quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

A vida da igreja é o lugar para se crescer

Também eu te digo que tu és Pedra, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja (Mt 16:18a). Como não compreendeis que não vos falei a respeito de pães? E sim: acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus (v. 11). Um pouco de fermento leveda toda a massa (GI 5:9).

Gn 2:7; Mt 16:1-18; 23:3, 13; Ef 4:12; Hb 2:5


A vida da igreja, lugar onde o Senhor nos colocou juntos para ter um viver em comum e manifestar a vida divina, não é uma organização (Mt 16:18). A palavra "igreja", no grego, é ekklesía, vocábulo formado da preposição ek, que significa para fora, e um derivado do verbo kaléo, que quer dizer chamar. Assim ekklesía é a assembleia dos chamados para fora. Logo, esse termo se refere a algo dinâmico, e não estático.

No viver da igreja hoje, tem sido dada ênfase ao crescimento de vida em cada um de seus membros e o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério, para a edificação do Corpo de Cristo (Ef 4:12). Introduzidos numa vida dinâmica - a vida da igreja -, os membros amadurecem e, por fim, estão aptos para herdar e reinar no mundo que há de vir (Hb 2:5).

Ao estudar a igreja sob o ângulo de Mateus 16:24, com o foco em sua revelação, não podemos esquecer de dar atenção à parte em que o Senhor Jesus alertou os discípulos com relação a se acautelar do fermento dos fariseus e saduceus, isto é, do conhecimento apenas doutrinário, ainda na esfera da letra (vs. 11-12). Os discípulos, no entanto, demoraram em assimilar a advertência do Senhor, pois pensavam que Ele se referia à falta de pão, que eles tinham se esquecido de levar na viagem (vs. 7, 11).

O fermento, quando colocado na farinha, leveda toda a massa, tornando-a mais fácil de comer (GI 5:9). O Senhor desejava que eles entendessem que as palavras dos fariseus e saduceus pareciam "verdades bonitas", contudo, eles não as praticavam. Essa foi a razão do Senhor dizer que eles não só não entravam como também impediam que outros entrassem no reino dos céus. (Mt 23:3, 13; Mc 8:15).

No viver da igreja devemos deixar de fora a hipocrisia dos fariseus e saduceus e receber o pão da vida, sem fermento, ou seja, sem o formato dos velhos conceitos, tradições e dos ensinamentos religiosos. Podemos comparar a igreja à carreira escolar, como uma criança que percorre desde o jardim de infância até a graduação na universidade, com o objetivo de atingir a maturidade em determinada profissão. De igual modo, na vida de igreja a meta é crescer na vida divina até à maturidade, invocando o nome do Senhor e negando a vida da alma, a expressão do ego.

No entanto cabe ressaltar que Deus precisa de nossa alma saturada do Espírito, isto é, a mente com os pensamentos, a vontade com as decisões, e a emoção com os sentimentos. A alma humana é resultado do soprar de Deus, do fôlego de vida nas narinas do homem (Gn 2:7). O plano de Deus está em o Espírito governar a alma a partir de nosso espírito humano, fazendo com que ela obtenha salvação (1 Pe 1:9). Desse modo, Deus conduzirá Seus filhos à maturidade e a ser vencedores para reinar com Ele no milênio.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

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