segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Libertos pela lei do Espírito da vida

Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte (Rm 8:1-2).

Gn 6:3; Rm 7:19-25


Embora Cristo tenha crucificado o nosso velho homem, ao qual estávamos ligados antes de crermos no Senhor, ainda podemos experimentar, hoje, em nossa vida cristã, o conflito entre a vontade de agradar ao Senhor e a predisposição que temos em nossa carne para desagradar-Lhe. Isso se aplica, por exemplo, ao nosso temperamento ruim, às palavras inadequadas que eventualmente falamos ou a outro tipo de fraqueza. Tudo isso é resultado da natureza pecaminosa que entrou no homem e fez com que ele se tornasse carnal (Rm 7:14).

O pecado funciona não como uma lei escrita, mas como uma lei física, um princípio operante na natureza, ou seja, que não pode ser descumprida a menos que exista outra lei tão poderosa quanto ela: "Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim" (vs. 19-20). Podemos exemplificar isso com a lei da gravidade: se arremessarmos para cima um objeto, ele sempre irá cair em direção a terra, não importa quão grande seja a força empregada para arremessá-lo. A lei do pecado age desse mesmo modo.

Temos aqui uma batalha interior que envolve três leis distintas: a lei da nossa mente, que deseja cumprir as palavras de Deus; a lei que está em nossos membros, também chamada de "lei do pecado e da morte" (8:2); e uma terceira, que é a "lei do Espírito da vida", que veremos adiante. A primeira lei representa o homem que deseja agradar a Deus; a segunda lei representa Satanás e sua natureza pecaminosa; e a terceira, o próprio Deus. Paulo testemunhou que, quanto ao seu homem interior, ele tinha prazer na lei de Deus (7:22). Isso acontece conosco quando, ao ouvir uma mensagem, saímos da reunião cheios de vontade de colocá-la em prática. Todavia Paulo percebia que nos seus membros havia outra lei que o fazia prisioneiro do pecado (v. 23), por isso, logo em seguida, ele diz: "Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (v. 24). De fato, por mais que o homem se esforce, não há nada nele mesmo que possa vencer a lei do pecado e da morte.

No capítulo 8 vemos algo maravilhoso: "Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte" (vs. 1-2). Por um lado, existe uma lei muito forte, como a da gravidade, que nos leva para baixo, para longe de Deus; mas, por outro lado, Paulo nos apresenta uma lei ainda mais poderosa que pode nos libertar do pecado e da morte. Assim como a lei da gravidade pode hoje ser vencida pelas leis da aerodinâmica que ajudam um avião a voar, também nós podemos derrotar a lei da natureza maligna que está na nossa carne por meio da lei do Espírito da vida que passou a habitar em nós!

Assim como os aviões aquecem suas turbinas e aumentam consideravelmente a velocidade para decolar, nós devemos ter a atitude de intensificar nossa busca pelo Senhor, invocando mais o Seu nome, orando mais, ou seja, exercitando mais nosso espírito. Dessa maneira seremos vitoriosos e viveremos permanentemente unidos ao nosso novo marido, que é Cristo.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

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