanto somos infantis ou almáticos, gostamos de agir por nós mesmos e fazer o que queremos, mas, quando a vida cresce, nós procuramos de modo espontâneo, trabalhar com outros irmãos e, consequentemente, as chances de errarmos diminuem. Em nosso serviço ao Senhor, Ele sempre espera que encontremos cooperadores, pois isso é um sinal de que a vida divina tem crescido em nós e temos deixado de ser infantis (2 Co 8:23; Ap 1:9).
(Palavra extraída do Alimento Diário)
quarta-feira, 26 de março de 2014
O discernimento espiritual de Silas
Pareceu bem a Silas permanecer ali (At 15:34)
At 17:1-15; 18:1-4; 18-23
Ontem vimos que muitas portas foram abertas na região da Macedônia. Quando falamos em "igreja", muitos pensam em um prédio, mas em Filipos havia um lugar de oração e também as casas de Lídia e do carcereiro. Não havia ali um grande auditório, mas a igreja se reunia em diferentes casas.
Na segunda viagem, Paulo e Silas ainda estiveram em Tessalônica, onde muitos foram convertidos (At 17:4), e também em Corinto (18: 1-4). Depois disso, eles deveriam retomar à Antioquia, mas, por algum motivo que não sabemos, Paulo quis passar por Jerusalém (v. 22). A partir de então, o registro de Atos não menciona mais Silas, que não acompanhou Paulo até Jerusalém, tampouco participou de sua terceira viagem.
Aqui cabe um parêntese. Antes da segunda viagem de Paulo, quando Judas e Silas acompanharam Bamabé e Paulo na leitura da carta de Jerusalém às igrejas dos gentios, eles deveriam ter retomado à Jerusalém após concluírem essa missão. No entanto Silas conhecia a situação dos santos em Jerusalém e não estava satisfeito com a ênfase excessiva às doutrinas e às práticas do judaísmo. Quando esteve em Antioquia e viu que os irmãos ali valorizavam a oração e a dependência do Espírito, reconheceu que essa era a sua necessidade e optou por permanecer ali (15:30-34).
Lucas, o autor do livro de Atos, não criticou a atitude de Paulo nem entrou em detalhes sobre o que ele fez em Jerusalém. Provavelmente Paulo esteve em contato com Tiago e soube da situação de fome que assolava a região da Judeia. Sabendo desse fato, Paulo deve ter assumido a responsabilidade por trazer ofertas quando voltasse da próxima viagem à Europa. Sabemos que em sua terceira viagem Paulo não agiu em total dependência do Espírito como fizera na companhia de Silas e que no final dessa viagem ele quase colocou em risco toda a revelação que recebera sobre a economia neotestamentária de Deus e até mesmo sua própria vida. Certamente o Espírito quis nos ensinar alguma coisa ao deixar isso registrado.
(Palavra extraída do Alimento Diário)
At 17:1-15; 18:1-4; 18-23
Ontem vimos que muitas portas foram abertas na região da Macedônia. Quando falamos em "igreja", muitos pensam em um prédio, mas em Filipos havia um lugar de oração e também as casas de Lídia e do carcereiro. Não havia ali um grande auditório, mas a igreja se reunia em diferentes casas.
Na segunda viagem, Paulo e Silas ainda estiveram em Tessalônica, onde muitos foram convertidos (At 17:4), e também em Corinto (18: 1-4). Depois disso, eles deveriam retomar à Antioquia, mas, por algum motivo que não sabemos, Paulo quis passar por Jerusalém (v. 22). A partir de então, o registro de Atos não menciona mais Silas, que não acompanhou Paulo até Jerusalém, tampouco participou de sua terceira viagem.
Aqui cabe um parêntese. Antes da segunda viagem de Paulo, quando Judas e Silas acompanharam Bamabé e Paulo na leitura da carta de Jerusalém às igrejas dos gentios, eles deveriam ter retomado à Jerusalém após concluírem essa missão. No entanto Silas conhecia a situação dos santos em Jerusalém e não estava satisfeito com a ênfase excessiva às doutrinas e às práticas do judaísmo. Quando esteve em Antioquia e viu que os irmãos ali valorizavam a oração e a dependência do Espírito, reconheceu que essa era a sua necessidade e optou por permanecer ali (15:30-34).
Lucas, o autor do livro de Atos, não criticou a atitude de Paulo nem entrou em detalhes sobre o que ele fez em Jerusalém. Provavelmente Paulo esteve em contato com Tiago e soube da situação de fome que assolava a região da Judeia. Sabendo desse fato, Paulo deve ter assumido a responsabilidade por trazer ofertas quando voltasse da próxima viagem à Europa. Sabemos que em sua terceira viagem Paulo não agiu em total dependência do Espírito como fizera na companhia de Silas e que no final dessa viagem ele quase colocou em risco toda a revelação que recebera sobre a economia neotestamentária de Deus e até mesmo sua própria vida. Certamente o Espírito quis nos ensinar alguma coisa ao deixar isso registrado.
(Palavra extraída do Alimento Diário)
terça-feira, 25 de março de 2014
O início da igreja em Filipos
Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho (At 16:10)
At 15:40 - 16:40
A segunda viagem de Paulo foi a de maior êxito pelo fato de ele, juntamente com Silas, se voltar constantemente ao espírito em oração. Primeiramente, eles voltaram às cidades onde haviam sido levantadas igrejas durante a primeira viagem, para encorajar os irmãos (At 15:41).
Depois de visitarem os santos na região da Galácia, Paulo e Silas resolveram ir para a Ásia, mas o Espírito Santo os impediu (16:6). Tentaram ir para a Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu (v. 7). Restou-Ihes, então, prosseguir para Trôade, onde Paulo teve a visão de um varão macedônio que pedia ajuda (vs. 8-9). Vemos que, inicialmente, eles não tinham planejado ir para a Europa, mas, assim que teve a visão, Paulo juntamente com os que estavam com ele, imediatamente partiram para a região da Macedônia (v. 10).
Após passarem por algumas cidades, eles chegaram a Filipos. Ali eles novamente oraram e encontraram, junto ao rio, um lugar de oração onde havia algumas mulheres orando. Paulo e Silas aproveitaram a oportunidade para falar a elas e o Senhor abriu o coração de uma vendedora de púrpura, chamada Lídia, que os convidou para ir até sua casa, onde seus parentes também foram batizados (vs. 14-15).
Ainda em Filipos, Paulo e Silas foram presos depois de serem injustamente acusados de perturbar a ordem daquela cidade (vs. 19-21). Naquela época, as prisões não eram como as de hoje, havia muitas grades e os detentos tinham os pés e as mãos presos a troncos para que não fugissem. À meia-noite, eles "oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam" (v. 25). Isso mostra que, mesmo nessa situação, eles estavam no espírito.
A Bíblia relata que, enquanto cantavam e oravam, sobreveio grande terremoto, e abriram-se as portas e as cadeias, mas os prisioneiros não fugiram. Cremos que isso ocorreu devido ao fato de haverem se convertido pelo testemunho dado por Paulo e Silas. Despertado do sono, o carcereiro viu as portas abertas e quis suicidar-se, pois certamente seria responsabilizado pela fuga dos presos. No entanto Paulo impediu que ele se matasse e, quando ele viu que todos permaneciam ali, ficou maravilhado. Então ele ouviu o evangelho e foi salvo. Na mesma noite, toda a sua família creu e todos, inclusive o carcereiro, foram batizados (vs, 30-33). Por não haverem cometido nenhum crime, Paulo e Silas foram soltos no dia seguinte e, depois de terem passado pela casa de Lídia, vendo os irmãos, os confortaram e então prosseguiram sua viagem (vs, 39-40).
(Palavra extraída do Alimento Diário)
At 15:40 - 16:40
A segunda viagem de Paulo foi a de maior êxito pelo fato de ele, juntamente com Silas, se voltar constantemente ao espírito em oração. Primeiramente, eles voltaram às cidades onde haviam sido levantadas igrejas durante a primeira viagem, para encorajar os irmãos (At 15:41).
Depois de visitarem os santos na região da Galácia, Paulo e Silas resolveram ir para a Ásia, mas o Espírito Santo os impediu (16:6). Tentaram ir para a Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu (v. 7). Restou-Ihes, então, prosseguir para Trôade, onde Paulo teve a visão de um varão macedônio que pedia ajuda (vs. 8-9). Vemos que, inicialmente, eles não tinham planejado ir para a Europa, mas, assim que teve a visão, Paulo juntamente com os que estavam com ele, imediatamente partiram para a região da Macedônia (v. 10).
Após passarem por algumas cidades, eles chegaram a Filipos. Ali eles novamente oraram e encontraram, junto ao rio, um lugar de oração onde havia algumas mulheres orando. Paulo e Silas aproveitaram a oportunidade para falar a elas e o Senhor abriu o coração de uma vendedora de púrpura, chamada Lídia, que os convidou para ir até sua casa, onde seus parentes também foram batizados (vs. 14-15).
Ainda em Filipos, Paulo e Silas foram presos depois de serem injustamente acusados de perturbar a ordem daquela cidade (vs. 19-21). Naquela época, as prisões não eram como as de hoje, havia muitas grades e os detentos tinham os pés e as mãos presos a troncos para que não fugissem. À meia-noite, eles "oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam" (v. 25). Isso mostra que, mesmo nessa situação, eles estavam no espírito.
A Bíblia relata que, enquanto cantavam e oravam, sobreveio grande terremoto, e abriram-se as portas e as cadeias, mas os prisioneiros não fugiram. Cremos que isso ocorreu devido ao fato de haverem se convertido pelo testemunho dado por Paulo e Silas. Despertado do sono, o carcereiro viu as portas abertas e quis suicidar-se, pois certamente seria responsabilizado pela fuga dos presos. No entanto Paulo impediu que ele se matasse e, quando ele viu que todos permaneciam ali, ficou maravilhado. Então ele ouviu o evangelho e foi salvo. Na mesma noite, toda a sua família creu e todos, inclusive o carcereiro, foram batizados (vs, 30-33). Por não haverem cometido nenhum crime, Paulo e Silas foram soltos no dia seguinte e, depois de terem passado pela casa de Lídia, vendo os irmãos, os confortaram e então prosseguiram sua viagem (vs, 39-40).
(Palavra extraída do Alimento Diário)
segunda-feira, 24 de março de 2014
A primeira viagem missionária de Paulo
E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Bamabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado (At 13:2)
At 13:1-3, 5, 13, 48-52; 14:5-7, 19-28; 15:1-4
Muitos cristãos gostam de analisar e debater as verdades bíblicas, tal como fizeram os efésios quando receberam a carta de Paulo. Nós, porém, fomos habilitados como ministros da nova aliança, que é do Espírito que dá vida (2 Co 3:6). Assim, quando usamos o nosso espírito para ler as epístolas de Paulo, nós ganhamos vida.
Anteriormente, vimos que Paulo foi estabelecido por Deus como apóstolo aos gentios e, por esse motivo, foi especialmente preparado pelo Senhor. Para que pudesse obter a revelação da economia neotestamentária de Deus, Paulo foi arrebatado ao terceiro céu (2 Co 12:1-4). Depois disso, ele ainda serviu ao Senhor por um período de tempo em Damasco. Como ainda era muito forte em suas opiniões, provocando a ira dos judeus que queriam matá-lo, ele foi encaminhado pelos irmãos primeiramente para Jerusalém e depois para Tarso, sua cidade natal. Não sabemos quanto tempo ficou lá, porém Barnabé se lembrou dele e o buscou para juntos servirem em Antioquia, onde o Espírito estava fazendo algo totalmente novo.
Enquanto oravam e serviam na igreja em Antioquia com outros profetas e mestres, Paulo e Barnabé foram separados pelo Espírito. Para sua primeira viagem o jovem João Marcos os acompanhou, mas por causa das muitas dificuldades e perseguições (At 13:50; 14:5-7, 19) ele retornou a Jerusalém (13:13). Paulo e Barnabé, contudo, prosseguiram com a pregação do evangelho e muitos foram salvos nas regiões de Antioquia, Derbe e Icônio, onde igrejas foram levantadas (vs. 12, 42-43; 14:20-23). Podemos inferir que, nessa primeira viagem, Paulo e Barnabé oraram muito para receber a orientação do Espírito Santo e que o saldo dessa viagem foi muito positivo.
Depois disso, Atos 15 nos relata que os irmãos de Jerusalém, onde havia muitos fariseus convertidos, queriam impor às novas igrejas que, além de crerem no Senhor Jesus, praticassem a lei e a circuncisão. Depois que o problema foi resolvido por meio da elaboração de uma carta contendo algumas instruções, as quais deveriam ser seguidas pelas igrejas levantadas por Paulo e Barnabé, eles decidiram partir para uma segunda viagem.
Barnabé, então, desejava dar uma segunda chance a João Marcos, que era seu parente, mas Paulo não concordou. Podemos dizer que, pelo pouco crescimento em vida que tinha, faltava-lhe paciência para levar consigo novamente o jovem que os havia abandonado na primeira viagem. Por esse motivo Paulo e Barnabé se desentenderam e vieram a separar-se. Barnabé e Marcos partiram para Chipre. Paulo elegeu Silas para acompanhá-lo. Silas, que era de Jerusalém, havia sido escolhido, juntamente com Judas, para acompanhar Paulo e Barnabé na leitura da carta aos gentios, mas resolvera permanecer em Antioquia pela condição adequada que viu na igreja ali (At 15:34). Ele se tornou um grande companheiro de Paulo na segunda viagem, na qual aprenderam a seguir o Espírito em tudo (2 Co 1:19; 1 Ts 1:1; 2 Ts 1:1).
(Palavra extraída do Alimento Diário)
At 13:1-3, 5, 13, 48-52; 14:5-7, 19-28; 15:1-4
Muitos cristãos gostam de analisar e debater as verdades bíblicas, tal como fizeram os efésios quando receberam a carta de Paulo. Nós, porém, fomos habilitados como ministros da nova aliança, que é do Espírito que dá vida (2 Co 3:6). Assim, quando usamos o nosso espírito para ler as epístolas de Paulo, nós ganhamos vida.
Anteriormente, vimos que Paulo foi estabelecido por Deus como apóstolo aos gentios e, por esse motivo, foi especialmente preparado pelo Senhor. Para que pudesse obter a revelação da economia neotestamentária de Deus, Paulo foi arrebatado ao terceiro céu (2 Co 12:1-4). Depois disso, ele ainda serviu ao Senhor por um período de tempo em Damasco. Como ainda era muito forte em suas opiniões, provocando a ira dos judeus que queriam matá-lo, ele foi encaminhado pelos irmãos primeiramente para Jerusalém e depois para Tarso, sua cidade natal. Não sabemos quanto tempo ficou lá, porém Barnabé se lembrou dele e o buscou para juntos servirem em Antioquia, onde o Espírito estava fazendo algo totalmente novo.
Enquanto oravam e serviam na igreja em Antioquia com outros profetas e mestres, Paulo e Barnabé foram separados pelo Espírito. Para sua primeira viagem o jovem João Marcos os acompanhou, mas por causa das muitas dificuldades e perseguições (At 13:50; 14:5-7, 19) ele retornou a Jerusalém (13:13). Paulo e Barnabé, contudo, prosseguiram com a pregação do evangelho e muitos foram salvos nas regiões de Antioquia, Derbe e Icônio, onde igrejas foram levantadas (vs. 12, 42-43; 14:20-23). Podemos inferir que, nessa primeira viagem, Paulo e Barnabé oraram muito para receber a orientação do Espírito Santo e que o saldo dessa viagem foi muito positivo.
Depois disso, Atos 15 nos relata que os irmãos de Jerusalém, onde havia muitos fariseus convertidos, queriam impor às novas igrejas que, além de crerem no Senhor Jesus, praticassem a lei e a circuncisão. Depois que o problema foi resolvido por meio da elaboração de uma carta contendo algumas instruções, as quais deveriam ser seguidas pelas igrejas levantadas por Paulo e Barnabé, eles decidiram partir para uma segunda viagem.
Barnabé, então, desejava dar uma segunda chance a João Marcos, que era seu parente, mas Paulo não concordou. Podemos dizer que, pelo pouco crescimento em vida que tinha, faltava-lhe paciência para levar consigo novamente o jovem que os havia abandonado na primeira viagem. Por esse motivo Paulo e Barnabé se desentenderam e vieram a separar-se. Barnabé e Marcos partiram para Chipre. Paulo elegeu Silas para acompanhá-lo. Silas, que era de Jerusalém, havia sido escolhido, juntamente com Judas, para acompanhar Paulo e Barnabé na leitura da carta aos gentios, mas resolvera permanecer em Antioquia pela condição adequada que viu na igreja ali (At 15:34). Ele se tornou um grande companheiro de Paulo na segunda viagem, na qual aprenderam a seguir o Espírito em tudo (2 Co 1:19; 1 Ts 1:1; 2 Ts 1:1).
(Palavra extraída do Alimento Diário)
sexta-feira, 21 de março de 2014
Exercitar o espírito para ganhar vida na Palavra
Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação (2 Tm 1:6-7). Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com o amor que está em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós (vs. 13-14).
1 Tm 1:3-4; 5:23; 2 Tm 2:22
Depois de escrever Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom em seu aprisionamento domiciliar em Roma e enquanto aguardava seu julgamento, Paulo teve o desejo de ver os resultados obtidos com o envio de suas cartas às igrejas. Ao chegar a Éfeso, ele ficou muito preocupado ao observar que os irmãos ali se preocupavam com fábulas e genealogias sem fim, que não promoviam o dispensar de Deus na fé, e sim discussões e contendas. Para ajudar a igreja a se voltar para a linha central da economia de Deus, ele decidiu deixar ali Timóteo, seu jovem cooperador (1 Tm 1:3-4). Timóteo deveria ajudar aqueles irmãos a exercitar o espírito para receber a Palavra como Espírito e vida. Porém, por causa da muita pressão que sofreu naquela cidade, ele teve problemas de estômago, e Paulo o aconselhou a tomar um pouco de vinho (5:23). Pelo que vemos na Segunda Carta de Paulo a Timóteo, sua ajuda não obteve êxito. Por isso Paulo o encorajou a reavivar o dom que havia recebido, a manter o padrão das sãs palavras que dele havia ouvido, a guardar o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habitava nele, e a seguir com os que de coração puro invocam o nome do Senhor (2 Tm 1:6-7, 13-14; 2:22).
Quando usamos nosso espírito regenerado e habitado pelo Espírito de Deus, ganhamos vida na Palavra. Como ministros da nova aliança, exercitamos nosso espírito para contatar o que foi escrito, para que a letra se torne Espírito. Dessa forma receberemos muita ajuda de toda a Bíblia, especialmente dos livros de Paulo. Suas catorze epístolas nos foram escritas para que, usando nosso espírito, recebamos vida e consigamos praticá-las.
Precisamos recordar e lembrar uns aos outros que não estamos aqui apenas para ler ou ouvir boas mensagens. A questão é nossa atitude com relação às verdades. Devemos invocar o nome do Senhor, orar e exercitar o espírito para que essas palavras se tornem nossa vida e nossa prática.
(Palavra extraída do Alimento Diário)
1 Tm 1:3-4; 5:23; 2 Tm 2:22
Depois de escrever Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom em seu aprisionamento domiciliar em Roma e enquanto aguardava seu julgamento, Paulo teve o desejo de ver os resultados obtidos com o envio de suas cartas às igrejas. Ao chegar a Éfeso, ele ficou muito preocupado ao observar que os irmãos ali se preocupavam com fábulas e genealogias sem fim, que não promoviam o dispensar de Deus na fé, e sim discussões e contendas. Para ajudar a igreja a se voltar para a linha central da economia de Deus, ele decidiu deixar ali Timóteo, seu jovem cooperador (1 Tm 1:3-4). Timóteo deveria ajudar aqueles irmãos a exercitar o espírito para receber a Palavra como Espírito e vida. Porém, por causa da muita pressão que sofreu naquela cidade, ele teve problemas de estômago, e Paulo o aconselhou a tomar um pouco de vinho (5:23). Pelo que vemos na Segunda Carta de Paulo a Timóteo, sua ajuda não obteve êxito. Por isso Paulo o encorajou a reavivar o dom que havia recebido, a manter o padrão das sãs palavras que dele havia ouvido, a guardar o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habitava nele, e a seguir com os que de coração puro invocam o nome do Senhor (2 Tm 1:6-7, 13-14; 2:22).
Quando usamos nosso espírito regenerado e habitado pelo Espírito de Deus, ganhamos vida na Palavra. Como ministros da nova aliança, exercitamos nosso espírito para contatar o que foi escrito, para que a letra se torne Espírito. Dessa forma receberemos muita ajuda de toda a Bíblia, especialmente dos livros de Paulo. Suas catorze epístolas nos foram escritas para que, usando nosso espírito, recebamos vida e consigamos praticá-las.
Precisamos recordar e lembrar uns aos outros que não estamos aqui apenas para ler ou ouvir boas mensagens. A questão é nossa atitude com relação às verdades. Devemos invocar o nome do Senhor, orar e exercitar o espírito para que essas palavras se tornem nossa vida e nossa prática.
(Palavra extraída do Alimento Diário)
quinta-feira, 20 de março de 2014
Conduzir muitos filhos à maturidade
Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos (Rm 8:28-29). O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho (Ap 21:7)
Rm 8:17; Ef 1:1-14; 3:6-10, 17-19; 1 Pe 1:3
A obra do Deus Triúno consiste em conduzir Seus muitos filhos à plena filiação, isto é, transformá-los em filhos maduros para que sejam coerdeiros com Cristo e possam com Ele reinar no mundo que há de vir (Rm 8:17; Ef 3:6; Hb 2:5-7). Isso indica que para entrar no reino o primeiro requisito é ter a vida divina (Jo 3:3-5); e o segundo é alcançar a maturidade, ter a vida divina crescida, ser um vencedor (Ap 2:7, 11, 17, 26; 3:5, 12, 21; 21:7).
No capítulo 1 de Efésios, o apóstolo Paulo chama isso de "toda a sorte de bênção espiritual". Esse é o dispensar do Deus Triúno: a obra do Pai, a do Filho e a do Espírito. Deus, em Seu plano, escolheu a muitos para serem santos e irrepreensíveis. Essa é a obra do Pai que ocorreu antes da fundação do mundo. Ele também nos predestinou para a filiação plena, isto é, para sermos filhos amadurecidos e plenos da vida divina nesta era a fim de herdar todas as riquezas do Pai na era vindoura e expressá-Lo por toda a eternidade. O Senhor irá entregar todo o universo para nós, isso é algo muito grandioso! (Ef 1:4-5).
No tocante à obra do Filho, Ele resgatou essas pessoas escolhidas, predestinadas para a plena filiação, mas que estavam todas mortas em delitos e pecados (2:1-5). Com o derramamento do Seu sangue, o Filho lavou todos os pecados, e, por meio de Sua ressurreição, Ele liberou a vida divina que estava Nele a fim de regenerar esses redimidos (1 Pe 1:3). Sua obra continua até sermos feitos Sua herança (Ef 1:6-12).
Os que creram foram regenerados em seu espírito, nasceram de novo, e agora estão sendo transformados pelo Espírito que neles habita, até que sejam conformados à imagem do Filho primogênito de Deus (Rm 8:29-30). Essa é a obra do Espírito. Ele é o penhor da herança que iremos receber. O Espírito é a garantia de que desfrutaremos em plenitude tudo o que o Deus Triúno é, tem e realizou. No Espírito, que habita em nosso interior, temos o penhor, o antegozo de nossa herança! (Ef 1:13-14).
Todas as riquezas de Deus são para produzir a igreja. No capítulo 2 de Efésios, vemos que nós, antes de sermos salvos por Cristo, estávamos mortos em delitos e pecados (2:1-3; Rm 3:23). Éramos material para o lago de fogo. Todavia, como um tição tirado da fogueira, Ele nos salvou por Sua graça (Am 4:11b, Zc 3:2; Ef 2:5-8). Depois disso, Deus começou a trabalhar em nós Sua vida, retirando o que não é de acordo com a imagem do Seu Filho, isto é, tudo o que é proveniente do velho homem, nossa herança carnal em Adão, nossa vida da alma. Dessa maneira nos tornamos feitura Dele - Sua obra-prima - criados em Cristo Jesus para boas obras (v. 10).
Em Efésios 3 é-nos mostrado que o mistério de Cristo é a igreja, e que por meio dela o Senhor manifesta Sua multiforme sabedoria (vs. 6-10). Então Paulo prossegue dizendo que o viver da igreja é praticar o amor imensurável de Deus (vs, 17-19). Quando invocamos o nome do Senhor, voltamos ao nosso espírito, onde habita o Espírito que dá vida. Nele somos fortalecidos no homem interior, crescemos na vida divina e amadurecemos. Quanto mais a vida de Deus cresce, mais o Seu amor se manifesta.
(Palavra extraída do Alimento Diário)
Rm 8:17; Ef 1:1-14; 3:6-10, 17-19; 1 Pe 1:3
A obra do Deus Triúno consiste em conduzir Seus muitos filhos à plena filiação, isto é, transformá-los em filhos maduros para que sejam coerdeiros com Cristo e possam com Ele reinar no mundo que há de vir (Rm 8:17; Ef 3:6; Hb 2:5-7). Isso indica que para entrar no reino o primeiro requisito é ter a vida divina (Jo 3:3-5); e o segundo é alcançar a maturidade, ter a vida divina crescida, ser um vencedor (Ap 2:7, 11, 17, 26; 3:5, 12, 21; 21:7).
No capítulo 1 de Efésios, o apóstolo Paulo chama isso de "toda a sorte de bênção espiritual". Esse é o dispensar do Deus Triúno: a obra do Pai, a do Filho e a do Espírito. Deus, em Seu plano, escolheu a muitos para serem santos e irrepreensíveis. Essa é a obra do Pai que ocorreu antes da fundação do mundo. Ele também nos predestinou para a filiação plena, isto é, para sermos filhos amadurecidos e plenos da vida divina nesta era a fim de herdar todas as riquezas do Pai na era vindoura e expressá-Lo por toda a eternidade. O Senhor irá entregar todo o universo para nós, isso é algo muito grandioso! (Ef 1:4-5).
No tocante à obra do Filho, Ele resgatou essas pessoas escolhidas, predestinadas para a plena filiação, mas que estavam todas mortas em delitos e pecados (2:1-5). Com o derramamento do Seu sangue, o Filho lavou todos os pecados, e, por meio de Sua ressurreição, Ele liberou a vida divina que estava Nele a fim de regenerar esses redimidos (1 Pe 1:3). Sua obra continua até sermos feitos Sua herança (Ef 1:6-12).
Os que creram foram regenerados em seu espírito, nasceram de novo, e agora estão sendo transformados pelo Espírito que neles habita, até que sejam conformados à imagem do Filho primogênito de Deus (Rm 8:29-30). Essa é a obra do Espírito. Ele é o penhor da herança que iremos receber. O Espírito é a garantia de que desfrutaremos em plenitude tudo o que o Deus Triúno é, tem e realizou. No Espírito, que habita em nosso interior, temos o penhor, o antegozo de nossa herança! (Ef 1:13-14).
Todas as riquezas de Deus são para produzir a igreja. No capítulo 2 de Efésios, vemos que nós, antes de sermos salvos por Cristo, estávamos mortos em delitos e pecados (2:1-3; Rm 3:23). Éramos material para o lago de fogo. Todavia, como um tição tirado da fogueira, Ele nos salvou por Sua graça (Am 4:11b, Zc 3:2; Ef 2:5-8). Depois disso, Deus começou a trabalhar em nós Sua vida, retirando o que não é de acordo com a imagem do Seu Filho, isto é, tudo o que é proveniente do velho homem, nossa herança carnal em Adão, nossa vida da alma. Dessa maneira nos tornamos feitura Dele - Sua obra-prima - criados em Cristo Jesus para boas obras (v. 10).
Em Efésios 3 é-nos mostrado que o mistério de Cristo é a igreja, e que por meio dela o Senhor manifesta Sua multiforme sabedoria (vs. 6-10). Então Paulo prossegue dizendo que o viver da igreja é praticar o amor imensurável de Deus (vs, 17-19). Quando invocamos o nome do Senhor, voltamos ao nosso espírito, onde habita o Espírito que dá vida. Nele somos fortalecidos no homem interior, crescemos na vida divina e amadurecemos. Quanto mais a vida de Deus cresce, mais o Seu amor se manifesta.
(Palavra extraída do Alimento Diário)
quarta-feira, 19 de março de 2014
O Deus misericordioso é o justo juiz
Todos nós passamos, em algum momento de nossas vidas, por situações de decepção, desilusão ou frustração de determinada expectativa. Seja nos relacionamentos familiares, nas relações de amizade, de trabalho ou de mera convivência, certamente alguém já nos decepcionou ou ofendeu. Muitos, quando decepcionados, se sentem não somente tristes, mas também amargurados e críticos, pois se inclinam para apontar falhas e defeitos de quem provocou aquela frustração.
Se nos encontrarmos nessa situação, devemos lutar para sair dela; do contrário, estaremos criando uma raiz de amargura em nosso coração (Hebreus 12:15). Esse sentimento também faz com que julguemos as pessoas antes do tempo, deixando de atender o que dizem as Escrituras: " Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus" (1Coríntios 4:5).
Percebemos o seguinte: nossa própria justiça, aos olhos de Deus, de nada vale. Isso porque a visão que temos dos fatos é apenas parcial e limitada; somente o Senhor conhece os desígnios dos corações. Somente Ele sabe das reais limitações, falhas e dificuldades de cada um. E Deus tem misericórdia de quem Ele quer ter misericórdia (Romanos 9:15-16). Isso significa que cada pessoa tem sua própria " cota" de graça, misericórdia e perdão da parte de Deus. Assim, não cabe a nós dizer em que grau determinada pessoa pode ou não ser perdoada, mas apenas ao Senhor. Diante disso, por mais reprovável que consideremos ser a situação de alguém, não devemos julgá-la para emitir juízo de condenação, pois o juízo rigoroso que fazemos, recairá contra nós mesmos no futuro (Tiago 2:13). Busquemos nos enxergar na mesma situação, como pessoas igualmente necessitadas da misericórdia e perdão de Deus (Lucas 6:36-37).
A Bíblia revela que nosso Deus é rico em perdoar, que Ele espera para ter misericórdia e que Ele não tem prazer em condenar as pessoas, mas deseja que se convertam e cheguem ao arrependimento (Isaías 55:7, 30:18; Ezequiel 18:23). Foi para isso que o Senhor Jesus, como Filho de Deus, morreu na cruz e ressuscitou. Ele foi injustamente condenado à morte, pois Nele não havia pecado algum; e com base em Sua morte e ressurreição, muitos foram justificados. Na cruz, o Justo morreu pelos injustos, para mostrar ao mundo a riqueza da misericórdia e do amor de Deus (Romanos 4:24b-25; 1 Pedro 3:18; Efésios 2:4-5).
Quando escolhemos seguir o Senhor, também optamos por tomar a cruz (Mateus 16:24). Na prática, muitas vezes isso significa abrir mão de nossas mágoas e sentimentos negativos, para nos encher do amor de Deus e ter misericórdia das pessoas que porventura nos fizeram algum mal. Não desanimemos diante dessas situações, pois a vida que Deus nos dispensou é poderosa até mesmo para nos levar a amar nossos inimigos e a orar por eles (Mateus 5:44). Se agirmos assim, exercitando a misericórdia em vez do juízo, certamente o Senhor se alegrará conosco e receberemos a Sua misericórdia. (Texto extraído do Jornal Árvore da Vida - Ano 24 - Número 256 - OUVIR E PRATICAR)
Todos nós passamos, em algum momento de nossas vidas, por situações de decepção, desilusão ou frustração de determinada expectativa. Seja nos relacionamentos familiares, nas relações de amizade, de trabalho ou de mera convivência, certamente alguém já nos decepcionou ou ofendeu. Muitos, quando decepcionados, se sentem não somente tristes, mas também amargurados e críticos, pois se inclinam para apontar falhas e defeitos de quem provocou aquela frustração.
Se nos encontrarmos nessa situação, devemos lutar para sair dela; do contrário, estaremos criando uma raiz de amargura em nosso coração (Hebreus 12:15). Esse sentimento também faz com que julguemos as pessoas antes do tempo, deixando de atender o que dizem as Escrituras: " Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus" (1Coríntios 4:5).
Percebemos o seguinte: nossa própria justiça, aos olhos de Deus, de nada vale. Isso porque a visão que temos dos fatos é apenas parcial e limitada; somente o Senhor conhece os desígnios dos corações. Somente Ele sabe das reais limitações, falhas e dificuldades de cada um. E Deus tem misericórdia de quem Ele quer ter misericórdia (Romanos 9:15-16). Isso significa que cada pessoa tem sua própria " cota" de graça, misericórdia e perdão da parte de Deus. Assim, não cabe a nós dizer em que grau determinada pessoa pode ou não ser perdoada, mas apenas ao Senhor. Diante disso, por mais reprovável que consideremos ser a situação de alguém, não devemos julgá-la para emitir juízo de condenação, pois o juízo rigoroso que fazemos, recairá contra nós mesmos no futuro (Tiago 2:13). Busquemos nos enxergar na mesma situação, como pessoas igualmente necessitadas da misericórdia e perdão de Deus (Lucas 6:36-37).
A Bíblia revela que nosso Deus é rico em perdoar, que Ele espera para ter misericórdia e que Ele não tem prazer em condenar as pessoas, mas deseja que se convertam e cheguem ao arrependimento (Isaías 55:7, 30:18; Ezequiel 18:23). Foi para isso que o Senhor Jesus, como Filho de Deus, morreu na cruz e ressuscitou. Ele foi injustamente condenado à morte, pois Nele não havia pecado algum; e com base em Sua morte e ressurreição, muitos foram justificados. Na cruz, o Justo morreu pelos injustos, para mostrar ao mundo a riqueza da misericórdia e do amor de Deus (Romanos 4:24b-25; 1 Pedro 3:18; Efésios 2:4-5).
Quando escolhemos seguir o Senhor, também optamos por tomar a cruz (Mateus 16:24). Na prática, muitas vezes isso significa abrir mão de nossas mágoas e sentimentos negativos, para nos encher do amor de Deus e ter misericórdia das pessoas que porventura nos fizeram algum mal. Não desanimemos diante dessas situações, pois a vida que Deus nos dispensou é poderosa até mesmo para nos levar a amar nossos inimigos e a orar por eles (Mateus 5:44). Se agirmos assim, exercitando a misericórdia em vez do juízo, certamente o Senhor se alegrará conosco e receberemos a Sua misericórdia. (Texto extraído do Jornal Árvore da Vida - Ano 24 - Número 256 - OUVIR E PRATICAR)
O segredo para alcançar o alvo e obter o prêmio
Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus (F p 3:12)
Fp 3:12-14; Fm 3-19
Os livros de Gálatas, Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom estão integrados. Para facilitar a memorização, temos comparado o livro de Gálatas com a fuselagem de um avião; as asas são representadas por Efésios e Colossenses, a meta, por Filipenses e a pista de decolagem, por Filemom. Efésios e Colossenses formam um par. Colossenses fala que o mistério de Deus é Cristo e Efésios fala que o mistério de Cristo é a igreja.
Filipenses nos mostra de modo muito claro que, se queremos avançar, quer na obra, quer em nosso viver, não devemos olhar para os lados ou para trás. É preciso esquecer as coisas que para trás ficaram e correr para as que diante de nós estão (Fp 3:12-14). Cristo está à nossa frente e nos chama. Assim em Filipenses está o alvo, a meta, e nós precisamos tomar essa direção para alcançar o prêmio.
A Epístola a Filemom fala muito do amor. Filemom era um presbítero de Colossos que tinha um escravo chamado Onésimo, o qual, depois de fugir e provavelmente roubar seu senhor, foi preso em Roma e tornou-se companheiro de prisão de Paulo (Fm 10). Paulo lhe pregou o evangelho e Onésimo foi salvo e apascentado por Paulo em Roma. Na mesma época em que Paulo escreveu a carta à igreja em Colossos também escreveu uma carta pessoal a Filemom e a enviou por meio de Onésimo (v. 12), pois estava ciente do amor e da fé de Filemom para com o Senhor e com todos os santos (v. 5).
O nome Onésimo quer dizer útil, mas pelo que fez e com a fuga tornou-se uma pessoa inútil. Porém, ao crer no Senhor, e pela ajuda de Paulo, passou a ser útil. Na carta em que escreveu a Filemom, Paulo contou como Onésimo havia mudado depois que se converteu e ganhou a vida divina. A recuperação de Onésimo se deu por causa do amor de Paulo para com ele. Em Colossenses 3:11 Paulo escreveu que em Cristo não há "grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos". A prática dessa verdade está no fato de Onésimo ter crido no Senhor assim como seu senhor, Filemom: agora ambos estavam em Cristo, portanto não havia mais escravo nem livre, mas os dois estavam unidos pelo amor do Senhor. Por isso dizemos que o amor, representado pela Epístola a Filemom, é essa pista necessária para que o avião decole e voe na direção estabelecida na Epístola aos Filipenses.
Em nossa jornada cristã, somos orientados e até mesmo conduzidos pela economia neotestamentária de Deus (Gálatas). Em nosso viver temos Cristo como o mistério de Deus (Colossenses) e a igreja como o mistério de Cristo (Efésios). Para atingir nossa meta o segredo é esquecer as coisas que para trás ficam e avançar para as que estão adiante de nós (Fp 3:13-14). Se olharmos para trás, não teremos mais o desejo de avançar; por isso, por meio do livro de Filipenses, o Senhor nos encoraja e nos chama a prosseguir. Porém, para avançar, precisamos de uma pista de amor revelada no livro de Filemom. Somente com amor podemos atingir o alvo.
Que bênção que, em Sua providência divina, o Senhor poupou a vida de Paulo para escrever essas epístolas, tão importantes para a nossa jornada cristã até o reino.
OBS: Palavra extraída do Alimento Diário
Fp 3:12-14; Fm 3-19
Os livros de Gálatas, Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom estão integrados. Para facilitar a memorização, temos comparado o livro de Gálatas com a fuselagem de um avião; as asas são representadas por Efésios e Colossenses, a meta, por Filipenses e a pista de decolagem, por Filemom. Efésios e Colossenses formam um par. Colossenses fala que o mistério de Deus é Cristo e Efésios fala que o mistério de Cristo é a igreja.
Filipenses nos mostra de modo muito claro que, se queremos avançar, quer na obra, quer em nosso viver, não devemos olhar para os lados ou para trás. É preciso esquecer as coisas que para trás ficaram e correr para as que diante de nós estão (Fp 3:12-14). Cristo está à nossa frente e nos chama. Assim em Filipenses está o alvo, a meta, e nós precisamos tomar essa direção para alcançar o prêmio.
A Epístola a Filemom fala muito do amor. Filemom era um presbítero de Colossos que tinha um escravo chamado Onésimo, o qual, depois de fugir e provavelmente roubar seu senhor, foi preso em Roma e tornou-se companheiro de prisão de Paulo (Fm 10). Paulo lhe pregou o evangelho e Onésimo foi salvo e apascentado por Paulo em Roma. Na mesma época em que Paulo escreveu a carta à igreja em Colossos também escreveu uma carta pessoal a Filemom e a enviou por meio de Onésimo (v. 12), pois estava ciente do amor e da fé de Filemom para com o Senhor e com todos os santos (v. 5).
O nome Onésimo quer dizer útil, mas pelo que fez e com a fuga tornou-se uma pessoa inútil. Porém, ao crer no Senhor, e pela ajuda de Paulo, passou a ser útil. Na carta em que escreveu a Filemom, Paulo contou como Onésimo havia mudado depois que se converteu e ganhou a vida divina. A recuperação de Onésimo se deu por causa do amor de Paulo para com ele. Em Colossenses 3:11 Paulo escreveu que em Cristo não há "grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos". A prática dessa verdade está no fato de Onésimo ter crido no Senhor assim como seu senhor, Filemom: agora ambos estavam em Cristo, portanto não havia mais escravo nem livre, mas os dois estavam unidos pelo amor do Senhor. Por isso dizemos que o amor, representado pela Epístola a Filemom, é essa pista necessária para que o avião decole e voe na direção estabelecida na Epístola aos Filipenses.
Em nossa jornada cristã, somos orientados e até mesmo conduzidos pela economia neotestamentária de Deus (Gálatas). Em nosso viver temos Cristo como o mistério de Deus (Colossenses) e a igreja como o mistério de Cristo (Efésios). Para atingir nossa meta o segredo é esquecer as coisas que para trás ficam e avançar para as que estão adiante de nós (Fp 3:13-14). Se olharmos para trás, não teremos mais o desejo de avançar; por isso, por meio do livro de Filipenses, o Senhor nos encoraja e nos chama a prosseguir. Porém, para avançar, precisamos de uma pista de amor revelada no livro de Filemom. Somente com amor podemos atingir o alvo.
Que bênção que, em Sua providência divina, o Senhor poupou a vida de Paulo para escrever essas epístolas, tão importantes para a nossa jornada cristã até o reino.
OBS: Palavra extraída do Alimento Diário
terça-feira, 18 de março de 2014
A revelação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus
Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja; da qual me tomei ministro de acordo com a dispensação da parte de Deus, que me foi confiada a vosso favor, para dar pleno cumprimento à palavra de Deus (Cl 1:24-25)
Ef 2:1-7; Cl 1:24-29; 2:2
Dentre os vinte e sete livros do Novo Testamento, catorze foram escritos por Paulo, os quais podem ser divididos em três períodos. Antes de ir a Roma, ele escreveu Romanos, Gálatas, Primeira e Segunda Tessalonicenses e Primeira e Segunda Coríntios. Esses seis primeiros livros são muito importantes no que diz respeito à economia de Deus, especialmente o livro de Gálatas. Depois do apelo que fez em face do seu julgamento, Paulo foi aprisionado em Roma onde escreveu mais quatro epístolas que são consideradas o coração do Novo Testamento: Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom; por fim, pouco antes de seu martírio, ele escreveu as outras quatro: Primeira e Segunda Timóteo, Tito e Hebreus.
Paulo tinha o encargo pela pregação do evangelho, por isso, em Roma, muitos ouviram o evangelho e se converteram, inclusive os soldados romanos (Fp 4:22). Além desses, outras pessoas foram salvas durante esse período, sendo que uma delas foi Onésimo (Fm 10). Da casa em que morava, Paulo o ajudou a conhecer o Senhor. Esse escravo, que antes era inútil, por meio do amor de Deus tornou-se um irmão querido e útil.
Durante esse período, enquanto aguardava o julgamento, Paulo ainda teve encargo de escrever mais epístolas para complementar o que já havia falado sobre a economia de Deus na Epístola aos Gálatas. Portanto os livros escritos por ele em Roma completam a revelação que ele recebeu no que diz respeito à economia neotestamentária de Deus.
Na Epístola aos Colossenses é revelado que o mistério de Deus é Cristo: "Para que o coração deles seja confortado e vinculado juntamente em amor, e eles tenham toda a riqueza da forte convicção do entendimento, para compreenderem plenamente o mistério de Deus, Cristo" (2:2). Na Epístola aos Efésios, Paulo revelou que o mistério de Cristo é a igreja: "Pelo que, quando ledes, podeis compreender o meu discernimento do mistério de Cristo, [ ... ] a saber, que os gentios são coerdeiros, membros do mesmo corpo e coparticipantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho [ ... ]; e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas, para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais" (3:4, 6, 9-10).
Esses dois livros, Colossenses e Efésios, devem ser sempre colocados juntos. Por meio deles temos uma visão clara do dispensar do Pai, do dispensar do Filho e do dispensar do Espírito a fim de fazer de nós, que estávamos mortos em delitos e pecados, a igreja, o Seu Corpo, ou seja, a obra-prima de Deus, por meio da qual Deus expressará Sua sabedoria a todo o universo. Que bênção que isso já não é um mistério para nós!
OBS: Palavra extraída do Alimento Diário
Ef 2:1-7; Cl 1:24-29; 2:2
Dentre os vinte e sete livros do Novo Testamento, catorze foram escritos por Paulo, os quais podem ser divididos em três períodos. Antes de ir a Roma, ele escreveu Romanos, Gálatas, Primeira e Segunda Tessalonicenses e Primeira e Segunda Coríntios. Esses seis primeiros livros são muito importantes no que diz respeito à economia de Deus, especialmente o livro de Gálatas. Depois do apelo que fez em face do seu julgamento, Paulo foi aprisionado em Roma onde escreveu mais quatro epístolas que são consideradas o coração do Novo Testamento: Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom; por fim, pouco antes de seu martírio, ele escreveu as outras quatro: Primeira e Segunda Timóteo, Tito e Hebreus.
Paulo tinha o encargo pela pregação do evangelho, por isso, em Roma, muitos ouviram o evangelho e se converteram, inclusive os soldados romanos (Fp 4:22). Além desses, outras pessoas foram salvas durante esse período, sendo que uma delas foi Onésimo (Fm 10). Da casa em que morava, Paulo o ajudou a conhecer o Senhor. Esse escravo, que antes era inútil, por meio do amor de Deus tornou-se um irmão querido e útil.
Durante esse período, enquanto aguardava o julgamento, Paulo ainda teve encargo de escrever mais epístolas para complementar o que já havia falado sobre a economia de Deus na Epístola aos Gálatas. Portanto os livros escritos por ele em Roma completam a revelação que ele recebeu no que diz respeito à economia neotestamentária de Deus.
Na Epístola aos Colossenses é revelado que o mistério de Deus é Cristo: "Para que o coração deles seja confortado e vinculado juntamente em amor, e eles tenham toda a riqueza da forte convicção do entendimento, para compreenderem plenamente o mistério de Deus, Cristo" (2:2). Na Epístola aos Efésios, Paulo revelou que o mistério de Cristo é a igreja: "Pelo que, quando ledes, podeis compreender o meu discernimento do mistério de Cristo, [ ... ] a saber, que os gentios são coerdeiros, membros do mesmo corpo e coparticipantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho [ ... ]; e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas, para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais" (3:4, 6, 9-10).
Esses dois livros, Colossenses e Efésios, devem ser sempre colocados juntos. Por meio deles temos uma visão clara do dispensar do Pai, do dispensar do Filho e do dispensar do Espírito a fim de fazer de nós, que estávamos mortos em delitos e pecados, a igreja, o Seu Corpo, ou seja, a obra-prima de Deus, por meio da qual Deus expressará Sua sabedoria a todo o universo. Que bênção que isso já não é um mistério para nós!
OBS: Palavra extraída do Alimento Diário
segunda-feira, 17 de março de 2014
A economia de Deus no Antigo e no Novo Testamento
Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade (Jo 17:17)
Gn 6:18; 9:11-13; 15:18; Êx 2:24; 19:5; Mt 26:28; Hb 8:8; 12:24
Esta série do Alimento Diário tem como tema "A nossa atitude para com as verdades". As verdades vêm da Palavra do Senhor, e a Palavra é a própria verdade (Jo 17:17). As verdades registradas em cada um dos sessenta e seis livros da Bíblia são para nosso desfrute, experiência e prática. Essas verdades são a nutrição da nossa vida cristã e o alimento espiritual para nos fortalecer no dia a dia.
Nas semanas anteriores vimos sobre o ministério da nova aliança, que é o ministério do Espírito e vida. Também vimos que precisamos andar na verdade, isto é, praticar a Palavra.
Uma aliança é um pacto, um acordo feito entre duas ou mais partes. Em toda a Bíblia vemos que Deus fez várias alianças com os homens, desde Noé (Gn 6:18; 9:11-13), depois com Abraão, Isaque e Jacó (15:18; Êx 2:24), e com o povo de Israel (19:5; Hb 8:8). Uma parte importante dentre os trinta e nove livros do Antigo Testamento foi escrita por Moisés - o Pentateuco (Lc 24:27, 44). Sabemos que ele ficou quarenta dias e quarenta noites no monte Sinai a fim de receber a lei que o povo deveria guardar e os detalhes do tabernáculo que deveria ser edificado. Seus escritos se constituíram a base da antiga aliança
Todavia, quando o Senhor Jesus veio, Ele estabeleceu conosco uma nova aliança (Mt 26:28; Hb 12:24). Os vinte e sete livros do Novo Testamento podem ser agrupados em duas seções: as catorze epístolas de Paulo, e os livros dos demais autores, como Mateus, Marcos, Lucas, João etc. As epístolas escritas por Paulo discorrem a respeito da economia neotestamentária de Deus, que lhe foi revelada nas regiões da Arábia. Por meio da revelação que ele obteve, podemos compreender melhor qual o conteúdo da nova aliança.
Paulo foi o apóstolo enviado aos gentios. Quando o Senhor o escolheu e o chamou, Paulo nada sabia do Novo Testamento. Ele se dizia fariseu dos fariseus, havia aprendido aos pés de Gamaliel, um grande mestre; no que diz respeito à lei, era irrepreensível (At 22:3; Fp 3:5-6). De acordo com o Antigo Testamento, ele era uma pessoa muito útil. Deus, porém, o transferiu da antiga para a nova aliança, e o transformou em um vaso útil para sua economia neotestamentária e o incumbiu de escrever mais da metade dos livros que compõem o Novo Testamento.
Dentre as catorze epístolas de Paulo, seis foram escritas antes de seu primeiro aprisionamento em Roma: Romanos, Gálatas, Primeira e Segunda Coríntios e Primeira e Segunda Tessalonicenses. Em Roma foram escritos quatro livros importantíssimos que, juntamente com Gálatas, falam da economia de Deus e a complementam: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. Deus queria usar a Paulo e por isso o equipou, para que ele escrevesse tudo o que recebera em suas visões e revelações; e nós recebêssemos muita ajuda de seus escritos.
Por meio de pessoas como Paulo, Deus pôde deixar por escrito Suas riquezas, verdades e revelações. Suas palavras foram registradas não apenas para serem conhecidas e estudadas por nós, mas principalmente para que as pratiquemos, e assim possamos crescer na vida de Deus. Graças ao Senhor por vivermos nesta era e termos a revelação da economia neotestamentária de Deus!
OBS: Palavra extraída do Alimento Diário
Gn 6:18; 9:11-13; 15:18; Êx 2:24; 19:5; Mt 26:28; Hb 8:8; 12:24
Esta série do Alimento Diário tem como tema "A nossa atitude para com as verdades". As verdades vêm da Palavra do Senhor, e a Palavra é a própria verdade (Jo 17:17). As verdades registradas em cada um dos sessenta e seis livros da Bíblia são para nosso desfrute, experiência e prática. Essas verdades são a nutrição da nossa vida cristã e o alimento espiritual para nos fortalecer no dia a dia.
Nas semanas anteriores vimos sobre o ministério da nova aliança, que é o ministério do Espírito e vida. Também vimos que precisamos andar na verdade, isto é, praticar a Palavra.
Uma aliança é um pacto, um acordo feito entre duas ou mais partes. Em toda a Bíblia vemos que Deus fez várias alianças com os homens, desde Noé (Gn 6:18; 9:11-13), depois com Abraão, Isaque e Jacó (15:18; Êx 2:24), e com o povo de Israel (19:5; Hb 8:8). Uma parte importante dentre os trinta e nove livros do Antigo Testamento foi escrita por Moisés - o Pentateuco (Lc 24:27, 44). Sabemos que ele ficou quarenta dias e quarenta noites no monte Sinai a fim de receber a lei que o povo deveria guardar e os detalhes do tabernáculo que deveria ser edificado. Seus escritos se constituíram a base da antiga aliança
Todavia, quando o Senhor Jesus veio, Ele estabeleceu conosco uma nova aliança (Mt 26:28; Hb 12:24). Os vinte e sete livros do Novo Testamento podem ser agrupados em duas seções: as catorze epístolas de Paulo, e os livros dos demais autores, como Mateus, Marcos, Lucas, João etc. As epístolas escritas por Paulo discorrem a respeito da economia neotestamentária de Deus, que lhe foi revelada nas regiões da Arábia. Por meio da revelação que ele obteve, podemos compreender melhor qual o conteúdo da nova aliança.
Paulo foi o apóstolo enviado aos gentios. Quando o Senhor o escolheu e o chamou, Paulo nada sabia do Novo Testamento. Ele se dizia fariseu dos fariseus, havia aprendido aos pés de Gamaliel, um grande mestre; no que diz respeito à lei, era irrepreensível (At 22:3; Fp 3:5-6). De acordo com o Antigo Testamento, ele era uma pessoa muito útil. Deus, porém, o transferiu da antiga para a nova aliança, e o transformou em um vaso útil para sua economia neotestamentária e o incumbiu de escrever mais da metade dos livros que compõem o Novo Testamento.
Dentre as catorze epístolas de Paulo, seis foram escritas antes de seu primeiro aprisionamento em Roma: Romanos, Gálatas, Primeira e Segunda Coríntios e Primeira e Segunda Tessalonicenses. Em Roma foram escritos quatro livros importantíssimos que, juntamente com Gálatas, falam da economia de Deus e a complementam: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. Deus queria usar a Paulo e por isso o equipou, para que ele escrevesse tudo o que recebera em suas visões e revelações; e nós recebêssemos muita ajuda de seus escritos.
Por meio de pessoas como Paulo, Deus pôde deixar por escrito Suas riquezas, verdades e revelações. Suas palavras foram registradas não apenas para serem conhecidas e estudadas por nós, mas principalmente para que as pratiquemos, e assim possamos crescer na vida de Deus. Graças ao Senhor por vivermos nesta era e termos a revelação da economia neotestamentária de Deus!
OBS: Palavra extraída do Alimento Diário
sexta-feira, 14 de março de 2014
O fluir do sangue para nossa redenção
Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé (Rm 3:24-25a)
Jo 1:19; 19:34; Rm 1:3; 8:3; Hb 9:22
Todos os escritos do Antigo e do Novo Testamento foram inspirados pelo Espírito Santo (2 Tm 3:16; 2 Pe 1:20-21). Isso, portanto, incluem os escritos do apóstolo Paulo e dos apóstolos que conviveram com o Senhor.
A questão crucial que se repete ao logo desta série é: Qual deve ser nossa atitude para com as verdades? Deve ser de tomá-las no espírito com intuito de praticá-las (Jo 13:17). Somos ministros da nova aliança, não buscamos o mero conhecimento da letra, mas do Espírito, pois a letra mata, mas o Espírito dá vida (2 Co 3:6). Em outras palavras, receberemos mais luz, vida e ajuda se lermos as Escrituras com nosso espírito. As palavras do Senhor são Espírito e são vida (Jo 6:63).
Vejamos, por exemplo, a Epístola de Paulo aos Romanos: "Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus, o qual foi por Deus, outrora, prometido por intermédio dos seus profetas nas Sagradas Escrituras, com respeito a seu Filho" (Rm 1:1-3a). Nesses versículos, o apóstolo Paulo esclarece que o evangelho de Deus diz respeito ao Filho. Portanto ele tratará acerca do evangelho de Deus, que nos salva em duas etapas.
A primeira diz respeito ao Filho vindo em carne, como o Filho do Homem, da descendência de Davi; e, a segunda etapa, diz respeito ao Filho, designado Filho de Deus segundo o espírito de santidade e pela ressurreição dos mortos (vs. 3b-4).
O Senhor Jesus era descendente de Davi. Embora o Senhor tivesse sido concebido pelo Espírito Santo (Mt 1:18, 20), Seu corpo foi recebido de Maria. Ela era descendente de Davi, e este era representante típico de um pecador. Portanto Seu corpo era semelhante à carne pecaminosa, mas sem pecado (Rm 8:3). Dessa forma, o Senhor Jesus como descendente de Davi, participou de carne e sangue para nos salvar (Hb 2:14-15).
De acordo com a lei, só poderia haver remissão de pecados, mediante derramamento de sangue (Hb 9:22). Portanto, como Homem perfeito, e sem pecado, o Senhor estava qualificado a derramar Seu sangue a fim de recebermos a remissão dos nossos pecados. Ele foi à cruz e morreu como o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1:29).
A Bíblia mostra que o Senhor ficou na cruz durante seis horas. Quando Jesus viu que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: "Tenho sede!" (19:28). Depois de darem a Ele vinagre numa esponja fixada em um caniço de hissopo e ter tomado o vinagre, Jesus disse: "Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito" (v. 29).
O dia seguinte à crucificação do Senhor seria sábado. Nesse dia, pela lei judaica, nada se podia fazer, pois era o repouso sabático. Com isso, para evitar que os crucificados escapassem, era comum os soldados quebrarem-lhes as pernas, o que fizeram a ambos que estavam ao lado do Senhor (v. 32). Quando, porém, viram que Jesus já havia morrido, um dos soldados, Lhe abriu um dos lados com uma lança, de onde fluíram sangue e água (vs. 33-34).
Isso aconteceu para que se cumprisse a escritura, conforme João registrou: "Nenhum dos seus ossos será quebrado" (v. 36; cf. SI 34:20). Enquanto a maioria dos discípulos estava distante, João estava muito próximo à cruz e viu com detalhes esse momento. Além dele, estavam próximas a cruz algumas irmãs: Maria, mãe de Jesus, a irmã dela, Maria, mulher de Clopas e Maria Madalena (Jo 19:25).
O fato de ter fluído sangue e água do lado do Senhor tem um significado importante na tipologia. Quando Deus fez cair pesado sono sobre Adão, do seu lado lhe retirou uma costela, da qual edificou lhe Eva, sua auxiliadora idônea (Gn 2:21-22). Da mesma forma, o Senhor dormiu na cruz e de Seu lado saíram sangue e água, a redenção e a vida, os elementos suficientes para gerar e edificar a igreja, a noiva de Cristo.
Esse, portanto, corresponde à primeira parte do evangelho de Deus. O Senhor Jesus, como o Descendente de Davi, proporcionou-nos nossa redenção, pavimentando o caminho para recebermos Sua vida. Amém!
Palavra extraída do Alimento Diário.
Jo 1:19; 19:34; Rm 1:3; 8:3; Hb 9:22
Todos os escritos do Antigo e do Novo Testamento foram inspirados pelo Espírito Santo (2 Tm 3:16; 2 Pe 1:20-21). Isso, portanto, incluem os escritos do apóstolo Paulo e dos apóstolos que conviveram com o Senhor.
A questão crucial que se repete ao logo desta série é: Qual deve ser nossa atitude para com as verdades? Deve ser de tomá-las no espírito com intuito de praticá-las (Jo 13:17). Somos ministros da nova aliança, não buscamos o mero conhecimento da letra, mas do Espírito, pois a letra mata, mas o Espírito dá vida (2 Co 3:6). Em outras palavras, receberemos mais luz, vida e ajuda se lermos as Escrituras com nosso espírito. As palavras do Senhor são Espírito e são vida (Jo 6:63).
Vejamos, por exemplo, a Epístola de Paulo aos Romanos: "Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus, o qual foi por Deus, outrora, prometido por intermédio dos seus profetas nas Sagradas Escrituras, com respeito a seu Filho" (Rm 1:1-3a). Nesses versículos, o apóstolo Paulo esclarece que o evangelho de Deus diz respeito ao Filho. Portanto ele tratará acerca do evangelho de Deus, que nos salva em duas etapas.
A primeira diz respeito ao Filho vindo em carne, como o Filho do Homem, da descendência de Davi; e, a segunda etapa, diz respeito ao Filho, designado Filho de Deus segundo o espírito de santidade e pela ressurreição dos mortos (vs. 3b-4).
O Senhor Jesus era descendente de Davi. Embora o Senhor tivesse sido concebido pelo Espírito Santo (Mt 1:18, 20), Seu corpo foi recebido de Maria. Ela era descendente de Davi, e este era representante típico de um pecador. Portanto Seu corpo era semelhante à carne pecaminosa, mas sem pecado (Rm 8:3). Dessa forma, o Senhor Jesus como descendente de Davi, participou de carne e sangue para nos salvar (Hb 2:14-15).
De acordo com a lei, só poderia haver remissão de pecados, mediante derramamento de sangue (Hb 9:22). Portanto, como Homem perfeito, e sem pecado, o Senhor estava qualificado a derramar Seu sangue a fim de recebermos a remissão dos nossos pecados. Ele foi à cruz e morreu como o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1:29).
A Bíblia mostra que o Senhor ficou na cruz durante seis horas. Quando Jesus viu que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: "Tenho sede!" (19:28). Depois de darem a Ele vinagre numa esponja fixada em um caniço de hissopo e ter tomado o vinagre, Jesus disse: "Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito" (v. 29).
O dia seguinte à crucificação do Senhor seria sábado. Nesse dia, pela lei judaica, nada se podia fazer, pois era o repouso sabático. Com isso, para evitar que os crucificados escapassem, era comum os soldados quebrarem-lhes as pernas, o que fizeram a ambos que estavam ao lado do Senhor (v. 32). Quando, porém, viram que Jesus já havia morrido, um dos soldados, Lhe abriu um dos lados com uma lança, de onde fluíram sangue e água (vs. 33-34).
Isso aconteceu para que se cumprisse a escritura, conforme João registrou: "Nenhum dos seus ossos será quebrado" (v. 36; cf. SI 34:20). Enquanto a maioria dos discípulos estava distante, João estava muito próximo à cruz e viu com detalhes esse momento. Além dele, estavam próximas a cruz algumas irmãs: Maria, mãe de Jesus, a irmã dela, Maria, mulher de Clopas e Maria Madalena (Jo 19:25).
O fato de ter fluído sangue e água do lado do Senhor tem um significado importante na tipologia. Quando Deus fez cair pesado sono sobre Adão, do seu lado lhe retirou uma costela, da qual edificou lhe Eva, sua auxiliadora idônea (Gn 2:21-22). Da mesma forma, o Senhor dormiu na cruz e de Seu lado saíram sangue e água, a redenção e a vida, os elementos suficientes para gerar e edificar a igreja, a noiva de Cristo.
Esse, portanto, corresponde à primeira parte do evangelho de Deus. O Senhor Jesus, como o Descendente de Davi, proporcionou-nos nossa redenção, pavimentando o caminho para recebermos Sua vida. Amém!
Palavra extraída do Alimento Diário.
quinta-feira, 13 de março de 2014
Não constituir discípulos para nós mesmos
Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um. Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento (1 Co 3:5-7)
Mc 2:18; At 9:19-30
Depois de batizado, Paulo permaneceu em Damasco e, em seguida, foi à Arábia (GI 1:15-17). Ali o apóstolo Paulo fora arrebatado ao terceiro céu e recebeu o conteúdo da economia neotestamentária (2 Co 12:1-4).
Como o apóstolo Paulo conhecia apenas a economia veterotestamentária, Deus precisava constituí-lo e equipá-lo com a economia de Deus do Novo Testamento. A revelação dessa economia, porém, não o tornara uma pessoa madura. Por isso, quando regressou a Damasco, Paulo precisou aprender algumas lições. Com todo conhecimento que tinha, tanto do Antigo como agora, do Novo Testamento, mas por ser ainda imaturo, ele passou a discutir com os judeus religiosos e constituir discipulado próprio (At 9:19-30).
Quanto ao discipulado, o Novo Testamento mostra uma séria advertência quanto a ter discípulos, isto é, seguidores de pessoas. Vejamos a experiência de João Batista. Sua comissão consistia em preceder o Senhor, preparando-Lhe caminho para que as pessoas se convertessem a Ele (Mt 3:3, 11). Após o batismo do Senhor Jesus, João Batista deveria sair de cena e seguir o Senhor. A questão é que ele não tomou esse caminho e ainda manteve seu grupo de discípulos, que, mais tarde, concorria com os discípulos do Senhor (Mc 2:18).
Além disso, após ser encarcerado, João Batista enviou seus discípulos para questionar o Senhor Jesus se Ele de fato era o Cristo: "Quando João ouviu, no cárcere, falar das obras de Cristo mandou seus discípulos perguntarem-lhe: És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?" (Mt 11:1-2). A resposta do Senhor a ele, além de esclarecedora, teve, também, uma séria advertência: "E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço" (vs. 4-6).
Paulo, porém, diferentemente de João Batista, aprendeu a lição. Depois de sair de Damasco, não o vemos mais agindo assim. Em nossos dias, precisamos tomar essas palavras como um alerta. O Senhor não se agrada de que façamos discípulos para nós mesmos. As pessoas que, amorosamente, levamos ao Senhor e lhes ajudamos a crescer em vida, são discípulos do Senhor (28:18). Por isso, precisamos ter discernimento quanto à maneira como as conduzimos. lembremos sempre disso: nossa porção é ajudar as pessoas a seguir o Senhor! Amém!
Obs: Palavra extraída do Alimento Diário
Mc 2:18; At 9:19-30
Depois de batizado, Paulo permaneceu em Damasco e, em seguida, foi à Arábia (GI 1:15-17). Ali o apóstolo Paulo fora arrebatado ao terceiro céu e recebeu o conteúdo da economia neotestamentária (2 Co 12:1-4).
Como o apóstolo Paulo conhecia apenas a economia veterotestamentária, Deus precisava constituí-lo e equipá-lo com a economia de Deus do Novo Testamento. A revelação dessa economia, porém, não o tornara uma pessoa madura. Por isso, quando regressou a Damasco, Paulo precisou aprender algumas lições. Com todo conhecimento que tinha, tanto do Antigo como agora, do Novo Testamento, mas por ser ainda imaturo, ele passou a discutir com os judeus religiosos e constituir discipulado próprio (At 9:19-30).
Quanto ao discipulado, o Novo Testamento mostra uma séria advertência quanto a ter discípulos, isto é, seguidores de pessoas. Vejamos a experiência de João Batista. Sua comissão consistia em preceder o Senhor, preparando-Lhe caminho para que as pessoas se convertessem a Ele (Mt 3:3, 11). Após o batismo do Senhor Jesus, João Batista deveria sair de cena e seguir o Senhor. A questão é que ele não tomou esse caminho e ainda manteve seu grupo de discípulos, que, mais tarde, concorria com os discípulos do Senhor (Mc 2:18).
Além disso, após ser encarcerado, João Batista enviou seus discípulos para questionar o Senhor Jesus se Ele de fato era o Cristo: "Quando João ouviu, no cárcere, falar das obras de Cristo mandou seus discípulos perguntarem-lhe: És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?" (Mt 11:1-2). A resposta do Senhor a ele, além de esclarecedora, teve, também, uma séria advertência: "E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço" (vs. 4-6).
Paulo, porém, diferentemente de João Batista, aprendeu a lição. Depois de sair de Damasco, não o vemos mais agindo assim. Em nossos dias, precisamos tomar essas palavras como um alerta. O Senhor não se agrada de que façamos discípulos para nós mesmos. As pessoas que, amorosamente, levamos ao Senhor e lhes ajudamos a crescer em vida, são discípulos do Senhor (28:18). Por isso, precisamos ter discernimento quanto à maneira como as conduzimos. lembremos sempre disso: nossa porção é ajudar as pessoas a seguir o Senhor! Amém!
Obs: Palavra extraída do Alimento Diário
quarta-feira, 12 de março de 2014
As duas linhas das verdades em toda a Bíblia
E agora, por que te demoras? Levanta- te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele (At 22:16)
Rm 10:12-13; 1 Co 1:2; 12:3; Fp 2:9-10; 2 Tm 2:22
As verdades contidas na Bíblia têm duas grandes linhas. Uma corresponde ao Antigo Testamento e a outra ao Novo Testamento. A primeira pode ser comparada a um quadro, uma figura. Seu principal ministro foi Moisés, o qual recebeu diretamente de Deus a economia veterotestamentária, no monte Sinai, durante quarenta dias e quarenta noites (Êx 24:18; 34:28).
Sob a condução de Moisés, o povo de Israel foi tirado do Egito e levado ao deserto. Durante quarenta anos, eles vaguearam no deserto, a fim de que as coisas velhas ficassem lá sepultadas. A nova geração, entretanto, nasceu, constituiu um exército que entrou na terra de Canaã. Essa é uma figura do reino vindouro, o qual é precedido de nossas experiências de negar-nos a nós mesmos no "deserto", na era da igreja. À medida que tomamos essa atitude, nossa entrada na "Canaã" vindoura, o reino, será garantida.
A segunda grande linha da Bíblia é a que está no Novo Testamento. Nela, a verdade tem duas fontes principais, a dos doze apóstolos (representados principalmente por Pedro e João) e a do apóstolo Paulo. A primeira foi resultado do convívio dos apóstolos com o Senhor Jesus. Em sua idade avançada, eles chegaram à maturidade espiritual. A segunda, a de Paulo, diferentemente dos apóstolos, foi resultado das visões e revelações que teve quando esteve nas regiões da Arábia.
O apóstolo Paulo fora levantado porque os doze apóstolos permaneceram em Jerusalém e não cumpriram a comissão dada pelo Senhor de pregar o evangelho também aos gentios, iniciando em Jerusalém e alcançando os confins da terra (At 1:8). Diante da perseguição e aprisionamento aos que invocavam o nome do Senhor, os apóstolos, provavelmente, cessaram de invocá-lo publicamente, para não serem presos. Porém não saíram de Jerusalém a fim de cuidar dos que permaneceram ali.
Paulo, que até então era conhecido como Saulo, um terrível perseguidor da igreja, pediu cartas para prender os que invocavam o nome do Senhor em Damasco (At 8:1-3; cf. 9:1-2, 14). A caminho desta cidade, porém, Paulo se converteu ao Senhor (vs. 17-18). Ele foi batizado, invocando o Seu nome (22:16), graças à ajuda de Ananias. Paulo recebeu a comissão do Senhor de levar Seu nome aos gentios e reis (v. 15). A partir de então, ele passou a pregar o evangelho, levando as pessoas a invocar o nome do Senhor. Dessa forma, o ministério de invocar o nome do Senhor foi restaurado e isso se tornou parte das verdades apresentadas por ele em suas epístolas (Rm 10:12-13; 1 Co 1:2; 12:3; Fp 2:9-10; 2 Tm 2:22).
Obs: Palavra extraída do Alimento Diário
Rm 10:12-13; 1 Co 1:2; 12:3; Fp 2:9-10; 2 Tm 2:22
As verdades contidas na Bíblia têm duas grandes linhas. Uma corresponde ao Antigo Testamento e a outra ao Novo Testamento. A primeira pode ser comparada a um quadro, uma figura. Seu principal ministro foi Moisés, o qual recebeu diretamente de Deus a economia veterotestamentária, no monte Sinai, durante quarenta dias e quarenta noites (Êx 24:18; 34:28).
Sob a condução de Moisés, o povo de Israel foi tirado do Egito e levado ao deserto. Durante quarenta anos, eles vaguearam no deserto, a fim de que as coisas velhas ficassem lá sepultadas. A nova geração, entretanto, nasceu, constituiu um exército que entrou na terra de Canaã. Essa é uma figura do reino vindouro, o qual é precedido de nossas experiências de negar-nos a nós mesmos no "deserto", na era da igreja. À medida que tomamos essa atitude, nossa entrada na "Canaã" vindoura, o reino, será garantida.
A segunda grande linha da Bíblia é a que está no Novo Testamento. Nela, a verdade tem duas fontes principais, a dos doze apóstolos (representados principalmente por Pedro e João) e a do apóstolo Paulo. A primeira foi resultado do convívio dos apóstolos com o Senhor Jesus. Em sua idade avançada, eles chegaram à maturidade espiritual. A segunda, a de Paulo, diferentemente dos apóstolos, foi resultado das visões e revelações que teve quando esteve nas regiões da Arábia.
O apóstolo Paulo fora levantado porque os doze apóstolos permaneceram em Jerusalém e não cumpriram a comissão dada pelo Senhor de pregar o evangelho também aos gentios, iniciando em Jerusalém e alcançando os confins da terra (At 1:8). Diante da perseguição e aprisionamento aos que invocavam o nome do Senhor, os apóstolos, provavelmente, cessaram de invocá-lo publicamente, para não serem presos. Porém não saíram de Jerusalém a fim de cuidar dos que permaneceram ali.
Paulo, que até então era conhecido como Saulo, um terrível perseguidor da igreja, pediu cartas para prender os que invocavam o nome do Senhor em Damasco (At 8:1-3; cf. 9:1-2, 14). A caminho desta cidade, porém, Paulo se converteu ao Senhor (vs. 17-18). Ele foi batizado, invocando o Seu nome (22:16), graças à ajuda de Ananias. Paulo recebeu a comissão do Senhor de levar Seu nome aos gentios e reis (v. 15). A partir de então, ele passou a pregar o evangelho, levando as pessoas a invocar o nome do Senhor. Dessa forma, o ministério de invocar o nome do Senhor foi restaurado e isso se tornou parte das verdades apresentadas por ele em suas epístolas (Rm 10:12-13; 1 Co 1:2; 12:3; Fp 2:9-10; 2 Tm 2:22).
Obs: Palavra extraída do Alimento Diário
terça-feira, 11 de março de 2014
O ministério de João permanecerá até que o Senhor venha
Respondeu-lhe Jesus: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me (Jo 21:22). Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João (Ap 1:1)
A vida da alma de Pedro era muito forte e com frequência dava ao Senhor a oportunidade de corrigi-lo. Quando o Senhor lhe falou que ele ainda era "moço", indicando que Pedro era imaturo, ele demonstrou uma pequena insatisfação (v. 18). Percebemos isso por sua reação ao perguntar ao Senhor quanto ao destino de João: "E quanto a este?" (v. 21). Era como se quisesse dizer: "Por que o Senhor só fala de mim!? E quanto a João, não vai dizer nada!?".
A resposta do Senhor, porém, a Pedro foi: "Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me" (v. 22). Então, se tornou corrente entre os irmãos o dito de que aquele discípulo não morreria. João, todavia, explicou: "Ora, Jesus não dissera que tal discípulo não morreria, mas: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?" (v. 23). Em outras palavras, o que João queria dizer é que seria impossível permanecer vivo até a volta do Senhor por causa da limitação da vida humana, que está sujeita às enfermidades. O que, na verdade, permaneceria até a volta do Senhor seria o seu ministério e não seu corpo físico. A vida física de João passou, mas suas palavras não.
Alguns preciosos servos de Deus, afirmaram que, quando um ministro do Senhor dorme, seu ministério termina. Esse princípio se aplica aos apóstolos do Senhor. O ministério deles passou quando eles morreram. O de João, no entanto, permanecerá até a volta do Senhor!
Em Apocalipse 1:1 diz: "Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João". O versículo acima nos mostra que a revelação de Jesus Cristo fora dada primeiramente a João e este deveria mostrar aos demais servos. Hoje somos os muitos servos no ministério de João.
O ministério de João se dedica à prática das verdades, sendo essa também a nossa ênfase. Embora muitos se dediquem a estudar o ministério de Paulo, dando ênfase ao conhecimento e transmissão das verdades (1 Tm 2:4; 2 Tm 2:2), devemos dar atenção à prática delas, pois toda a Palavra de Deus deve ser praticada. Baseados nisso é que o tema desta série do Alimento Diário é "Nossa atitude para com as verdades". Precisamos conferir com nosso viver, qual tem sido nossa atitude para com as verdades. Somos meros ouvintes ou praticantes? (Tg 1:22).
Obs: Texto extraído do Alimento Diário.
A vida da alma de Pedro era muito forte e com frequência dava ao Senhor a oportunidade de corrigi-lo. Quando o Senhor lhe falou que ele ainda era "moço", indicando que Pedro era imaturo, ele demonstrou uma pequena insatisfação (v. 18). Percebemos isso por sua reação ao perguntar ao Senhor quanto ao destino de João: "E quanto a este?" (v. 21). Era como se quisesse dizer: "Por que o Senhor só fala de mim!? E quanto a João, não vai dizer nada!?".
A resposta do Senhor, porém, a Pedro foi: "Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me" (v. 22). Então, se tornou corrente entre os irmãos o dito de que aquele discípulo não morreria. João, todavia, explicou: "Ora, Jesus não dissera que tal discípulo não morreria, mas: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?" (v. 23). Em outras palavras, o que João queria dizer é que seria impossível permanecer vivo até a volta do Senhor por causa da limitação da vida humana, que está sujeita às enfermidades. O que, na verdade, permaneceria até a volta do Senhor seria o seu ministério e não seu corpo físico. A vida física de João passou, mas suas palavras não.
Alguns preciosos servos de Deus, afirmaram que, quando um ministro do Senhor dorme, seu ministério termina. Esse princípio se aplica aos apóstolos do Senhor. O ministério deles passou quando eles morreram. O de João, no entanto, permanecerá até a volta do Senhor!
Em Apocalipse 1:1 diz: "Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João". O versículo acima nos mostra que a revelação de Jesus Cristo fora dada primeiramente a João e este deveria mostrar aos demais servos. Hoje somos os muitos servos no ministério de João.
O ministério de João se dedica à prática das verdades, sendo essa também a nossa ênfase. Embora muitos se dediquem a estudar o ministério de Paulo, dando ênfase ao conhecimento e transmissão das verdades (1 Tm 2:4; 2 Tm 2:2), devemos dar atenção à prática delas, pois toda a Palavra de Deus deve ser praticada. Baseados nisso é que o tema desta série do Alimento Diário é "Nossa atitude para com as verdades". Precisamos conferir com nosso viver, qual tem sido nossa atitude para com as verdades. Somos meros ouvintes ou praticantes? (Tg 1:22).
Obs: Texto extraído do Alimento Diário.
segunda-feira, 10 de março de 2014
O resultado do amadurecimento espiritual
Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres (Jo 21:18)
Rm 12:3-5; 1 Co 12:21-23
Após a morte e ressurreição do Senhor, Ele apareceu aos Seus discípulos. Dentre Suas manifestações, a terceira delas foi no mar de Tiberíades (Jo 21:1). Pedro e mais seis discípulos, talvez por se sentirem perdidos com a ausência física do Senhor, resolveram voltar a pescar (vs. 2-3a). Embora fossem pescadores profissionais, durante toda a noite nada apanharam (v. 3b).
Ao clarear da madrugada, o Senhor lhes apareceu e perguntou-lhes: "Filhos, tendes aí alguma coisa de comer?" (v. 5). A resposta, porém, foi: "Não". O Senhor, entretanto, persistiu: "Lançai a rede à direita do barco e achareis" (v. 6). Eles devem ter se perguntado como aquilo era possível, uma vez que, pela experiência deles, apenas pelo movimento das águas era-lhes possível perceber onde havia peixes! Contudo eles obedeceram à Palavra do Senhor e o resultado foi que eles pescaram cento e cinquenta e três grandes peixes (v. 11)! João, então, se deu conta de que era o Senhor e contou a Pedro (v. 7).
Ao chegarem à praia, viram que o Senhor já havia lhes preparado peixe e pão (v. 9). Isso era uma demonstração de que o Senhor estava ali, suprindo-os. Depois de terem comido, o Senhor dirigiu a palavra a Pedro, perguntando-lhe: "Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros?" (v. 15a). A expressão amas-me mais do que estes outros? também pode ser traduzida para amas-me mais do que estas coisas? Era como se o Senhor lhe perguntasse: Você ama a mim mais do que seu barco e demais ferramentas de seu sustento? Para nós, hoje, porém, o Senhor pergunta: "Amas-me mais do que seu computador, tablet e smartphone?". O Senhor registrou essa situação para falar conosco, em nossos dias. A quem amamos mais? Nossos meios de sustento, ou ao Senhor?
Em seguida, Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo" (v. 15b). O Senhor, então, acrescentou: ''Apascenta os meus cordeiros" (v. 15c). O Senhor repetiu essa pergunta uma segunda vez (v. 16), mas, na terceira, a resposta de Pedro tinha um tom diferente: "Pedro entristeceu-se por Ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo" (v. 17). Era como se Pedro concluísse que o Senhor já não confiava nele.
Nesse momento, o Senhor trouxe uma palavra crucial a Pedro e também a nós: "Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres" (v. 18). Ser "mais moço", nesse versículo, diz respeito à idade espiritual de Pedro, isto é, sua imaturidade espiritual. E por isso ele tinha muita liberdade de ir para onde queria ou de fazer o que queria, independente dos outros. No entanto, quando ele amadurecesse, já não seria assim. Sua liberdade seria tolhida e teria de se coordenar com outros.
Ao contrário do que pensamos, o crescimento de vida nos faz servir com outros irmãos em coordenação. Nesse sentido, é sempre bom termos um companheiro espiritual que possa coordenar-se conosco. Não é recomendado servirmos sozinhos ou individualmente. Todavia não pense que por causa disso, você tem de puxar outros pela cintura e fazer-se cabeça sobre aquele. Devemos nos submeter e nos coordenar com os demais irmãos.
Pedro não gostou de ser repreendido pelo Senhor e "voltando-se, viu que também o ia seguindo o discípulo a quem Jesus amava. [ ... ] Vendo-o, pois, Pedro perguntou a Jesus: E quanto a este?" (vs. 20-21). Ainda que não gostemos, o Senhor quer nos mostrar que, hoje, precisamos contar com a ajuda dos demais irmãos (Rm 12:3-5). Servir isoladamente é um forte sinal de imaturidade. Assim como Pedro, nós também precisamos aprender essa lição para sermos cada vez mais úteis ao Senhor e à Sua obra.
Rm 12:3-5; 1 Co 12:21-23
Após a morte e ressurreição do Senhor, Ele apareceu aos Seus discípulos. Dentre Suas manifestações, a terceira delas foi no mar de Tiberíades (Jo 21:1). Pedro e mais seis discípulos, talvez por se sentirem perdidos com a ausência física do Senhor, resolveram voltar a pescar (vs. 2-3a). Embora fossem pescadores profissionais, durante toda a noite nada apanharam (v. 3b).
Ao clarear da madrugada, o Senhor lhes apareceu e perguntou-lhes: "Filhos, tendes aí alguma coisa de comer?" (v. 5). A resposta, porém, foi: "Não". O Senhor, entretanto, persistiu: "Lançai a rede à direita do barco e achareis" (v. 6). Eles devem ter se perguntado como aquilo era possível, uma vez que, pela experiência deles, apenas pelo movimento das águas era-lhes possível perceber onde havia peixes! Contudo eles obedeceram à Palavra do Senhor e o resultado foi que eles pescaram cento e cinquenta e três grandes peixes (v. 11)! João, então, se deu conta de que era o Senhor e contou a Pedro (v. 7).
Ao chegarem à praia, viram que o Senhor já havia lhes preparado peixe e pão (v. 9). Isso era uma demonstração de que o Senhor estava ali, suprindo-os. Depois de terem comido, o Senhor dirigiu a palavra a Pedro, perguntando-lhe: "Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros?" (v. 15a). A expressão amas-me mais do que estes outros? também pode ser traduzida para amas-me mais do que estas coisas? Era como se o Senhor lhe perguntasse: Você ama a mim mais do que seu barco e demais ferramentas de seu sustento? Para nós, hoje, porém, o Senhor pergunta: "Amas-me mais do que seu computador, tablet e smartphone?". O Senhor registrou essa situação para falar conosco, em nossos dias. A quem amamos mais? Nossos meios de sustento, ou ao Senhor?
Em seguida, Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo" (v. 15b). O Senhor, então, acrescentou: ''Apascenta os meus cordeiros" (v. 15c). O Senhor repetiu essa pergunta uma segunda vez (v. 16), mas, na terceira, a resposta de Pedro tinha um tom diferente: "Pedro entristeceu-se por Ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo" (v. 17). Era como se Pedro concluísse que o Senhor já não confiava nele.
Nesse momento, o Senhor trouxe uma palavra crucial a Pedro e também a nós: "Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres" (v. 18). Ser "mais moço", nesse versículo, diz respeito à idade espiritual de Pedro, isto é, sua imaturidade espiritual. E por isso ele tinha muita liberdade de ir para onde queria ou de fazer o que queria, independente dos outros. No entanto, quando ele amadurecesse, já não seria assim. Sua liberdade seria tolhida e teria de se coordenar com outros.
Ao contrário do que pensamos, o crescimento de vida nos faz servir com outros irmãos em coordenação. Nesse sentido, é sempre bom termos um companheiro espiritual que possa coordenar-se conosco. Não é recomendado servirmos sozinhos ou individualmente. Todavia não pense que por causa disso, você tem de puxar outros pela cintura e fazer-se cabeça sobre aquele. Devemos nos submeter e nos coordenar com os demais irmãos.
Pedro não gostou de ser repreendido pelo Senhor e "voltando-se, viu que também o ia seguindo o discípulo a quem Jesus amava. [ ... ] Vendo-o, pois, Pedro perguntou a Jesus: E quanto a este?" (vs. 20-21). Ainda que não gostemos, o Senhor quer nos mostrar que, hoje, precisamos contar com a ajuda dos demais irmãos (Rm 12:3-5). Servir isoladamente é um forte sinal de imaturidade. Assim como Pedro, nós também precisamos aprender essa lição para sermos cada vez mais úteis ao Senhor e à Sua obra.
sexta-feira, 7 de março de 2014
A restauração da prática de invocar o nome do Senhor
Darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do SENHOR e o sirvam de comum acordo (Sl 3:9)
Rm 6:4; Rm 7:6
A prática de invocar o nome do Senhor foi restaurada, na história recente da igreja, em meados da década de 60, nos Estados Unidos. Naquela época, um servo de Deus teve um anelo: que todos os que buscavam o Senhor se congregassem em um só lugar, não importando sua origem doutrinária, se fundamentalista ou pentecostal. Ele esperava que todos pudessem se reunir no mesmo lugar, praticando a unidade da igreja. Por isso alugou um grande salão de reuniões na cidade de Los Angeles.
Era muito difícil naquela época que irmãos de grupos diferentes se reunissem e permanecessem juntos. Cada um tinha suas próprias práticas e não tolerava uma conduta diferente. Dessa maneira, havia muitos conflitos e muitos se retiravam dessas reuniões.
As reuniões conduzidas pelo servo do Senhor em Los Angeles eram feitas em frente ao batistério. Após ministrar a Palavra, havia orações e, se alguém desejasse ser batizado, o batistério era descoberto e utilizado na mesma oportunidade. Por causa do impacto da palavra ministrada naqueles dias, muitos irmãos que haviam sido batizados anteriormente por aspersão sentiram a necessidade de se batizar por imersão, para que experimentassem o sepultamento do velho homem.
Certo dia, porém, durante o ministério da Palavra, um irmão simplesmente entrou no batistério, sentindo-se desesperado por sua condição espiritual. Ele já havia sido batizado antes, mas se sentia velho espiritualmente.
Sabemos que o batismo é representado pela travessia do Mar Vermelho, pois por meio dele morremos para o mundo, de uma vez por todas, e nascemos para Deus. Porém, mesmo após ter a vida consagrada ao Senhor, podemos envelhecer. Então o Senhor revelou que, depois de cruzarmos o Mar Vermelho, ainda temos de cruzar o rio Jordão. Nem todos que saíram do Egito entraram em Canaã. Muitos dos filhos de Israel caíram no deserto por causa de sua incredulidade. Somente a nova geração, salvo Josué e Calebe, pôde atravessar o rio Jordão, para desfrutar da novidade em Canaã. Isso significa que cruzar o rio Jordão representa enterrar a velharia, negar a vida da alma e deixar as coisas antigas para trás, a fim de desfrutar da novidade de vida e servir a Deus em novidade de espírito (Rm 6:4; 7:6).
Naquela ocasião, ao ver o irmão dentro do batistério dizendo que se sentia velho espiritualmente, o servo de Deus ficou preocupado, pois sabia que não poderia batizá-lo novamente. Então perguntou: “Ó Senhor, o que devo fazer?" E repetiu várias vezes: “Ó Senhor! Ó Senhor!" Ele estava invocando o nome do Senhor, sem perceber, por conta da situação de desespero em que se encontrava aquele irmão. Então todos ali foram tomados do mesmo sentimento e começaram a invocar: “Ó Senhor! Ó Senhor Jesus!".
Foi assim que passaram a invocar o nome do Senhor. No início, a prática ainda soava um pouco mecânica, com os irmãos marchando e falando: “Ó Senhor! Amém! Aleluia!", mas pouco a pouco o Espírito conduziu a igreja a invocar o nome do Senhor de maneira mais espontânea.
Rm 6:4; Rm 7:6
A prática de invocar o nome do Senhor foi restaurada, na história recente da igreja, em meados da década de 60, nos Estados Unidos. Naquela época, um servo de Deus teve um anelo: que todos os que buscavam o Senhor se congregassem em um só lugar, não importando sua origem doutrinária, se fundamentalista ou pentecostal. Ele esperava que todos pudessem se reunir no mesmo lugar, praticando a unidade da igreja. Por isso alugou um grande salão de reuniões na cidade de Los Angeles.
Era muito difícil naquela época que irmãos de grupos diferentes se reunissem e permanecessem juntos. Cada um tinha suas próprias práticas e não tolerava uma conduta diferente. Dessa maneira, havia muitos conflitos e muitos se retiravam dessas reuniões.
As reuniões conduzidas pelo servo do Senhor em Los Angeles eram feitas em frente ao batistério. Após ministrar a Palavra, havia orações e, se alguém desejasse ser batizado, o batistério era descoberto e utilizado na mesma oportunidade. Por causa do impacto da palavra ministrada naqueles dias, muitos irmãos que haviam sido batizados anteriormente por aspersão sentiram a necessidade de se batizar por imersão, para que experimentassem o sepultamento do velho homem.
Certo dia, porém, durante o ministério da Palavra, um irmão simplesmente entrou no batistério, sentindo-se desesperado por sua condição espiritual. Ele já havia sido batizado antes, mas se sentia velho espiritualmente.
Sabemos que o batismo é representado pela travessia do Mar Vermelho, pois por meio dele morremos para o mundo, de uma vez por todas, e nascemos para Deus. Porém, mesmo após ter a vida consagrada ao Senhor, podemos envelhecer. Então o Senhor revelou que, depois de cruzarmos o Mar Vermelho, ainda temos de cruzar o rio Jordão. Nem todos que saíram do Egito entraram em Canaã. Muitos dos filhos de Israel caíram no deserto por causa de sua incredulidade. Somente a nova geração, salvo Josué e Calebe, pôde atravessar o rio Jordão, para desfrutar da novidade em Canaã. Isso significa que cruzar o rio Jordão representa enterrar a velharia, negar a vida da alma e deixar as coisas antigas para trás, a fim de desfrutar da novidade de vida e servir a Deus em novidade de espírito (Rm 6:4; 7:6).
Naquela ocasião, ao ver o irmão dentro do batistério dizendo que se sentia velho espiritualmente, o servo de Deus ficou preocupado, pois sabia que não poderia batizá-lo novamente. Então perguntou: “Ó Senhor, o que devo fazer?" E repetiu várias vezes: “Ó Senhor! Ó Senhor!" Ele estava invocando o nome do Senhor, sem perceber, por conta da situação de desespero em que se encontrava aquele irmão. Então todos ali foram tomados do mesmo sentimento e começaram a invocar: “Ó Senhor! Ó Senhor Jesus!".
Foi assim que passaram a invocar o nome do Senhor. No início, a prática ainda soava um pouco mecânica, com os irmãos marchando e falando: “Ó Senhor! Amém! Aleluia!", mas pouco a pouco o Espírito conduziu a igreja a invocar o nome do Senhor de maneira mais espontânea.
quinta-feira, 6 de março de 2014
Perseguidos por invocar o nome do Senhor
À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso (1 Co 1:2)
Jo 17:21; 20:30-31; At 7:58-59; 1 Co 6:11
Por conta da perseguição promovida pelos judeus, muitos cristãos temiam invocar o nome do Senhor na igreja em Jerusalém. Os que invocavam publicamente eram perseguidos e presos. Por esse motivo, aqueles que estavam cheios do Espírito deixaram a cidade, indo a outros lugares, como a região da Judeia e Samaria, a fim de anunciar a Palavra de Deus. A Bíblia registra que, por ocasião da perseguição, os cristãos foram dispersos para outras regiões, exceto os apóstolos. Estes, por permanecerem em Jerusalém, já não invocavam o nome do Senhor publicamente com a intrepidez que tinham no início.
Imaginamos que os apóstolos permaneceram em Jerusalém para apascentar os recém-convertidos, mas o fato é que, como deixaram de invocar o nome do Senhor com ousadia, pouco a pouco o ministério de invocar o nome do Senhor foi deixado de lado por eles.
Em razão disso, o Senhor precisou levantar outra pessoa para continuar esse ministério. Sabemos que, nessa época, Saulo era um jovem fariseu zeloso da lei e das tradições judaicas. Quando Estevão foi apedrejado, ele estava lá e presenciou que Estevão invocava o nome do Senhor durante seu martírio (At 7:58-59).
Saulo ainda não entendia quem era o Senhor. Respirando ameaças contra os discípulos do Senhor, ele pediu autorização dos principais sacerdotes para ir a Damasco a fim de lançar na prisão aqueles que invocavam o nome do Senhor. Foi no caminho de Damasco que uma grande luz brilhou ao seu redor. Era o Senhor Se revelando a Saulo e lhe mostrando que, ao perseguir os que invocavam o nome do Senhor, ele estava perseguindo o próprio Senhor Jesus.
Diante dessa palavra, entendemos que, ao invocarmos o nome do Senhor, não apenas somos salvos, como também nos identificamos com o Senhor e Ele se identifica conosco de tal maneira que somos um com Ele, e Ele conosco (Jo 17:21). Além disso, ficamos cheios do Espírito, temos vida e somos libertos das coisas que nos prendiam no passado! (20:30-31; 1 Co 6:11). Por isso devemos perseverar invocando o nome do Senhor até que Ele venha!
Jo 17:21; 20:30-31; At 7:58-59; 1 Co 6:11
Por conta da perseguição promovida pelos judeus, muitos cristãos temiam invocar o nome do Senhor na igreja em Jerusalém. Os que invocavam publicamente eram perseguidos e presos. Por esse motivo, aqueles que estavam cheios do Espírito deixaram a cidade, indo a outros lugares, como a região da Judeia e Samaria, a fim de anunciar a Palavra de Deus. A Bíblia registra que, por ocasião da perseguição, os cristãos foram dispersos para outras regiões, exceto os apóstolos. Estes, por permanecerem em Jerusalém, já não invocavam o nome do Senhor publicamente com a intrepidez que tinham no início.
Imaginamos que os apóstolos permaneceram em Jerusalém para apascentar os recém-convertidos, mas o fato é que, como deixaram de invocar o nome do Senhor com ousadia, pouco a pouco o ministério de invocar o nome do Senhor foi deixado de lado por eles.
Em razão disso, o Senhor precisou levantar outra pessoa para continuar esse ministério. Sabemos que, nessa época, Saulo era um jovem fariseu zeloso da lei e das tradições judaicas. Quando Estevão foi apedrejado, ele estava lá e presenciou que Estevão invocava o nome do Senhor durante seu martírio (At 7:58-59).
Saulo ainda não entendia quem era o Senhor. Respirando ameaças contra os discípulos do Senhor, ele pediu autorização dos principais sacerdotes para ir a Damasco a fim de lançar na prisão aqueles que invocavam o nome do Senhor. Foi no caminho de Damasco que uma grande luz brilhou ao seu redor. Era o Senhor Se revelando a Saulo e lhe mostrando que, ao perseguir os que invocavam o nome do Senhor, ele estava perseguindo o próprio Senhor Jesus.
Diante dessa palavra, entendemos que, ao invocarmos o nome do Senhor, não apenas somos salvos, como também nos identificamos com o Senhor e Ele se identifica conosco de tal maneira que somos um com Ele, e Ele conosco (Jo 17:21). Além disso, ficamos cheios do Espírito, temos vida e somos libertos das coisas que nos prendiam no passado! (20:30-31; 1 Co 6:11). Por isso devemos perseverar invocando o nome do Senhor até que Ele venha!
segunda-feira, 3 de março de 2014
O Espírito nos fará lembrar
Mas O Consolador, O Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito (Jo 14:26)
Jo 14:12, 16-17, 26; 16:13-14
Hoje o Senhor tem muitas coisas a fazer na terra, mas muitas vezes não pode contar conosco, pois não dedicamos tempo suficiente para estar em Sua presença. Por isso Ele permite situações em nossa vida para nos voltarmos à Sua presença, onde podemos receber o encargo diretamente Dele. Hebreus 6:19 nos diz que devemos lançar a âncora da nossa alma para além do véu, no Santo dos Santos, que é o nosso espírito. Além disso, precisamos de um bom depósito da Palavra, que obtemos pela leitura da Bíblia complementada pelos livros espirituais que nos trazem a presente verdade.
João 16:13 diz: "Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir". Aqui vemos que o Espírito da realidade nos guiará a toda realidade e não falará nada por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido. O que o Espírito recebeu veio do Senhor que, por sua vez, recebeu do Pai. Da mesma forma, o que falamos hoje, nós recebemos de outros irmãos que estiveram à nossa frente, e hoje temos a função não apenas de transmitir o que ouvimos, mas, principalmente, de levar outros a praticar essas palavras.
No livro de Apocalipse, o apóstolo João retrata quatro grandes visões (capítulos 1, 4, 17 e 21), que recebeu quando estava no espírito. Isso mostra que, se estamos no espírito, o Senhor fala conosco e nos mostra Sua vontade. Quando João esteve em Éfeso, não inventou um novo ministério para si, mas utilizou os escritos de Paulo e ajudou os irmãos ali a também exercitarem o espírito.
Quando o Senhor fala conosco pelo Espírito, Ele o faz baseado em Sua Palavra. Se dedicarmos um tempo diário ao contato com a Bíblia e os livros espirituais, podemos até nos esquecer do que lemos depois de um tempo, mas aquilo ficará depositado em nós, e o Espírito nos fará lembrar oportunamente, conforme haja necessidade (Jo 14:26). Ao ler a Palavra de Deus, devemos transformar os versículos em nossa oração, de forma que essa prática se torne um hábito saudável em nossa vida cristã. O mais importante não é memorizar as palavras, mas, sim, ouvir o Senhor falando conosco. Se um dia Ele precisar, nos fará lembrar de tudo o que lemos e ouvimos, pois estará armazenado em nosso espírito.
Todos nós podemos ser ministros da nova aliança. Da mesma forma que os jovens se preparam para assumirem cargos importantes quando deixarem a faculdade, hoje estamos sendo aperfeiçoados visando o reino. O desejo de Deus é nos preparar para reinar com Cristo no mundo que há de vir. Temos cantado um hino que diz que "o Senhor insiste em me fazer reinar". Aleluia! Esse é o amor de Deus que nos quer aperfeiçoar.
Em João 14:12, o Senhor disse que faríamos obras ainda maiores das que Ele fez. Depois de morrer, ressuscitar e ascender aos céus, Ele se tornou o Espírito que dá vida e que está dentro de nós (vs. 18-20). O próprio Deus, que é a Palavra viva, está em nosso espírito! Isso nos capacita a ser Seus ministros e cumprir adequadamente a comissão de Deus para nós.
Jo 14:12, 16-17, 26; 16:13-14
Hoje o Senhor tem muitas coisas a fazer na terra, mas muitas vezes não pode contar conosco, pois não dedicamos tempo suficiente para estar em Sua presença. Por isso Ele permite situações em nossa vida para nos voltarmos à Sua presença, onde podemos receber o encargo diretamente Dele. Hebreus 6:19 nos diz que devemos lançar a âncora da nossa alma para além do véu, no Santo dos Santos, que é o nosso espírito. Além disso, precisamos de um bom depósito da Palavra, que obtemos pela leitura da Bíblia complementada pelos livros espirituais que nos trazem a presente verdade.
João 16:13 diz: "Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir". Aqui vemos que o Espírito da realidade nos guiará a toda realidade e não falará nada por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido. O que o Espírito recebeu veio do Senhor que, por sua vez, recebeu do Pai. Da mesma forma, o que falamos hoje, nós recebemos de outros irmãos que estiveram à nossa frente, e hoje temos a função não apenas de transmitir o que ouvimos, mas, principalmente, de levar outros a praticar essas palavras.
No livro de Apocalipse, o apóstolo João retrata quatro grandes visões (capítulos 1, 4, 17 e 21), que recebeu quando estava no espírito. Isso mostra que, se estamos no espírito, o Senhor fala conosco e nos mostra Sua vontade. Quando João esteve em Éfeso, não inventou um novo ministério para si, mas utilizou os escritos de Paulo e ajudou os irmãos ali a também exercitarem o espírito.
Quando o Senhor fala conosco pelo Espírito, Ele o faz baseado em Sua Palavra. Se dedicarmos um tempo diário ao contato com a Bíblia e os livros espirituais, podemos até nos esquecer do que lemos depois de um tempo, mas aquilo ficará depositado em nós, e o Espírito nos fará lembrar oportunamente, conforme haja necessidade (Jo 14:26). Ao ler a Palavra de Deus, devemos transformar os versículos em nossa oração, de forma que essa prática se torne um hábito saudável em nossa vida cristã. O mais importante não é memorizar as palavras, mas, sim, ouvir o Senhor falando conosco. Se um dia Ele precisar, nos fará lembrar de tudo o que lemos e ouvimos, pois estará armazenado em nosso espírito.
Todos nós podemos ser ministros da nova aliança. Da mesma forma que os jovens se preparam para assumirem cargos importantes quando deixarem a faculdade, hoje estamos sendo aperfeiçoados visando o reino. O desejo de Deus é nos preparar para reinar com Cristo no mundo que há de vir. Temos cantado um hino que diz que "o Senhor insiste em me fazer reinar". Aleluia! Esse é o amor de Deus que nos quer aperfeiçoar.
Em João 14:12, o Senhor disse que faríamos obras ainda maiores das que Ele fez. Depois de morrer, ressuscitar e ascender aos céus, Ele se tornou o Espírito que dá vida e que está dentro de nós (vs. 18-20). O próprio Deus, que é a Palavra viva, está em nosso espírito! Isso nos capacita a ser Seus ministros e cumprir adequadamente a comissão de Deus para nós.
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