quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Predestinados para governar

Nele [Cristo], digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade (Ef 1:11)

Jo 1:12-13; Ef 1:3-7; 1 Jo 5:11-12


Ontem, vimos que o Deus Triúno nos abençoou com toda sorte de bênçãos espirituais nas regiões celestes em Cristo (Ef 1:3). Uma das características de Sua bênção foi ter nos escolhido antes da fundação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis perante Ele (v. 4). Isso se refere à bênção de Deus Pai.

Ainda com respeito à bênção do Pai, temos que Ele também nos predestinou: "E em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade" (vs. 4b-5). A expressão "adoção de filhos" conforme o original grego é filiação plena, isto é, fomos predestinados pelo Pai, para sermos Seus filhos legítimos (e não adotivos), maduros, com todos os direitos legais, pois temos uma relação de vida com Ele. Assim, a finalidade da escolha e predestinação do Pai é segundo o bom prazer de Sua vontade.

Por causa de sua desobediência, porém, o homem se perdeu do propósito original de Deus. O pecado separou o homem de Deus e o impediu de ser conforme o que Ele planejara. Todavia Deus não abriu mão de Seu propósito, e segundo a riqueza de Sua graça, nos concedeu gratuitamente a redenção, a remissão dos pecados, pelo sangue de Seu Filho (vs, 6-7).

Quando o homem pecou, e tudo parecia perdido para nós, Deus enviou Seu Filho para que não somente fôssemos perdoados, mas também pudéssemos receber a vida divina e nos tornarmos filhos de Deus (Jo 1:12-13; cf. 1 Jo 5:11-12). Quando cremos na obra do Filho, recebemos a vida divina. Louvado seja o Senhor! Somos os filhos de Deus, mas precisamos crescer para alcançarmos a plena filiação, o propósito original de Deus: governar com Cristo o mundo que há de vir (Hb 2:5-8).

Entre a nossa redenção e a plena filiação, há um longo caminho a trilhar. Esse processo requer crescimento de vida até a maturidade, a fim de sermos preparados para reinar no mundo vindouro. O novo nascimento é apenas o ponto de partida; quanto mais invocamos o nome do Senhor, mais de Sua vida recebemos. Além disso, negamos a nós mesmos, a fim de eliminarmos o que não faz parte da vida de Deus em nós. Dessa maneira, à medida que crescemos em vida, mais da plenitude de Cristo temos.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

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