segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

É segurança para vós outros (1)

Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor. A mim, não me desgosta e é segurança para vós outros que eu escreva as mesmas coisas (Fp 3:1)

1 Co 4:15; 2 Pe 1:12-15


Não podemos nos cansar de ouvir as mesmas palavras na vida da igreja. Pelo contrário, a repetição é segurança para nós! Falar as mesmas coisas é sinal de amor. Um pai e uma mãe sempre lembram o filho de levar um agasalho para não passar frio, indicando uma preocupação amorosa.

Para aqueles que não gostam de repetição, gostaria de fazer a seguinte pergunta: na Bíblia, existe repetição ou não? Lemos a Bíblia várias vezes, ela continua com o mesmo número de livros, capítulos e versículos. Embora leiamos a Bíblia ano após ano, ela nos é sempre nova, nos traz vida e revelação.

Deus é repetitivo ou não? No Antigo Testamento, temos um livro chamado Deuteronômio, que significa o "refalar de Deus", a repetição da lei. Deus já havia mandado Moisés escrever a lei e as ordenanças em livros como Êxodo e Levítico. Porém, em Deuteronômio, Deus ordenou a Moisés que escrevesse as mesmas palavras novamente. O fato de Deus pedir para registrar o mesmo conteúdo, mostra que Ele é um Pai para Seu povo.

Também temos 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, livros nos quais lemos as mesmas histórias. Porque houve a necessidade de registrar novamente o que aconteceu com alguns reis? Porque Deus é repetitivo, e isso é um princípio divino. Tomemos como exemplo a comida básica dos brasileiros: o arroz e o feijão. Será que nos cansamos de todos os dias tê-los sobre nossas mesas? Conhecemos vários brasileiros que, ao viajar para outros países, sentem saudades deles. O mesmo princípio vale para as verdades bíblicas que temos ouvido. Podemos dizer que invocar o nome do Senhor e negar a si mesmo são o nosso "arroz e feijão" espirituais. Aleluia! E nossa leitura do Alimento Diário? É como o nosso "pãozinho francês" de cada dia. Temos a sensação de que não podemos abrir mão disso.

Precisamos perceber que as palavras repetidas por aqueles que são experientes na obra do Senhor são segurança para nós. Esse é o sentimento que o apóstolo Paulo teve ao escrever sua carta endereçada à igreja em Filipos. Quando escreveu Filipenses, ele estava com a idade avançada. Ele agiu como um verdadeiro pai (Fp 3:1; 1 Co 4:15). Esse também foi o sentimento do apóstolo Pedro, em sua maturidade, já prestes a partir para o Senhor, de nos fazer lembrar acerca da presente verdade, mesmo já estando confirmados nela e de nos despertar a lembrança de tudo o que era importante ser lembrado (2 Pe 1:12-15).

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

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