segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

A jumenta de Balaão

Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me (Mt 16:24)

Nm 22:6-7,22-23


Como já vimos, o caráter de um jumento é extremamente forte. Na viagem à Bolívia, mencionada na leitura de ontem, para termos acesso à região que íamos visitar, tivemos de alugar um jumento. Por recomendação do proprietário, foi-nos entregue uma vara para impelir o animal, a fim de fazê-lo andar e manter seu ritmo. Se, contudo, tivéssemos de acelerar, deveríamos usar por mais vezes a vara, e, assim, chegaríamos mais rápido.

Houve momentos, no entanto, em que o jumento, cansado de ser surrado, empacava. Esse tipo de temperamento é muito parecido com nossa vida da alma. Quando ela resolve "empacar", dificilmente conseguimos avançar.

Essa palavra também pode ser aplicada ao caráter das irmãs. Olhando superficialmente, parecem pacatas e dóceis. Porém, quando contrariadas, às vezes, revelam um caráter forte, principalmente ao divergir dos maridos. Consequentemente, acabam discutindo, em vez de ir diante do Senhor para manter comunhão com Ele. Essa é a situação real da nossa vida da alma.

Em Números 22 lemos a respeito de outra jumenta, que pertencia a um profeta chamado Balaão. Balaque, rei de Moabe, tentou suborná-lo para amaldiçoar o povo de Israel, pois temia que os israelitas tomassem seu reino. Segundo os registros bíblicos, Balaão montou em sua jumenta e partiu com os príncipes de Moabe, por um caminho estreito, cercado de plantas e árvores. Um caminho que só esse animal faria.

Para se opor a Balaão, o Anjo do Senhor se colocou no caminho dele com a finalidade de matá-lo (Nm 22:22-33). Cada vez que via o Anjo do Senhor, a jumenta desviava do caminho. Por não ver o Anjo, Balaão se irava contra a jumenta e a espancava. Em dado momento, a jumenta pressionou o pé de Balaão contra o muro para machucá-lo (v. 25). Após espancar a jumenta três vezes, o Senhor a fez falar com Balaão. Então o Senhor abriu os olhos do profeta, que passou a ver o Anjo. Aqui notamos que, embora o que levou a jumenta de Balaão a aborrecê-lo tenha sido a presença do Anjo do Senhor, podemos aplicá-lo à questão da natureza teimosa de um jumento.

Não há outra maneira de nos tornar vencedores se não for pela cruz! Deixemos o Senhor disciplinar nossa natureza de jumento, para que possamos fazer Sua vontade!

(Palavra Extraída do Alimento Diário)

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