O teu Criador é o teu marido; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor; ele é chamado o Deus de toda a terra (Is 54:5)
Gn 2:9, 16-17; Jr 3:1; Rm 7:1-6
O capítulo 7 de Romanos começa fazendo a analogia da nossa experiência cristã com o casamento: "Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal" (v. 2). Essa mulher representa o ser humano, criado por Deus, e o marido dela é o velho homem, a velha natureza caída que o escraviza.
Originalmente, Deus criou o homem para que estivesse unido a Ele de modo permanente. Ainda no jardim do Éden, Deus colocou três tipos de árvore para alimentar o homem, dando a ele o livre direito de escolha. Em todo o jardim havia árvores frutíferas que poderiam alimentá-lo, e no meio do jardim duas árvores: a árvore da vida, que representa o suprimento de vida divina para o espírito humano, e a árvore do conhecimento do bem e do mal que lhes causaria morte espiritual (Gn 2:9, 16-17). Deus desejava que o homem criado por Ele comesse da árvore da vida, isto é, O escolhesse como sua vida. Ao dar ouvidos às palavras da serpente, a mulher foi enganada e junto com o homem comeu do fruto que não deveriam comer; sua alma foi corrompida e eles se tornaram conhecedores do bem e do mal. Com isso, pouco a pouco a humanidade desenvolveu um viver independente de Deus, sendo escravizada pelo velho homem.
Nos livros do Antigo Testamento, quando Deus se refere ao Seu povo, frequentemente vemos a figura do marido e da esposa (Is 54:5; Jr 3:1). No entanto inúmeras vezes o povo se apartou de seu Deus e se envolveu com ídolos, e estes, aos olhos Dele, eram como "outros maridos", simbolizando o velho homem.
Antes de conhecer o Senhor Jesus, nós também permanecíamos ligados a esse "velho marido". No entanto, quando Cristo foi crucificado, nosso velho homem foi crucificado com Ele, e, uma vez morto, estamos libertos daquele antigo casamento, para viver para o novo marido, que é Cristo (Rm 7:3-4). Aleluia! Com a vinda de Cristo, por meio de Sua morte e ressurreição, as ordenanças da lei na forma de letra se tornaram caducas. Hoje podemos servir a Deus em novidade de vida (v. 6).
Louvamos o Senhor porque Ele manteve o Seu propósito de se unir ao homem e, por meio de Seu Filho, veio nos resgatar desse vínculo com o velho homem. Pela obra de Cristo, fomos libertos daquela união e podemos estar unidos ao "novo marido". Quando cremos e recebemos a vida de Deus, esse fato se tornou nossa realidade; unimo-nos a Cristo! Porém ainda precisamos diariamente escolher exercitar o nosso espírito, a fim de permanecermos unidos ao Senhor e vivermos em novidade de vida.
(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)
"E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos..." RM13:11
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
A Preparação do Homem
Para estudar bem a Bíblia duas condições básicas devem ser cumpridas: primeiro, a pessoa deve ser correta e treinada; e segundo, o método deve ser correto. Pelas últimas centenas de anos, especialmente estes que se seguiram à Reforma, tem sido escritos muitos bons livros sobre como estudar a palavra de Deus. Esses têm sido volumes de grande qualidade, mas eles compartilham de um defeito comum básico ao enfatizarem o método de estudo da Bíblia enquanto ignoram a pessoa que estuda a Bíblia. Os autores dão a impressão de que qualquer um pode dominar as Escrituras se tão somente adotar certos métodos. No entanto, o fato é que muitos têm usado esses métodos, mas ainda não conhecem a Bíblia. Sem dúvida, aqueles que escrevem sobre estes métodos conhecem suas bíblias muito bem. Porque, então, as pessoas não obtêm o mesmo resultado ao seguir seus métodos? É porque elas esquecem de que tipo de pessoas elas são. O problema de estudar a Palavra não está simplesmente no método, mas mais agudamente no próprio homem. Alguns estudam bem, pois eles têm aprendido diante de Deus; consequentemente, usando o método correto eles estão aptos para conhecer a Bíblia. Mas meramente passar adiante o seu método sem simultaneamente comunicar a sua vida não ajudará os outros cuja vida não é correta.
Uma coisa, então, é de suprema importância: ao estudar a Bíblia, tanto o homem quanto o método devem ser corretos. De fato, somente o homem correto pode utilizar plenamente o método apropriado. O método de estudo é inquestionavelmente um tanto significativo; sem isso ninguém pode dominar seu estudo. Mas o próprio homem deve ser transformado antes de ser apto para estudar bem. Aqueles que crêem que apenas uns poucos podem entender a Bíblia estão tão enganados no seu pensamento quanto aqueles que consideram todos como qualificados a conhecê-la. Pois a verdade é que nem poucos nem todos, mas apenas uma classe de pessoas pode realmente estudar a Bíblia. A menos que façamos parte dessa classe de pessoas, nós não estaremos aptos para estudar as Escrituras muito bem. Portanto, devemos perceber que o homem é mais importante do que o método. Se o homem não é certo, método nenhum vai dar certo; mas se o homem é correto, todos esses bons métodos podem ser usados. Nós sinceramente consideramos o método necessário; no entanto, nós nunca o consideraremos em primeiro lugar; o próprio homem deve vir em primeiro lugar.
Consequentemente, ao abordarmos este assunto do buscar as Escrituras, nós devemos naturalmente dividi-lo em duas partes: primeira, a preparação do homem; segundo, os métodos de estudo da Bíblia.
Texto extraído de Buscai as Escrituras de Watcham Nee
Uma coisa, então, é de suprema importância: ao estudar a Bíblia, tanto o homem quanto o método devem ser corretos. De fato, somente o homem correto pode utilizar plenamente o método apropriado. O método de estudo é inquestionavelmente um tanto significativo; sem isso ninguém pode dominar seu estudo. Mas o próprio homem deve ser transformado antes de ser apto para estudar bem. Aqueles que crêem que apenas uns poucos podem entender a Bíblia estão tão enganados no seu pensamento quanto aqueles que consideram todos como qualificados a conhecê-la. Pois a verdade é que nem poucos nem todos, mas apenas uma classe de pessoas pode realmente estudar a Bíblia. A menos que façamos parte dessa classe de pessoas, nós não estaremos aptos para estudar as Escrituras muito bem. Portanto, devemos perceber que o homem é mais importante do que o método. Se o homem não é certo, método nenhum vai dar certo; mas se o homem é correto, todos esses bons métodos podem ser usados. Nós sinceramente consideramos o método necessário; no entanto, nós nunca o consideraremos em primeiro lugar; o próprio homem deve vir em primeiro lugar.
Consequentemente, ao abordarmos este assunto do buscar as Escrituras, nós devemos naturalmente dividi-lo em duas partes: primeira, a preparação do homem; segundo, os métodos de estudo da Bíblia.
Texto extraído de Buscai as Escrituras de Watcham Nee
Identificados com Cristo
Se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos (Rm 6:8). E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele (At 22:16)
Mt 28:19; Rm 6:3-9; 7:24: 8:11
Quando o Senhor Jesus foi crucificado e morreu, toda a humanidade estava representada por Ele. No entanto, para esse fato se tornar nossa completa realidade, é necessário crermos, invocarmos o nome do Senhor e sermos batizados. Por isso a pregação do evangelho é algo tão grande, tão importante. Quando alguém recebe Cristo como seu Senhor e Salvador, um verdadeiro milagre ocorre em sua vida; essa pessoa é inserida Nele e se torna uma com Ele. Pela experiência do batismo, seu velho homem é sepultado, e ela se identifica com a morte e ressurreição de Cristo (Rm 6:3-4).
Por isso precisamos encorajar todos aqueles que recebem o evangelho a serem batizados; isso faz parte da comissão que o Senhor deu aos Seus discípulos: "Ide, portanto, faze i discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mt 28:19). Podemos aproveitar quando houver um batismo, e fazer o possível para encher o local de reuniões, convidando familiares e amigos, e anunciar aos convidados a grande obra da salvação de Cristo a nosso favor. Podemos até dizer a eles que aquele evento se trata de uma "despedida", pois o velho homem será "sepultado" ali, ao ser mergulhado na água, e uma nova pessoa emergirá para viver em novidade de vida. Devemos ajudar as pessoas a ver o significado do batismo.
No Brasil, quando alguém morre, convém que seja sepultado o quanto antes. Da mesma forma, quando alguém se converte ao Senhor e se toma participante na morte de Cristo, deveríamos providenciar que seu velho homem, seu velho viver, seja "sepultado", por meio do batismo nas águas, o mais rápido possível.
É prudente alertá-los também de que, mesmo após ser sepultado, se não vivermos no espírito em nossa experiência diária, nosso velho homem produzirá algumas dificuldades. Romanos 6:6 diz: "Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos". Aqui é mencionado "corpo do pecado" e no capítulo 7 Paulo menciona também "corpo dessa morte" (v. 24). Quando não estamos vivendo no espírito, enfrentamos "o corpo do pecado" e o "corpo da morte". Quando somos levados a pecar e praticar coisas que desagradam ao Senhor, isso é o "corpo do pecado". Quando decidimos ler a Bíblia e rapidamente pegamos no sono, ou então alegamos cansaço para deixar de nos reunir com os irmãos, mas, ao chegar em casa, ligamos a televisão e gastamos várias horas "ligados" na programação, isso é o "corpo dessa morte".
Devemos buscar exercitar o nosso espírito a todo momento, a fim de negar a nossa vida da alma e ser encontrados em Cristo. O resultado de um viver saudável é que o Espírito de Deus, que está em nós, vivificará também o nosso corpo mortal (8:11). Aleluia!
(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)
Mt 28:19; Rm 6:3-9; 7:24: 8:11
Quando o Senhor Jesus foi crucificado e morreu, toda a humanidade estava representada por Ele. No entanto, para esse fato se tornar nossa completa realidade, é necessário crermos, invocarmos o nome do Senhor e sermos batizados. Por isso a pregação do evangelho é algo tão grande, tão importante. Quando alguém recebe Cristo como seu Senhor e Salvador, um verdadeiro milagre ocorre em sua vida; essa pessoa é inserida Nele e se torna uma com Ele. Pela experiência do batismo, seu velho homem é sepultado, e ela se identifica com a morte e ressurreição de Cristo (Rm 6:3-4).
Por isso precisamos encorajar todos aqueles que recebem o evangelho a serem batizados; isso faz parte da comissão que o Senhor deu aos Seus discípulos: "Ide, portanto, faze i discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mt 28:19). Podemos aproveitar quando houver um batismo, e fazer o possível para encher o local de reuniões, convidando familiares e amigos, e anunciar aos convidados a grande obra da salvação de Cristo a nosso favor. Podemos até dizer a eles que aquele evento se trata de uma "despedida", pois o velho homem será "sepultado" ali, ao ser mergulhado na água, e uma nova pessoa emergirá para viver em novidade de vida. Devemos ajudar as pessoas a ver o significado do batismo.
No Brasil, quando alguém morre, convém que seja sepultado o quanto antes. Da mesma forma, quando alguém se converte ao Senhor e se toma participante na morte de Cristo, deveríamos providenciar que seu velho homem, seu velho viver, seja "sepultado", por meio do batismo nas águas, o mais rápido possível.
É prudente alertá-los também de que, mesmo após ser sepultado, se não vivermos no espírito em nossa experiência diária, nosso velho homem produzirá algumas dificuldades. Romanos 6:6 diz: "Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos". Aqui é mencionado "corpo do pecado" e no capítulo 7 Paulo menciona também "corpo dessa morte" (v. 24). Quando não estamos vivendo no espírito, enfrentamos "o corpo do pecado" e o "corpo da morte". Quando somos levados a pecar e praticar coisas que desagradam ao Senhor, isso é o "corpo do pecado". Quando decidimos ler a Bíblia e rapidamente pegamos no sono, ou então alegamos cansaço para deixar de nos reunir com os irmãos, mas, ao chegar em casa, ligamos a televisão e gastamos várias horas "ligados" na programação, isso é o "corpo dessa morte".
Devemos buscar exercitar o nosso espírito a todo momento, a fim de negar a nossa vida da alma e ser encontrados em Cristo. O resultado de um viver saudável é que o Espírito de Deus, que está em nós, vivificará também o nosso corpo mortal (8:11). Aleluia!
(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
Estar em Cristo
Assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas (2 Co 5:1 7)
Rm 6:5; 8:6; GI 2:19-20
Na Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios temos uma preciosa chave para a vida cristã vitoriosa: "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (5:17).
Conforme lemos em Romanos 8:6, nossa mente se inclina ou para a carne ou para o espírito. A fim de permanecermos no espírito, onde o Espírito de Deus habita, precisamos colocar nossa mente no espírito. Mesmo com todos os afazeres do nosso dia a dia, há diferentes maneiras de permanecer no espírito, isto é, de estar em Cristo. Uma delas é invocar o nome do Senhor. Além disso, ao ler a Palavra de Deus, podemos também transformar os versículos lidos em oração, cantar os hinos e falar seu conteúdo para as pessoas.
No entanto, se não estamos em Cristo, se nossa mente não está no espírito, seremos afligidos por um sério problema em nosso viver diário: seremos subjugados pelo nosso velho homem. Por um lado, devemos crer na Palavra do Senhor, que diz que nosso velho homem foi crucificado com Cristo; por outro lado, eventualmente ainda podemos nos deparar com as manifestações do velho homem, por meio dos pecados e da nossa forte vida da alma.
A própria Bíblia retrata essa situação: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim" (Gl 2:19b-20). Por outro lado Paulo diz: "E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências" (5:24). Por um lado fomos crucificados com Cristo; por outro, precisamos crucificar nosso velho homem, nossa carne.
Em suma, nós cremos nessas palavras, pois elas retratam a obra de Cristo por nós. Contudo, ainda precisamos aplicá-las à nossa experiência. Como podemos estar em Cristo hoje? De maneira prática, nós precisamos invocar o nome do Senhor a todo momento, e procurar manter contato diário com a Sua Palavra. Essa é uma parte da aplicação do que vemos em Romanos 6, cuja continuação veremos amanhã.
(PS:Palavra Extraída do Alimento Diário)
Rm 6:5; 8:6; GI 2:19-20
Na Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios temos uma preciosa chave para a vida cristã vitoriosa: "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (5:17).
Conforme lemos em Romanos 8:6, nossa mente se inclina ou para a carne ou para o espírito. A fim de permanecermos no espírito, onde o Espírito de Deus habita, precisamos colocar nossa mente no espírito. Mesmo com todos os afazeres do nosso dia a dia, há diferentes maneiras de permanecer no espírito, isto é, de estar em Cristo. Uma delas é invocar o nome do Senhor. Além disso, ao ler a Palavra de Deus, podemos também transformar os versículos lidos em oração, cantar os hinos e falar seu conteúdo para as pessoas.
No entanto, se não estamos em Cristo, se nossa mente não está no espírito, seremos afligidos por um sério problema em nosso viver diário: seremos subjugados pelo nosso velho homem. Por um lado, devemos crer na Palavra do Senhor, que diz que nosso velho homem foi crucificado com Cristo; por outro lado, eventualmente ainda podemos nos deparar com as manifestações do velho homem, por meio dos pecados e da nossa forte vida da alma.
A própria Bíblia retrata essa situação: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim" (Gl 2:19b-20). Por outro lado Paulo diz: "E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências" (5:24). Por um lado fomos crucificados com Cristo; por outro, precisamos crucificar nosso velho homem, nossa carne.
Em suma, nós cremos nessas palavras, pois elas retratam a obra de Cristo por nós. Contudo, ainda precisamos aplicá-las à nossa experiência. Como podemos estar em Cristo hoje? De maneira prática, nós precisamos invocar o nome do Senhor a todo momento, e procurar manter contato diário com a Sua Palavra. Essa é uma parte da aplicação do que vemos em Romanos 6, cuja continuação veremos amanhã.
(PS:Palavra Extraída do Alimento Diário)
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Unidos com Cristo em um só Espírito
Aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele (1 Co 6:17)
Jo 3:6; 4:24; Rm 6:4-5; 8:16; 10:9
Ontem vimos que a nossa experiência de salvação começa quando invocamos o nome do Senhor e cremos em nosso coração na obra que Ele fez por nós (Rm 10:9). Vimos também que precisamos dar um passo além e passar pelo batismo, que representa a nossa completa identificação com a morte e ressurreição do Senhor Jesus (6:4).
Quando cremos, nosso espírito humano se uniu ao Espírito de Deus, e hoje eles estão mesclados de forma que são apenas um. A esse respeito podemos ver algumas passagens no Novo Testamento. Em João 4:24 lemos: "Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade". Embora não tenhamos, na tradução Revista e Atualizada de João Ferreira de Almeida, uma distinção clara na grafia da palavra "espírito", podemos inferir que a primeira menção se refere ao Espírito de Deus, e a segunda ao espírito humano. Deus é Espírito, mas quem são os Seus adoradores? Somos nós! Por isso nós invocamos o nome do Senhor como uma forma de santificá-lo em nosso espírito. E ainda mais, quando lemos a Bíblia, nós não o fazemos de qualquer maneira, mas lemos com oração para tocarmos o Senhor em espírito e em realidade.
O segundo versículo que nos mostra essa distinção está em João 3:6, que diz: "O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito". Aqui a distinção fica ainda mais clara. Quando nós cremos e invocamos o Senhor, nascemos de Deus, que é Espírito, em nosso espírito humano. Um dia nós nascemos de nossos pais biológicos, mas, quando tivemos a experiência da salvação, nós nascemos do Espírito, nascemos de Deus (1:12-13).
Por fim, uma terceira passagem que faz referência ao Espírito de Deus e ao espírito humano é Romanos 8:16: "O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus". Vimos que o Espírito de Deus e o nosso espírito possuem a mesma natureza, ou seja, são compatíveis entre si. Quando invocamos o nome do Senhor, o Espírito de Deus e o nosso espírito humano se mesclaram. Uma vez que isso acontece, nada pode separá-los, porque agora são apenas um (1 Co 6:17).
Assim, de acordo com o livro de Romanos, a experiência da salvação nos traz muito mais que o perdão dos pecados. Tudo o que Cristo fez se torna nosso ao crermos em Seu nome: Sua encarnação, Seu viver humano perfeito, Sua vitória sobre Satanás e o pecado na cruz. Quando Jesus foi crucificado, todas as coisas negativas estavam ali, e nós também morremos com Ele. Quando cremos e somos batizados, tornamo-nos um com Cristo e participamos não apenas da Sua morte, mas também da Sua ressurreição vitoriosa (Rm 6:5).
(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)
Jo 3:6; 4:24; Rm 6:4-5; 8:16; 10:9
Ontem vimos que a nossa experiência de salvação começa quando invocamos o nome do Senhor e cremos em nosso coração na obra que Ele fez por nós (Rm 10:9). Vimos também que precisamos dar um passo além e passar pelo batismo, que representa a nossa completa identificação com a morte e ressurreição do Senhor Jesus (6:4).
Quando cremos, nosso espírito humano se uniu ao Espírito de Deus, e hoje eles estão mesclados de forma que são apenas um. A esse respeito podemos ver algumas passagens no Novo Testamento. Em João 4:24 lemos: "Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade". Embora não tenhamos, na tradução Revista e Atualizada de João Ferreira de Almeida, uma distinção clara na grafia da palavra "espírito", podemos inferir que a primeira menção se refere ao Espírito de Deus, e a segunda ao espírito humano. Deus é Espírito, mas quem são os Seus adoradores? Somos nós! Por isso nós invocamos o nome do Senhor como uma forma de santificá-lo em nosso espírito. E ainda mais, quando lemos a Bíblia, nós não o fazemos de qualquer maneira, mas lemos com oração para tocarmos o Senhor em espírito e em realidade.
O segundo versículo que nos mostra essa distinção está em João 3:6, que diz: "O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito". Aqui a distinção fica ainda mais clara. Quando nós cremos e invocamos o Senhor, nascemos de Deus, que é Espírito, em nosso espírito humano. Um dia nós nascemos de nossos pais biológicos, mas, quando tivemos a experiência da salvação, nós nascemos do Espírito, nascemos de Deus (1:12-13).
Por fim, uma terceira passagem que faz referência ao Espírito de Deus e ao espírito humano é Romanos 8:16: "O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus". Vimos que o Espírito de Deus e o nosso espírito possuem a mesma natureza, ou seja, são compatíveis entre si. Quando invocamos o nome do Senhor, o Espírito de Deus e o nosso espírito humano se mesclaram. Uma vez que isso acontece, nada pode separá-los, porque agora são apenas um (1 Co 6:17).
Assim, de acordo com o livro de Romanos, a experiência da salvação nos traz muito mais que o perdão dos pecados. Tudo o que Cristo fez se torna nosso ao crermos em Seu nome: Sua encarnação, Seu viver humano perfeito, Sua vitória sobre Satanás e o pecado na cruz. Quando Jesus foi crucificado, todas as coisas negativas estavam ali, e nós também morremos com Ele. Quando cremos e somos batizados, tornamo-nos um com Cristo e participamos não apenas da Sua morte, mas também da Sua ressurreição vitoriosa (Rm 6:5).
(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)
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