sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Resgatados pelo Amor

Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus [ ... ]. Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é (1 Jo 3:1-2). Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas (Ef 2:10)

Jo 3:16; Rm 3:23; Ef 2:1, 4; 3:18-19


Depois de discorrermos nos dias anteriores sobre o dispensar do Deus Triúno detalhado no capítulo 1 do livro de Efésios, observamos no capítulo 2 o tipo de pessoa que Deus foi resgatar para ser utilizada em Sua economia.

Temos de visualizar de onde viemos e para onde estamos caminhando em nossa jornada cristã. Estávamos mortos em nossos delitos e pecados e sujeitos ao lago de fogo (Ef 2:1; Rm 3:23; 5:12). No entanto houve uma grande virada em nosso destino quando recebemos a vida divina crendo no Senhor Jesus. Qual foi a origem dessa virada? O incontestável e ilimitado amor de Deus (Ef 2:4; Jo 3:16).

A respeito dessa virada, é como se fôssemos um tição (Zc 3:2), um pedaço de madeira que foi tirado do fogo, e estivéssemos sendo esculpidos com o fim de sermos a obra-prima do Senhor (Ef 2:10). Por um lado, para quem está sendo "esculpido", essa obra produz certa dor, fruto da retirada de tudo o que é contra o propósito de Deus em nossas vidas. Por outro lado, o resultado final de Seu trabalhar em nós é muito proveitoso: tornamo-nos instrumentos úteis nas mãos do Senhor, preparados para boas obras.

A impressão que tenho sobre a extensão do amor de Deus é que não é possível dimensioná-lo em palavras, pois o comprimento desse amor não se pode medir com uma fita métrica. É algo grandioso, infinito! Qual é a largura da largura, ou a altura da altura, e a profundidade da profundidade? Não há como mensurar! Deus não só nos amou, mas Ele é Aquele que continua nos amando durante toda nossa vida (Ap 1:5b). O objetivo de Seu amor é nos levar a ser semelhantes a Ele (1 Jo 3:1-2). Todavia a compreensão mais ampla desse amor só pode ser percebida no viver da igreja, quando estamos com todos os santos (Ef 3:18-19).
Essa é a primeira parte do livro de Efésios, que retrata e espelha todos os aspectos da economia neotestamentária de Deus. Mas ainda temos mais três capítulos para obtermos revelação prática sobre diversos ângulos de nosso viver. Louvado seja o Senhor pelo Seu trabalhar em nós!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Redimir e Selar

[Em Cristo] temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça (Ef 1:7). E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção (4:30)

Ef 1:13, 23; 3:19; 4:13; Hb 9:12; 1 Pe 1:18-19; Ap 19:7-8


Sob a luz da economia de Deus registrada no livro de Efésios, vemos que a obra do Deus Triúno é completa. Além da obra do Pai, que nos escolheu antes da fundação do mundo e nos predestinou para a filiação, temos a obra do Filho, que, em Seu tempo oportuno, nos redimiu de nossos pecados.

É maravilhoso o fato de nós, outrora pecadores, termos sido escolhidos antes da fundação do mundo, e, mediante o precioso sangue de Cristo, termos obtido a eterna redenção, a remissão de nossos pecados (Ef 1:6-7; 1 Pe 1:18-19; Hb 9:12). Devemos aplicar a redenção segundo a riqueza da graça do Senhor para não termos dúvidas quanto ao fato de sermos filhos de Deus. Todavia não podemos dar brecha para o problema do pecado em nosso viver; tampouco podemos permitir que a vida da alma, o ego, nos atrapalhe de fazer a vontade de Deus.

Além da obra do Filho, temos a obra do Espírito, que visa selar-nos para o dia da redenção. O Espírito tem como atribuição selar os atos que praticamos em nosso viver diário até nos tornarmos totalmente Sua propriedade (Ef 1:13; 4:30). Segundo a revelação que o livro de Efésios nos proporciona, precisamos avaliar se o nosso viver está sob a direção e aprovação do Espírito. Caso a resposta seja positiva, certamente o Espírito irá selar os nossos atos e torná-los como vestes resplandecentes e puras (Ap 19:7-8). Isso resultará no louvor da Sua glória.

É de suma importância que os ministros da nova aliança tenham a percepção e a forte convicção do entendimento sobre tudo que o Deus Triúno, segundo a Sua economia neotestamentária, está fazendo no viver deles. Seu trabalhar em Seu povo é algo real e eficiente. O trabalhar do Deus Triúno em Seus filhos no viver normal da igreja está nos levando ao destino final: à plenitude de Deus, à plena filiação (Ef 1:23; 3:19; 4:13).

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Usar o espírito para transformar letra em vida

Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente (1 Co 2:13-14)

2 Co 3:6; Ef 1:10; CI 1:25; 2 Tm 1:13-14


Os ministros da nova aliança são os que praticam as palavras que ouvem (Lc 6:47-49). Eles recebem essas palavras de maneira viva, no espírito, e não de forma passiva, meramente como uma pregação teórica. Por um lado, esses ministros utilizam o espírito para ter uma plena compreensão e revelação de todas as epístolas escritas por Paulo no Novo Testamento. Todavia não o fazem na ótica do estudo e da análise, na esfera mental da alma, desconectada do Espírito, mas para extrair vida e colocá-las em prática. Para isso é fundamental colocar a mente no espírito (Rm 8:6).

Não podemos perder mais tempo em nosso viver da igreja. Precisamos viver e andar no espírito, pois somente assim seremos habilitados para desvendar e ministrar o que está por detrás das verdades registradas em forma de letra nas catorze epístolas do apóstolo Paulo. Somente no espírito podemos discernir, decifrar e transformar as palavras espirituais registradas na forma de letra em palavras de Espírito e vida (Jo 6:63; 1 Co 2:13-14; 2 Co 3:6).

Nesta semana continuaremos extraindo vida dos escritos de Paulo. Veremos sobre os aspectos fundamentais para a vida cristã na carta aos Efésios, pois, para sermos ministros da nova aliança é necessário nos equiparmos com a Palavra de Deus, segundo a Sua economia, isto é, segundo Seu plano eterno (Ef 1:10; Cl 1:25). Precisamos estar equipados, ou seja, guardarmos ricamente a Palavra de Deus em nós (3:16a; 2 Tm 1:13-14). A consequência disso será a nossa utilidade nas mãos do Senhor, que nos habilita para sermos ministros de uma nova aliança!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Rogo aos jovens

As epístolas de Pedro são notadamente conhecidas por tratar dos sofrimentos que os cristãos em toda terra padecem em favor do nome de Cristo. Alguns dão bastante ênfase à palavra de Pedro aos presbíteros. Poucos, entretanto, atentam para uma palavra especial, dedicada aos jovens: “Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-vos de toda humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a Sua graça. Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno,  vos exalte” (1 Pedro 5:5-6).

Servo de Deus

Pedro conhecia seu chamamento. O Senhor o buscou à beira da praia, para fazê-lo pescador de homens (Marcos 1:16-17). Ele foi designado para ser apóstolo (Lucas 6:13). Pedro, quando imaturo, sentia-se forte e absoluto por seu chamamento, mas negou o Senhor, mesmo diante das pessoas mais simples (Mateus 26:35, 74). Ao ressuscitar, o Senhor mandou uma palavra a Seus discípulos e a Pedro em especial (Marcos 16:7). Ele viu o Senhor ainda naquele dia, mas, após poucos dias, desistiu de tudo e foi pescar (João 21:3). Depois do Pentecostes, depois do crescimento da igreja em Jerusalém e do estabelecimento das igrejas na Judéia, Pedro ainda era capaz de resistir ao Senhor e manter sua posição a respeito do que o Senhor lhe falava (Atos 10:14). Os evangelhos, o livro de Atos e até mesmo a carta de Paulo aos gálatas apontam tantas situações e manifestações negativas de Pedro, que parecia impossível que ele pudesse avançar no Senhor. Em suas epístolas, entretanto, vemos uma pessoa diferente. Pedro foi transformado por meio das várias provações por que passou. Por fim, podia ajudar outros, de maneira humilde, como Deus queria, e não segundo sua própria vontade (1 Pedro 5:1-3).

Jovens, nós fomos chamados! O Senhor nos escolheu e nos predestinou para uma viva esperança (1 Pedro 1:3). O mesmo Deus que operou eficazmente em Pedro, e o tornou maduro, estável e útil, quer trabalhar em nós. Precisamos estar abertos ao operar de Deus. Essa abertura não se dá por repetirmos algumas palavras de ordem ou pularmos em algumas reuniões. De maneira prática, se você deseja que Deus faça algo em sua vida, deve submeter-se aos mais velhos, especialmente a seus pais e irmãos responsáveis da igreja em que se reúne. Você também precisa cingir-se de humildade no trato para com outros jovens, isto é, abandonar todo tipo de competição, de comparação, de auto-exaltação. Você precisa abdicar dos modismos, das “panelinhas”, das coisas que o separam, de alguma forma, de outros jovens e irmãos da igreja.
Essa palavra é apresentada por Pedro como um rogo, e não na forma de mandamento. O jovem que atende a esse rogo tem uma porta aberta para se tornar um servo de Deus, experimentado, genuíno, como Pedro se tornou. Ser um servo de Deus não é um assunto de ser treinado ou obter alguma informação especial, mas de conhecer, desfrutar Deus e ser transformado. Todos somos filhos de Deus, e Ele nos ama. Mas chegará o dia em que o Senhor, como reto juiz e sol da justiça, terá de distinguir entre aquele que O serve e aquele que não O serve; entre aquele que amadureceu e aquele que permaneceu insubmisso (Malaquias 3:18). Jovens, ouçamos o rogo de Pedro, e do Senhor, e tomemos esse caminho, pois, assim, o Deus de toda a graça, depois de termos sofrido por um pouco, nos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar (1 Pedro 5:10).

O sacerdócio real

O objetivo de Deus, ao apresentar-nos essa direção, não é apenas fazer-nos pessoas boas, corretas. Ele deseja gerar ministros que sirvam à igreja, que é Sua casa. Pedro nos mostra que fomos feitos pedras que vivem a fim de ser edificados casa espiritual e sacerdócio santo (1 Pedro 2:5). No Antigo Testamento, o sacerdócio santo foi dado à casa de Arão, e o serviço da casa de Deus, à tribo de Levi. No meio de uma situação de confusão e rebelião, Arão foi o primeiro a tomar o lado do Senhor, e a tribo de Levi o seguiu. Eles estavam dispostos a lidar com a própria carne em favor dos interesses de Deus (Êxodo 32:26-28). Hoje, somos uma nação santa, sacerdócio real, povo de propriedade exclusiva de Deus. Por isso servimos a Deus, pois somos Dele (1 Pedro 2:9). Vários jovens entre nós têm obtido sucesso em seu serviço na propagação do evangelho do reino. Alguns na África, outros na Europa e até mesmo no Canadá. Muitos têm recebido responsabilidade na igreja em sua cidade e desempenham bem seu serviço. Por outro lado, muitos estão galgando posições importantes nas organizações seculares. São pós-graduados, mestres e PhDs. Ainda jovens, já ocupam cargos de confiança em instituições financeiras e multinacionais. Tudo isso é resultado da bênção de Deus. Entretanto, precisamos ser sóbrios e vigilantes, para que nenhum de nós se exalte e venha a sucumbir ao engano do inimigo (1 Pedro 5:8). Antes, devemos reconhecer que tudo o que recebemos vem de Deus, pertence a Deus e é para a igreja. Além disso, o Senhor quer produzir um sacerdócio real, um serviço corporativo, em que nenhum sacerdote aparece, mas somente o Senhor é manifestado.

Nosso sacerdócio real consiste em que sirvamos hoje, com toda humildade, para que, na volta do Senhor, recebamos o galardão do reino. A igreja é a realidade do reino dos céus. Sua manifestação será no reino milenar. Quando o Senhor se manifestar em glória, então seremos glorificados com Ele e receberemos nossa porção como co-reis (Colossenses 3:4). Até lá, porém, somos sacerdotes, ministros, cuja única porção é o Senhor (Números 18:20).

Humilhai-vos

Pedro, de fato, foi transformado. O resultado de sua experiência, escrito em suas epístolas, é um modelo para nós. Estamos sobre os ombros de Pedro e das gerações passadas. Não precisamos sofrer para perceber que devemos humilhar-nos sob a poderosa mão de Deus. O mundo nos ensina a buscar lugares mais altos, ser agressivos, obstinados, os melhores, bem-sucedidos. Nós, porém, já vimos nosso lugar em Cristo. Ele tem cuidado de nós (1 Pedro 5:7). Agora buscamos uma consagração genuína, diária, pois, se com Ele sofrermos, com Ele também reinaremos. Por isso, devemos praticar a Palavra com sinceridade e pureza de coração, recebendo a direção dos irmãos responsáveis e servindo a igreja com toda a humildade. Jovens, quando aprendemos a lição da humilhação, o caminho é aberto para alcançarmos nossa herança, nossa coroa sem mácula, incorruptível, que está reservada nos céus para nós (1 Pedro 5:4; 1:4).

A Palavra escrita é aberta

Irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço (At 6:3)

2 Co 3:2-6


Para ser ministro da nova aliança, Paulo precisou ser equipado com as palavras do Novo Testamento. Uma vez que recebeu as visões e revelações, ele as deixou por escrito em suas epístolas, e podemos desfrutá-las ainda hoje.
Em 2 Coríntios 3:6, Paulo escreveu: "O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica". Usando o princípio de que a letra mata, mas o Espírito dá vida, podemos afirmar que as verdades bíblicas são registradas em forma de letra, mas, como ministros da nova aliança, devemos recebê-las usando nosso espírito para ganhar vida. As palavras escritas deixadas pelos servos do Senhor no passado devem ser tomadas no espírito. Desta maneira, essas palavras registradas serão abertas a nós e assimiladas como vida. Para isso o Senhor levanta os ministros da nova aliança.

Devemos lembrar que a palavra "ministro" em grego é diákonos, que também pode ser traduzida por "diácono", que é ligada à palavra "serviço" no grego. Quando os primeiros diáconos foram designados em Atos 6, eles foram escolhidos dentre os irmãos que tinham boa reputação, isto é, tinham bom testemunho, e eram cheios do espírito (v. 3). Hoje, Deus precisa de ministros da nova aliança, que vivem no espírito, de modo que o que foi deixado por Deus para nós por escrito se torne vida e nos transforme!

Todos temos de aprender a usar nosso espírito humano mesclado com o Espírito de Deus. Se usarmos letra para explicar letra, encontraremos morte. Os que permanecem na esfera da letra vivem na alma natural caída. Mas, graças ao Senhor, há um grupo de pessoas que são ministros da nova aliança, são diáconos, que servem de fato nas igrejas e vivem no espírito! Essas pessoas entendem a vontade de Deus e são capazes de transformar a letra em vida. O desejo de Deus é que todos busquem o crescimento na vida divina, que a vida da alma diminua e a vida de Deus aumente em nós.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Ter o Ministério da Palavra

Filipe, descendo à cidade de Samaria, anunciava- lhes a Cristo. As multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia. [...] E houve grande alegria naquela cidade (At 8:5-6a, 8)

At 6:1-7; 7:55-60; 8:4-8


Entre as funções dos santos no viver da igreja, temos os presbíteros e diáconos, os quais foram estabelecidos pelo Senhor para a administração da Sua casa. Os presbíteros surgem do meio dos diáconos que servem na igreja, e os diáconos são produzidos dentre todos os santos. Na igreja em Jerusalém, os que se converteram, começaram a ter um viver em comum, o que resultou na necessidade de um serviço para suprir as mesas de refeição, isto é, cuidar da alimentação dos menos favorecidos, especialmente das viúvas.

Inicialmente os doze apóstolos acumularam essa função. Então, em Atos 6:2-4, lemos que "os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra". Dentre esses sete homens, um deles era Estêvão e o outro Filipe (v. 5). Embora tenham sido escolhidos como diáconos para servir, ambos tinham também o ministério da Palavra e eram bastante ousados em proclamá-la. Estêvão, cheio de graça e poder, fez muitos milagres e pregou com intrepidez, causando atrito com certos judeus que levantaram falso testemunho contra ele e o levaram perante o Sinédrio (vs. 8-15). Ali Estêvão ministrou uma palavra muito boa acerca do evangelho e da fé no Senhor Jesus. Mas essa palavra ofendeu os principais fariseus que o condenaram a ser apedrejado.

Em Atos 7:55-58a, lemos: "Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus. Eles, porém, clamando em alta voz, taparam os ouvidos e, unânimes, arremeteram contra ele. E, lançando-o fora da cidade, o apedrejaram". Enquanto era apedrejado, Estêvão invocava e dizia: "Senhor Jesus, recebe o meu espírito!". Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: "Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu" (v. 60).

Além de Estêvão, dentre os sete escolhidos para servir às mesas estava Filipe, que também ministrava a Palavra. Foi ele que iniciou a pregação do evangelho em Samaria e também pregou para o eunuco etíope (At 8:4-8; 26-40). No final da terceira viagem ministerial de Paulo, quando este seguia para Jerusalém, encontramos Filipe novamente. Atos 21:9 diz que ele tinha quatro filhas que profetizavam. Desse modo vemos que não apenas Filipe era um dos diáconos estabelecidos, mas ministrava a Palavra e ainda levou toda a sua casa a funcionar no ministério de levar a Palavra às pessoas. Que o Senhor faça de nós e nossa casa pessoas cheias do Espírito e da Palavra a fim de ministrar Suas insondáveis riquezas e dispensar vida a todos!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Vivem no espírito

Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade (Jo 4:24)

Gn 1:26; 2:7; 1 Co 15:45; Hb 2:5


Deus deseja hoje produzir muitos ministros da nova aliança: pessoas que vivem no espírito e exercitam negar a si mesmos para que a vida divina neles cresça. Se isso ocorrer, eles atingirão a maturidade, serão vencedores e, na próxima era, Deus lhes entregará o governo do mundo que há de vir. Deus sujeitou a anjos o governo de Sua primeira criação, porém, por causa do orgulho, eles falharam. Lúcifer quis ser igual ao Altíssimo, e foi lançado para a terra (Is 14:12). Hoje, como Satanás, o adversário de Deus, ele é o príncipe deste mundo (Jo 12:31). Por esse motivo Hebreus 2:5-7 registra que Deus não sujeitará a anjos o mundo que há de vir, e sim ao homem.

Quando Deus determinou que o homem iria expressá-Lo e representá-Lo, o homem ainda não havia surgido; isso foi na eternidade passada. Deus tinha um plano: criar o homem à Sua imagem e conforme Sua semelhança a fim de que esse homem recebesse o próprio Deus como vida e conteúdo e fosse capaz de cumprir Sua vontade eterna (Gn 1:26). Com esse propósito, quando fez o homem do pó da terra, Ele soprou nele o fôlego de vida, e o homem se tornou alma vivente (2:7). Esse sopro se tornou o espírito do homem (Pv 20:27), órgão que pode contatar Deus e onde Deus pode habitar, porque Deus é o Espírito (Jo 4:24).Deus, então, se fez carne em Seu Filho (Jo 1:14), Jesus Cristo, morreu por nós na cruz, redimindo-nos, ressuscitou para nos justificar (Rm 4:25), e tornou-se o Espírito que dá vida (1 Co 15:45). Hoje, como esse Espírito, Deus entrou em nosso espírito e nos deu Sua vida divina (Rm 8:10). Se queremos agradar a Deus e cumprir Sua vontade, precisamos voltar-nos a nosso espírito, onde habita o Espírito de Deus, e exercitá-lo. Desse modo, serviremos a Deus em espírito (Rm 1:9).

O espírito do homem tem três partes: comunhão, intuição e consciência. Com a queda do homem, o espírito humano foi mortificado e perdeu a função de conter Deus e ter comunhão com Ele, frustrando, assim, o objetivo inicial de Deus. A parte do espírito que permaneceu ativa foi a consciência, que diz ao homem o que é certo e errado, o que é bom e mau, o que agrada e não agrada a Deus. Mas Deus ainda queria ter comunhão com o homem, por isso precisamos cuidar da nossa consciência a fim de manter aberto o canal da comunhão com Deus. Algumas vezes Deus usa a intuição para mostrar-nos a Sua vontade. Por isso, se queremos ser ministros da nova aliança, precisamos manter nosso espírito totalmente limpo a fim de ter comunhão íntima e bela com o Senhor. Na comunhão, Deus, então, nos revela Sua vontade, pois a revelação vem do Espírito àqueles que vivem no espírito. Aleluia!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Como Ramos Frutíferos

Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim (Jo 15:4)

Jo 15:1-16


Nosso objetivo não é meramente estudar as palavras colocadas por Paulo em suas epístolas, mas sim nos tornarmos verdadeiros ministros neotestamentários, que vivem no espírito a fim de obter a revelação da Palavra para frutificar e multiplicar.

De modo natural, todos os crentes, como filhos de Deus, desejam dar fruto. Em João 15:2, 5 o Senhor Jesus disse: "Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda.[...] Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer". O desejo do Senhor para os ramos é que deem fruto. Se não derem fruto, Ele os corta. Como ministros da nova aliança, nossa missão é ajudar os ramos que não dão fruto a se tornarem frutíferos novamente, sendo um com o Senhor no trabalho de limpar para que produzam mais fruto ainda.

Em algumas regiões os cooperadores buscaram o verdadeiro sentido de serem ministros da nova aliança, que é frutificar. Estabeleceram como meta triplicar o número de irmãos até o final de 2015, e isso com responsabilidade. A maneira de frutificar é estar no espírito. Estar no espírito é como permanecer na videira, recebendo os nutrientes da sua seiva que, por fim, produzirão os muitos frutos. Afinal somos ministros do Espírito. O desejo e a necessidade do Senhor é que haja muitos ministros da nova aliança. Na verdade, Ele deseja que todos sejam tais ministros. Se formos fiéis, permanecendo na videira e recebendo sua rica vida no Espírito, isso se torna algo fácil.

Não se trata de decorar livros e livros, e guardar seu conteúdo na memória; antes, basta exercitar o espírito, viver no espírito, e a Palavra de Deus se abre para nós. Por isso ser ministro não é coisa muito especial. Na verdade, os que têm a vida divina estão habilitados para serem ministros. Mesmo que alguém diga: "Eu ainda não alcancei, não cheguei lá", ao menos pode dizer: "Eu estou indo na direção". Permanecendo na videira, como ministros da nova aliança, é certo que Deus nos usará.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Transformar a Letra em Vida e Frutificar

Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante. É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída (Lc 6:47-48)

Jo 13:17; 1 Co 11:23a, 15:8; 2 Co 12:1-4


O apóstolo Paulo foi chamado depois da ressurreição do Senhor. Assim, ele não esteve ao lado de Jesus quando este aperfeiçoou os discípulos em Seu ministério terreno (1 Co 15:8). O relacionamento de Paulo com o Senhor foi totalmente no espírito. Uma vez que Paulo foi chamado para ser ministro da nova aliança, o Senhor precisava equipá-lo, e o fez por meio de uma profunda experiência espiritual. Em 2 Coríntios 12:1-4 Paulo descreve sua experiência de ser arrebatado ao terceiro céu e também ao paraíso, onde ganhou visões e revelações do Senhor. O que Paulo viu e ouviu, tornou-se parte do que registrou em sua obra literária.

As palavras que Paulo ouviu do Senhor foram deixadas para nós nas suas epístolas (1 Co 11:23a). Naquela época, o Senhor levantou os ministros da nova aliança para fazer a transição da velha para a nova aliança, da lei de letra para a lei da vida. Deus precisa de ministros da nova aliança, que, colocam a mente no espírito, a fim de transformar letra em vida.

Nos dias atuais muitos têm ouvido a Palavra e a tem posto em prática (Lc 6:47-48; Jo 13:17). Por isso, com as experiências ganhas, podem dar testemunho da obra do ministério que têm praticado como ministros da nova aliança. Embora a nova aliança seja uma só e nós sejamos os muitos ministros, ao praticar a Palavra, várias maneiras de frutificar são produzidas. Damos graças ao Senhor, pois, como tais ministros, podemos ganhar com o que foi apresentado. Quando os testemunhos das várias experiências de propagação de vida em várias regiões são mostrados, não podemos ouvir meramente para satisfazer a coceira nos ouvidos, mas ir ao Senhor e verificar como podemos também praticar.

Ser ministro da nova aliança, segundo o que é registrado na Bíblia, não é coisa simples. Na época de Paulo, o Senhor precisou desses ministros e, nos dias atuais, Ele precisa mais ainda. Para isso devemos estar no espírito.Hoje há uma grande necessidade de termos ministros da nova aliança, pessoas que vivam no espírito, para que o Senhor tenha como falar com eles. Além disso, em algumas igrejas, as reuniões estão ficando envelhecidas porque os irmãos de modo geral não exercitam o espírito suficientemente. Como ministros da nova aliança, não da letra, mas do Espírito, devemos sempre voltar todo o nosso ser ao nosso espírito, mesclado com o Espírito de Deus, a fim de que o viver da igreja seja vivo e frutífero. Isso renovará não apenas nosso viver pessoal, mas o de todos os santos.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Atingir a Plena Filiação

Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a filiação, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade (Ef 1:4-5 lit.)

Mt 16:22-24; Jo 1:12-13; 3:5-6; 1 Co 2:14; Hb 2:5-8


Deus quer fazer de nós ministros da nova aliança, ministros do Espírito. Nossa salvação, que inclui o perdão dos pecados e a regeneração, por meio da qual recebemos a vida de Deus, foi preparada por Deus para nos tornar tais ministros. Assim, para tirar melhor proveito de nossa busca espiritual, devemos usar nosso espírito ao ler as epístolas de Paulo. Se não estivermos no espírito, o mero conhecimento da letra não nos ajudará a ser transformados. Além disso, se não estivermos no espírito, teremos muita dificuldade de explicar o que Paulo escreveu, pois as coisas do Espírito se discernem espiritualmente (1 Co 2:14).

Quando o homem caiu, três consequências aconteceram: primeiramente, seu espírito ficou amortecido para Deus; em segundo lugar, sua alma tornou-se independente de Deus; por fim, seu corpo tornou-se carne do pecado. Nessas condições, o homem se tornou incapaz de cumprir o propósito para o qual fora criado. Ao crermos no Senhor, nosso espírito foi regenerado, nascemos do Espírito, ganhamos uma nova vida, a vida divina, e nos tornamos filhos de Deus (Jo 1:12-13; 3:5-6). Contudo ainda precisamos alcançar a plena filiação para a qual fomos predestinados (Ef 1:5). Sabemos que, quando Cristo vier em Sua segunda vinda, Ele glorificará nosso corpo corruptível, tornando-o incorruptível (1 Co 15:50-53).

Hoje, no entanto, no viver da igreja, temos de salvar nossa alma, negando a nós mesmos, tomando a cruz e seguindo o Senhor (Mt 16:24). A necessidade da salvação de nossa alma não existe somente por causa dos pecados grosseiros que cometemos por vivermos na carne, mas também por causa de nossa boa pessoa, de nossas críticas baseadas em "boas" razões, que procedem de uma mente independente de Deus. Para recebermos a plena filiação, tanto o lado mal como o lado bom da vida da alma precisam ser negados (vs. 22-23). Essa é a maneira de crescermos e nos tornarmos filhos de Deus maduros. Uma vez maduros, podemos governar com Cristo no mundo que há de vir (Hb 2:5-8).

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

No espírito manifestamos o Amor

O fruto do Espírito é: amor (GI 5:22a)

Jo 7:37-39; 14:16-17; 1 Co 15:45b; 1 Jo 3:14, 16; 4:8b


O Senhor precisa dos ministros da nova aliança para esclarecer as palavras que o apóstolo Paulo registrou em suas epístolas e torná-las acessíveis aos filhos de Deus. Para compreender seus escritos, esses ministros precisam estar no espírito. Dessa maneira, eles conseguem extrair vida das Escrituras, aplicá-las em seu viver e transmiti-las a outros.

Em 2 Coríntios 3:6 lemos: "[Deus] nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica". O Espírito que vivifica não se trata apenas do Espírito Santo, mas compreende o Deus Triúno - o Pai, o Filho e o Espírito Santo (1 Co 15:45b). O Espírito que vivifica é "O Espírito", resultado da glorificação do Filho, que foi dado a todos os que creram em Jesus (Jo 7:37-39). Ele também é chamado de "Espírito da Realidade" (14:16-17). Esse, portanto, é o Espírito que ungiu os ministros da nova aliança, habilitando-os a desempenhar seus ministérios (2 Co 1:21). É por meio desse "O Espírito" que podemos compreender os escritos de Paulo, registrados em suas catorze epístolas.

Antes mesmo da fundação do mundo, Deus Pai nos escolheu para a filiação plena ("adoção de filhos", conforme o original grego, pode ser traduzido por "filiação"- Ef 1:4-5). Entretanto, por causa da queda do homem, o Filho, nos redimiu, concedendo-nos o perdão de pecados (v. 7). Uma vez convertidos, o Espírito entrou em nós, selando-nos (v. 13b). Dessa forma, podemos clamar: ''Aba, Pai!". Pelo fato de termos recebido o Espírito da filiação, conseguimos chamar Deus de Pai (Rm 8:15; Gl 4:6).Esse Espírito maravilhoso está em nós. Uma vez estando Nele, manifestamos o amor, pois a natureza de Deus é amor (Gl 5:22; 1 Jo 4:8b). Quando estamos nesse Espírito, não há lugar para críticas ou condenação de irmãos. Nele temos o amor de Deus e amamos os irmãos (3:14, 16). O amor flui espontaneamente daqueles que estão no Espírito. Louvado seja o Senhor!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Servir a Deus segundo Sua vontade

Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra (Rm 7:6)

At 9:15; 1 Co 12:3; 2 Co 12:1-4


A experiência de Paulo com o nome do Senhor fez dele um ministro da nova aliança. Essa prática ajudou Paulo a viver no espírito e a receber visões e revelações do Senhor. No espírito, ele foi arrebatado ao terceiro céu e ao paraíso, onde ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir (2 Co 12:1-4). Esse foi o segundo passo que o Senhor deu para que Paulo se despisse de tudo que aprendera no judaísmo e prosseguisse sendo usado por Ele como um vaso para levar Seu nome aos gentios e reis (At 9:15).

Assim como Paulo fora determinado para servir o Senhor no ministério da antiga aliança, ele o seria no ministério da nova aliança. Contudo ele não poderia usar o que aprendera na lei para servir o Senhor na nova aliança. Por ser um profundo conhecedor do judaísmo, instruído aos pés de Gamaliel, ele precisava ser equipado com as palavras da nova aliança, para compreender o plano eterno de Deus, Sua economia, e desempenhar sua nova comissão.
O conteúdo que recebera no terceiro céu veio diretamente do Deus Triúno. Naquela época, porque ainda lhe faltavam experiências, Paulo não registrou as palavras que recebera no terceiro céu, pois eram palavras difíceis de serem transmitidas aos homens.

No tempo certo, durante suas viagens, Paulo começou a escrever tudo que ouvira, pois queria transmitir às igrejas o que recebera. Suas epístolas são um registro na forma da letra da visão e das revelações que recebera.

Aqui vemos uma importante lição para nós. O Senhor também deseja que sejamos, hoje, os ministros da nova aliança. Para tal, precisamos estar no espírito, invocando Seu nome. Também necessitamos receber de Deus a revelação de Sua vontade, o conteúdo da nova aliança, a fim de não O servirmos na caducidade da letra, mas em novidade de espírito (Rm 7:6).

(PS: Palavra extraída do Alimento Diário)

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Servos Bons, Fiéis e Prudentes

O servo prudente goza do favor do rei, mas o que procede indignamente é objeto do seu furor (Pv 14:35)

Mt 24:45-51; 25:14-30; Ap 12:6-18

Depois de dar à luz o filho varão, a mulher de Apocalipse 12 recebeu as duas asas da grande águia a fim de voar para o deserto e ser sustentada por três anos e meio, o período da grande tribulação (v. 14). Olhando para o mapa-múndi atual, podemos delinear a figura de um dragão no continente europeu e de uma águia no continente norte-americano. Além disso, podemos delinear a figura de um feto no continente africano. Embora o filho varão seja um homem feito e represente os vencedores de todas as eras e lugares, temos usado a figura do feto no continente africano, um varão em gestação, como encorajamento para a pregação do evangelho naquele continente, de modo que mais pessoas sejam salvas e mais cristãos cresçam e amadureçam em todos os lugares, a fim de se tornarem vencedores para reinar com Cristo no reino milenar.

Como vemos em Apocalipse 12:5, assim que o filho varão nasceu, foi arrebatado ao terceiro céu. Esse será o arrebatamento dos santos vencedores no início da grande tribulação. Uma vez que os vencedores forem arrebatados, Miguel e seus anjos pelejarão contra o diabo e seus anjos. Estes serão expulsos do céu e lançados para a terra. Uma vez atirado à terra, o dragão irá perseguir a mulher que dera à luz o filho varão, isto é, os cristãos vivos que não tiverem sido vencedores ainda. Esse será o início da grande tribulação de três anos e meio.

Para sermos vencedores, de fato precisamos ser servos bons e fiéis que negociam os talentos recebidos do Senhor (Mt 25:14-20). Além disso, precisamos de alguns detalhes descritos em Mateus 24:45-51. Os servos de Mateus 25 são chamados de bons e fiéis (vs. 21, 23), mas o servo de Mateus 24 é bom (em oposição ao servo mau que espanca seus conservos - v. 48), fiel e prudente (v. 45). Prudência, ou sabedoria, não se aprende em livros, por meio de estudo, mas é uma questão de ser cheio do Espírito, tendo uma visão abrangente e universal.
Há vários irmãos empresários, muito bem-sucedidos, que amam ao Senhor, servem na igreja e aprenderam a ser prudentes ao longo dos anos. Vários desses irmãos prudentes foram incluídos na obra do Senhor, não porque são bem-sucedidos, mas porque são prudentes. A igreja precisa da prudência deles, uma vez que administram seus bens com prudência e conseguem ver as coisas melhor do que outros. Na vida da igreja precisamos ser servos assim, para participar da obra do Senhor.

(OBS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Os ministros da nova aliança extraem vida da Palavra

Semelhantemente, quanto a diáconos, é necessário que sejam respeitáveis, de uma só palavra, [ ... ] conservando o mistério da fé com a consciência limpa (1 Tm 3:8-9)

2 Co 3:4-6; 2 Tm 4:3


Em 2 Coríntios 3:6 Paulo afirma que os ministros da nova aliança não são da letra, mas do Espírito, e que a letra mata, mas o Espírito dá vida. Como ministros da nova aliança, devemos ler as Escrituras exercitando o espírito a fim de ganhar mais da vida divina.
Todos precisamos almejar ser como os diáconos: pessoas de oração, equipados com a Palavra, com os dons transformados em ministérios para assim auxiliar os presbíteros. Deus deseja que sejamos ministros, isto é, pessoas úteis assim como os diáconos, que servem os santos e cooperam com os presbíteros. Os presbíteros não são designados por si mesmos; antes, são ministros designados e trabalhados por Deus para transmitir vida a todos. Paulo explicou que ele fora designado por Deus para ser apóstolo neotestamentário entre os gentios, para isso ele foi equipado por Deus, que lhe deu a revelação, posteriormente registrada em suas epístolas para que os ministros da nova aliança também levem essa vida para os outros.

Tudo que aprendemos e ouvimos nas reuniões da igreja devemos considerar em nosso espírito para que essa verdade se torne realidade e vida para nós. Isso é ser um ministro da nova aliança. Se não estivermos no espírito, não poderemos compreender ou até mesmo explicar o que Paulo escreveu em suas epístolas.

Quero rogar para que, de fato, você tenha a atitude de um ministro da nova aliança, isto é, que não seja apenas um participante de conferências, de reuniões ministeriais, de reuniões de oração ou de leitura de livros, mas que se esquece de estar no espírito. Se não permanecer no Espírito, nenhuma dessas reuniões irá ajudá-lo. Você é ministro da nova aliança, portanto, esteja em espírito para que essas palavras se tornem vida.

(Palavra extraída do Alimento Diário)