segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Videira mais excelente

Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos (Ap 5:5)

Gn 49:3-12; Jo 15:1-2


Todos nós somos teimosos como um jumento, e transformar a vida natural de um "jumento" não é fácil. Temos um caráter muito forte. Não pensemos que tratar de maneira exterior com a teimosia de um jumento terá algum efeito, pois, ao ser chicoteado, ele se senta, vindo a empacar.

Em Apocalipse 5, lemos que na mão direita de Deus havia um livro, mas ninguém fora achado digno de abri-lo nem mesmo de olhar para ele. Por isso João chorava muito, mas um dos anciãos lhe disse: "Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos" (v. 5).

No capítulo 49 de Gênesis vemos que Judá, filho de Jacó, é simbolizado por um leão, que indica majestade (vs. 9-10). No início do versículo 11 lemos: "Ele amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta à videira mais excelente". De acordo com o direito de primogenitura, o filho que deveria receber a realeza seria Rúben, porém, visto que profanara o leito de seu pai, não pôde recebê-la (vs. 3-4). Na sequência, viriam Simeão e Levi, mas também não a receberam por causa de sua violência (vs. 5-7). Por isso a bênção da realeza recaiu sobre Judá, o quarto filho de Jacó (vs. 8-12).

Como Judá recebeu a realeza, podemos associar o Leão de Judá descrito em Apocalipse 5 com as bênçãos proferidas por Jacó a seus filhos (Gn 49). Assim sendo, percebemos que, para ser reis, prefigurados por leões, primeiro precisamos negar nossa vida da alma; isto é, precisamos passar pelo processo de estar amarrado à videira mais excelente, como o jumento em Gênesis 49. Quando Deus quer usar alguém, Ele primeiramente lhe ensina lições de humildade, e isso ocorre por meio de restrição em nossa dieta.

Geralmente, os pecuaristas dão do melhor pasto e demais alimentos aos cavalos e bois. Por fim, restam caules duros, oferecidos aos jumentos. Contudo, em nosso caso, o Senhor nos propõe a melhor comida: uva! João 15:1-2 diz-nos: "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda". Portanto a uva simboliza a vida. Por nossa dieta ser exclusiva de uva, que representa a vida divina, nosso interior é transformado.

Para ser transformados, o caminho é comer e dar de comer a outros do fruto da videira. Não olhemos outros "pastos" cheios de atrativos mundanos. O caminho é voltar-nos para Cristo e a igreja e continuar alimentando-nos de "uva", isto é, da vida divina. Aleluia!

(Palavra Extraída do Alimento Diário)

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