sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O serviço adequado a Deus

Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional (Rm 12:1)

At 10:7; Rm 13:6; 15:25; 2 Co 9:13; 12:18; Fp 2:17


O serviço adequado a Deus é prático e concreto. Por isso, em Romanos 12:1, o apóstolo Paulo roga que apresentemos nosso corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Não servimos a Deus somente em espírito, mas consagramos a Ele todo o nosso ser: corpo, alma e espírito. O sacrifício que apresentamos ao Senhor é vivo, porque temos a vida de ressurreição. Também é considerado santo, pois em Cristo obtemos a santificação. Além disso, é um sacrifício agradável, porque a obra redentora de Cristo nos tornou aceitos por Deus.

O sacrifício vivo é relacionado ao serviço ou culto racional. A palavra "culto" vem da tradução da palavra grega "latreia", que aponta para um serviço direto a Deus, como um serviço sacerdotal prestado diante de Deus.

Um requisito fundamental para sermos úteis ao Senhor é não nos conformarmos com este século. A palavra século significa a presente era, o mundo atual, que é controlado pelo inimigo de Deus, o príncipe deste mundo. Logo, não devemos amar o mundo nem as coisas que existem nele. Quando nos deixamos moldar pelo sistema mundano, o amor do Pai não está em nós (1 Jo 2:15). Que estejamos atentos às roupas com que nos vestimos, bem como ao nosso comportamento e maneira de falar. Se alguma dessas coisas estiver identificada com este mundo, estamos nos sujeitando ao sistema controlado pelo maligno. Estejamos atentos, pois a intenção do inimigo é nos escravizar e nos tornar infrutíferos para Deus. O Senhor Jesus disse que, embora estejamos no mundo, não somos do mundo, assim como Ele também não é (Jo 17:15-16). O Senhor é o padrão de servo de Deus que buscamos alcançar. Portanto, se quisermos ser frutíferos para Deus, devemos ser transformados pela renovação da nossa mente.

A renovação da mente também diz respeito às reuniões. Quando desfrutamos do Senhor nas reuniões, não devemos buscar apenas nosso benefício individual, mas assumir nossa função como cooperadores Dele. Frequentar as reuniões não tem como objetivo nossa própria edificação, mas a edificação do Corpo de Cristo. Por isso, para servir a Deus, é necessário avançar na experiência cristã, ganhando mais da realidade de Cristo. Se buscarmos ter uma comunhão íntima com o Senhor, saberemos que Ele deseja enviar trabalhadores para Sua seara. Vamos nos apresentar a Ele, de corpo, alma e espírito! Se estivermos dispostos a servi-Lo dessa forma, certamente Sua vida em nós crescerá e frutificará.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

A lei do espírito e da vida

O pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça (Rm 6:14)

Rm 3:23; 7:21-25; Ef 6:4


De acordo com Romanos 7, todo aquele que deseja fazer a vontade de Deus possui um conflito interior entre a lei do pecado e a lei de Deus. Em outras palavras, embora nos sintamos capazes (lei da mente) de fazer a vontade de Deus (lei de Deus), fracassamos, inclinando-nos para fazer o mal (lei do pecado e da morte). Dessa forma, somos incapazes de fazer o bem que preferimos e, espontaneamente, fazemos o mal que rejeitamos (v. 19).

Em Romanos 6 Paulo discorre que, quando alguém está escravizado pela lei do pecado, é inútil para Deus. No capítulo 7, o próprio Paulo reconhece sua inutilidade. Também precisamos desse tipo de experiência, para perceber que não importa nossa intenção de fazer o bem para agradar a Deus; em nossa carne não habita bem algum. A lei da mente fica subjugada pela lei do pecado, assim como tudo o que se encontra na superfície da terra obedece à lei da gravidade. Por exemplo, é frequente que os jovens fiquem encorajados a buscar o Senhor após participarem de uma conferência de jovens. Após algum tempo, porém, desanimam por ter fracassado em seus objetivos espirituais. É como ser vencido pela lei da gravidade. A lei da mente nos induz a crer que podemos cumprir a lei de Deus, e pensamos que somos bons, por natureza. Mas, quando tentamos, a partir de nossa mente, praticar a palavra de Deus, encontramos em nossos membros outra lei, que nos leva a fracassar em nossas decisões: a lei do pecado e da morte.

A lei da mente é fraca demais para atender às exigências da lei de Deus. Por isso, em Romanos 7, vemos que Paulo travava uma constante luta, tentando agradar a Deus, mas sempre fracassando. Por fim, Paulo, já desesperado de si mesmo, clama: "Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte " (v. 24). Seu pedido de socorro é para ser liberto do corpo desta morte, ou seja, da lei do pecado e da morte. Graças a Deus, em Jesus Cristo há libertação, por isso "graças a Deus por Jesus Cristo!" (v. 25). Por meio de Jesus, ganhamos vida em nosso espírito. Agora, recebemos a lei do espírito da vida, mais forte que a lei do pecado e da morte. Ela nos capacita e cumprir a lei de Deus, sendo muito superior à lei da nossa mente. Se estivermos no espírito, seremos fortalecidos no Senhor e na força do Seu poder (Ef 6:10) Esse poder é a lei que nos levará a realizar a vontade de Deus. Aleluia!

A lei do espírito e da vida nos capacita a praticar o conteúdo de Romanos, que trata da plena salvação de Deus. Todos os estágios da salvação ali relacionados (justificação, santificação, reconciliação, transformação, conformação e glorificação) devem ser realidade em nosso viver, não só individual, mas coletivamente, para a edificação do Corpo de Cristo. Nesse contexto, Romanos 16 retrata exemplos práticos do genuíno viver da igreja. Todos os exemplos nos encorajam a acolher e ajudar os irmãos que servem, a abrir nossa casa como um lugar de oração e a servir uns aos outros como mães e pais espirituais. Essa é a prática desejável no viver da igreja, a maneira saudável de edificar o Corpo de Cristo.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Nosso objetivo: crescer e frutificar

Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra (Gn 1:28)

Gn 1:24-27; Lc 13:6-9


Em Gênesis 1:28 vemos a determinação de Deus para que o homem e a mulher fossem fecundos e se multiplicassem. Essa mesma ordem é para nós hoje, no aspecto espiritual. Ser fecundo significa ser frutífero, ou seja, ser cheio de frutos. Isso significa que o Senhor deseja que frutifiquemos, que geremos pessoas para Ele.

Deus criou os animais segundo a espécie de cada um (vs, 24-25). Contudo a criação do homem foi planejada de maneira diferente: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança" (v. 26a). Fomos criados segundo a espécie de Deus. À vista disso, o plano original de Deus é que enchamos a terra com a "espécie de Deus", isto é, com filhos de Deus, multiplicando a vida divina.

Como sabemos, Satanás prejudicou o plano original de Deus para o homem, corrompendo-o com a natureza pecaminosa. Ao comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, o homem caiu em degradação e ficou impossibilitado de dar cumprimento ao propósito de Deus.

Mas graças a Deus por Jesus Cristo! Sua obra redentora restaurou o homem à condição original! Uma vez salvos e regenerados, podemos frutificar para Deus. A palavra nos ensina a maneira de dar frutos. Em João 15, vemos que Jesus é a videira, nós somos os ramos, e o Pai é o agricultor. Todo ramo que permanece Nele pode dar fruto. Os ramos que dão fruto são limpos e os que não frutificam são cortados (vs. 1-5). Lucas 13 apresenta a parábola da figueira estéril, plantada em uma vinha. Por três anos aquela figueira não deu fruto e o dono da vinha pediu ao viticultor para cortá-la, pois estava ocupando inutilmente o solo. Mas o viticultor respondeu: "Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la" (vs. 8-9).

É dessa maneira que o Senhor nos tem tratado. Ele é misericordioso para com os que não frutificaram ainda. Somos a lavoura de Deus (1 Co 3:9), e Ele tem sido longânimo para conosco, nos concedendo mais tempo e oportunidade para frutificar. Um ramo deve produzir frutos, por isso, se não estamos frutificando, há algo errado conosco. Talvez o inimigo tenha semeado em nosso coração "ervas daninhas", "espinhos" ou "abrolhos", que atrapalham nossa frutificação. Se esse é o caso, devemos lançar mão do fogo do espírito para eliminar esses obstáculos, deixando o Senhor queimar todas as impurezas que impedem o desenvolvimento de Sua vida em nós; assim, não seremos infrutíferos.

Já recebemos a vida divina em nosso interior. Agora essa vida precisa crescer e se multiplicar, gerando mais e mais frutos.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

A repetição como um princípio de Deus

Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor. A mim, não me desgosta e é segurança para vós outros que eu escreva as mesmas coisas (Fp 3:1)

At 2:47; 1 Co 4:15


Alguns irmãos desistem de frequentar as conferências por achar a palavra repetitiva demais no tocante a negar a vida da alma e invocar o nome do Senhor Jesus. É necessário esclarecermos que, por um lado, na igreja sempre haverá uma palavra nova; por outro, sempre será necessário falarmos sobre invocar o nome do Senhor e negar a vida da alma, porque isso é parte do ministério da nova aliança.

Invocar o nome do Senhor deve ser uma prática cotidiana, assim como comemos feijão com arroz diariamente. No Brasil, todos os dias as pessoas fazem isso e não enjoam do cardápio. De igual modo, invocar o Senhor é um hábito saudável que precisa ser parte do nosso viver. No salmo 116:2b lemos: "Invocá-lo-ei enquanto eu viver".

Vemos na Bíblia que Deus utiliza repetições para falar com Seu povo. No Antigo Testamento, há um livro chamado Deuteronômio, composto dos seguintes radicais: "deuteros", que significa segunda vez; e "nomos", que significa lei. Nesse livro, Deus estava repetindo as palavras da lei ditas nos livros de Êxodo e Levítico. O mesmo ocorre com os livros de Samuel, Reis e Crônicas. Já no Novo Testamento, vemos que os quatro evangelhos repetem os mesmos relatos. Paulo, em Filipenses 3: 1, diz: "Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor. A mim não me desgosta e é segurança para vós outros que eu escreva as mesmas coisas". Isso indica a repetição como um princípio de Deus, pois Ele deseja que ruminemos Sua palavra. Ouvir as mesmas coisas, principalmente sobre invocar o nome do Senhor e negar a vida da alma, é segurança para nós.

Devemos invocar o nome do Senhor não apenas ao nos deparar com situações difíceis, mas constantemente, por amarmos Sua presença. Precisamos praticar essa palavra; isso eu digo não na posição de um professor, mas como um pai, assim como Paulo se posicionou perante os coríntios: "Porque ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis contudo muitos pais. Pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus" (1 Co 4:15). Um preceptor é um professor. Ele ensina a lição aos alunos, mas não se preocupa se eles estão se alimentando adequadamente. É diferente da preocupação de um pai, que deseja que seus filhos estejam se alimentando, crescendo e aprendendo. Um pai cuida, alimenta e disciplina o filho porque o ama, ainda que para isso sejam necessárias repetições. A igreja precisa de mais pais e mães, pessoas aptas a servir a Palavra de Deus aos Seus filhos, a cada dia, de maneira agradável e nova. É a mesma palavra de sempre, o mesmo alimento espiritual, mas dispensado de modo atraente e refrescante. Se alimentarmos assim as pessoas que o Senhor nos confiou, Ele certamente nos acrescentará frutos e aumentará o número dos que forem sendo salvos (At 2:47).

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Simplicidade para desfrutar do Senhor

Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fp 3:14)

Fp 3:13; 1 Pe 1:6-7


Nesta semana veremos a importância do funcionamento normal de cada membro no corpo de Cristo, para cumprir a vontade de Deus. Mas, primeiramente, gostaria de compartilhar uma experiência pessoal. Há tempos, realizamos, anualmente, duas conferências internacionais na Estância Árvore da Vida, em Sumaré, São Paulo. Por conta da falta de feriado no meio da semana do último mês de setembro, infelizmente muitos irmãos não puderam estar presentes na conferência. Ali, houve muita liberdade do Espírito Santo, o que me alegrou bastante.

Contudo sofri restrições ao ministrar as mensagens por estar com a saúde debilitada. Fui hospitalizado e, após uma ligeira melhora, fui liberado do hospital. Enquanto eu falava pelo Senhor na conferência, meu corpo era revigorado, mas, ao término das mensagens, eu me sentia fisicamente desgastado. Após a conferência, novamente fui hospitalizado devido a uma constante baixa do índice de hemoglobina. Aquilo me trouxe acentuada apatia e falta de disposição para me alimentar. Mas o Senhor operou um milagre em minha vida! Comecei a invocar o nome do Senhor com mais realidade, crendo na cura que Ele já tinha me dado, ainda que aos olhos humanos a possibilidade de cura parecesse remota. Assim, a disposição de me alimentar melhorava a cada dia! Agora estou motivado a viver enquanto o Senhor me der fôlego! Creio que Ele curou não só meu corpo, mas todo o meu ser tripartido! Aleluia! Todos nós sofreremos em vários aspectos: físico, psicológico e espiritualmente. No entanto não devemos nos queixar, mas encarar as dificuldades como oportunidades dadas pelo Senhor para nos amadurecer. O Senhor conhece cada uma de nossas necessidades.

Diante disso, tenhamos uma vida plena no presente. Não vamos nos deixar paralisar pelo passado. Paulo dizia: "Esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão" (Fp 3:13). Isso mostra que, embora as experiências do passado façam parte do nosso legado, não devemos nos apegar a elas. Não devemos nos apegar nem mesmo à forma que a igreja tinha no passado. Certa vez, ao ser questionado sobre como ter sucesso, uma pessoa bem-sucedida respondeu que o segredo era não ter medo de errar mais que os outros, mas, sobretudo, aprender com os próprios erros. Algumas de nossas experiências são perdas e derrotas, porém não temamos errar, pois pior que isso é não fazer nada. Devemos tentar e nunca desistir. Ao superar minha enfermidade, concluí que viver é realmente gratificante. Não percamos mais tempo murmurando, mas mudemos de atitude, valorizando os feitos de Deus em nossa vida! Os casados, por exemplo, devem valorizar o cônjuge. Deus os colocou juntos para aprenderem, um com o outro, lições sob a luz divina.

Além disso, sejamos simples. Simplicidade não é sinônimo de ingenuidade, mas é ser descomplicado. Por muito tempo adquirimos muito conhecimento doutrinário no viver da igreja e, consequentemente, nos tornamos complicados. A religião nos torna complicados porque nos incita a viver pela mente; logo, arrazoamos. Entretanto o genuíno viver da igreja nos leva ao espírito. Ao invocar o nome do Senhor, nós nos esvaziamos das complicações, tocamos na vida de Deus e somos aperfeiçoados. Louvado seja o Senhor!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

Da justificação à glória de Deus

Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas (1 Pe 1:2). Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou (Rm 8:29-30).

Rm 1:17; 9:16; 10:13; 12:3; Hb 4:16


Nenhum filho de Deus deve se gabar e pensar de si mesmo além do que convém (Rm 12:3), em especial aqueles que estão há mais tempo na vida da igreja. Deus é quem determina tudo: Ele tem misericórdia de quem quer ter misericórdia e usa a quem Ele quer usar (9:16). Todavia isso não significa que devemos ser passivos, muito menos fatalistas. Cabe a nós aplicar o coração para buscar a misericórdia do Senhor (Hb 4:16). Cabe a nós também buscar o Senhor para ter uma mente renovada, sempre exercitando o espírito, e ter um serviço inovador, cheio da vida divina.

Precisamos de um entendimento correto com relação à predestinação do homem. Por um lado, Deus é Deus, e de antemão escolhe quem deseja. Por outro ângulo, Ele o faz baseado no que somos. Por ser Deus, Ele sabe o que desejamos e o que iremos fazer (1 Pe 1:2). Por isso não podemos culpar a Deus pelas nossas escolhas ou por quaisquer situações negativas pelas quais passamos; antes, devemos olhar para nossa própria condição e assumir a responsabilidade das consequências do que decidimos e fazemos, nos arrepender e buscar a Deus. A salvação apresentada no livro de Romanos é grandiosa. O Senhor Jesus é o Primogênito entre muitos irmãos e está nos conduzindo desde a justificação até à glorificação (Rm 8:29-30). Sabedor disso, Paulo tinha um desespero em querer salvar os judeus, seus compatriotas, pois eles rejeitavam o evangelho de Deus, e queriam se justificar pelas obras, esforçando-se em cumprir a lei.

No entanto, segundo o evangelho de Deus, para ser justificado é preciso crer no Senhor Jesus. Deus não poupou Seu único Filho; antes, por todos nós O deu gratuitamente, a fim de que fôssemos justificados por Sua graça, mediante a redenção que há em Cristo (3:24). Agora, Deus espera que nós O recebamos pela fé (5:1). Esse é o evangelho de Deus; não é complexo como subir ao Himalaia nem exige penitência para alcançar algo pelos próprios méritos. Não! É bem simples! Basta crer com o coração para a justiça e confessar com a boca a respeito da salvação para ser justificado (10:9-10). Damos graças ao Senhor, pois Ele depositou em nossa" conta celestial" um valor que não conseguimos medir. Esse valor chama-se a salvação completa. Quão grande é essa salvação! Para abrir esse "cofre", não é necessário um algoritmo nem mesmo uma sequência lógica de raciocínios. A senha é simples: “Ó Senhor Jesus!". A Palavra de Deus garante que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (v. 13).

Até a segunda vinda de Cristo, a manifestação do reino, devemos usar nossa "senha" para usufruir a riqueza que o evangelho de Deus traz para todos nós! Louvado seja o Senhor!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

Envelhecimento espiritual

Servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra (Rm 7:6b)

Rm 9:16; 1 Co 10:13; Ef 2:8; Cl 2:8


O povo judeu, a nação que Deus escolheu na antiga aliança, rejeitou Cristo como o Filho do Deus vivo, como Salvador. Esse era o motivo do desespero de Paulo: por mais que os judeus tivessem o histórico de ser descendentes dos patriarcas e ancestrais do próprio Cristo, Paulo sabia que não era pela "boa intenção" e pelo esforço humano que eles seriam salvos; antes, a salvação de Deus é algo gratuito, proveniente da Sua misericórdia e graça (Rm 9:16; Ef 2:8).

Essa experiência do povo judeu serve de advertência e exemplo para nós (1 Co 10:11). Não devemos ficar apegados a experiências passadas, a conceitos tradicionais, nem mesmo à nossa obstinação natural. Essas coisas causam o nosso envelhecimento espiritual e criam nossa própria religião. Por essa razão, na vida da igreja, sem exceção, todos devemos retomar à simplicidade, invocando o nome do Senhor para estar no Espírito (2 Co 11:3). Se estivermos nessa esfera de simplicidade, quando os encargos forem promovidos, seguiremos sem nenhuma resistência. Não seremos um empecilho, mas um canal onde o evangelho de Deus tem caminho para o avanço do Senhor e de Sua obra.

Devemos orar ao Senhor para que Ele descontamine nosso ser e liberte-nos de nossa própria religião, conceitos e tradição (Mt 15:6b; Cl 2:8). Temos de mudar de atitude e exercitar mais nosso espírito, invocando o nome do Senhor. o resultado será uma vida da igreja cheia de realidade, novidade e alegria.

Temos a pregação do evangelho do reino, as reuniões de grupo familiar e demais encontros na vida da igreja para mudar nossa atitude. Que possamos praticar tudo isso, como foi abordado nesta semana, em nosso espírito, no Santo dos Santos, onde temos todas as riquezas de Deus e a novidade de espírito (Rm 10:12; 7:6).

Podemos fazer esta oração: "Senhor Jesus, vem me limpar. Não quero fazer as coisas sob o efeito de minha própria religião; antes, quero estar no espírito e seguir Teu Espírito, invocando Teu rico nome, ó Senhor Jesus!".

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A direção do Espírito

Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós em todas as minhas orações, suplicando que, nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de visitar-vos (Rm 1:9-10)

At 21:11-12; Rm 9:3; 1 Co 16:1-4


Hoje veremos algumas viagens que o apóstolo Paulo fez a fim de extrairmos lições com relação a viver no Santo dos Santos, isto é, em nosso espírito. Em sua segunda jornada, Paulo teve uma dependência extrema do Espírito. Nela vemos que ele e Silas foram impedidos pelo Espírito Santo de pregar o evangelho na Ásia. Em seguida, quando tentaram ir para Bitínia, o Espírito de Jesus também não permitiu (At 16:6-7). Descendo a Trôade, sobreveio a Paulo uma visão, na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: "Passa à Macedônia e ajuda-nos". Imediatamente seguiram para aquele destino, concluindo que Deus os havia chamado e enviado para anunciar o evangelho ali (vs. 8-10).

O resultado do trabalho de Paulo e de seus cooperadores na região da Macedônia foi o surgimento da igreja na cidade de Filipos, onde pregaram o evangelho às mulheres que para ali tinham concorrido. Houve um início com oração e conversões impactantes, como a de Lídia e a do carcereiro (vs. 14-15, 25-34). A região da Macedônia tornou-se também referência no serviço de oferta de riquezas materiais, rogando, inclusive, que Paulo não partisse dali sem os donativos dos irmãos (2 Co 8:1, 4).

Na terceira jornada Paulo passou por experiências extremamente difíceis que quase lhe custaram a vida e o fim precoce de seu ministério. Ele quis passar pela região da Macedônia e da Acaia para levar as ofertas coletadas para Jerusalém. No entanto, em seu trajeto, ele foi para Éfeso, região em que permaneceu por três anos. Ali ele escreveu a primeira carta endereçada aos coríntios (1 Co 16:1-4). Quando partiu para Jerusalém, ao chegar a Tiro, alguns discípulos, movidos pelo Espírito, recomendaram a Paulo que não seguisse viagem para lá (At 21:4). Em Cesareia, chegou a ser advertido por meio do profeta Ágabo, que, tomando um cinto e ligando-o com os próprios pés e mãos, declarou: "Isto diz o Espírito Santo: Assim os judeus, em Jerusalém, farão ao dono deste cinto e o entregarão nas mãos dos gentios" (v. 11). Quando ouviram as palavras de Ágabo, os irmãos que acompanhavam a Paulo rogaram-lhe que não subisse a Jerusalém (v. 12).

Paulo não deu atenção às advertências e, em Jerusalém, além de quase cumprir um voto segundo os rituais do Antigo Testamento, foi identificado pelos judeus vindos da Ásia, que o agarraram e levaram para fora da cidade a fim de matá-lo. O Senhor, porém, o livrou da morte (v. 31). Já preso, desenvolveu seu ministério epistolar, o que resultou em um legado recebido por todos os filhos de Deus até hoje.

Por que Paulo insistiu tanto em ir a Jerusalém? A resposta é que ele amava seus compatriotas a ponto de querer ser anátema, maldito e separado de Cristo, por amor a sua linhagem (Rm 9:3). Paulo desejava transmitir o evangelho de Deus aos judeus, mas estes desprezavam essa boa-nova, devido a conceitos e tradições. Paulo estava desesperado pelo fato de o povo judeu não ter percebido ainda a maravilha do evangelho.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Jesus abriu um novo caminho

Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne (Hb 10:19-20).

Êx 25:10-22; Mt 27:51; Rm 10:13; 2 Co 11:3


No tabernáculo havia um terceiro compartimento: o Santo dos Santos, a parte mais interior, conhecida também como Lugar Santíssimo, pois apenas o sumo sacerdote podia entrar nesse espaço, uma vez ao ano, além de Moisés, que podia circular pelo ambiente a qualquer momento. Ali era o lugar onde Deus se avistava com o homem (Êx 25:10-22). Hoje, o Santo dos Santos é o nosso espírito regenerado, no qual habita o Espírito de Deus, onde podemos adorar a Deus e ter comunhão com Ele.

Em Hebreus 10:19-20 temos a revelação de como podemos entrar no Santo dos Santos. Entre o Santo dos Santos e o Santo Lugar havia um véu, uma cortina, que os separava. Quando o Senhor Jesus morreu na cruz, o véu do santuário foi rasgado em duas partes, de alto a baixo (Mt 27:51). Esse véu representa o corpo do Senhor Jesus, Sua carne, que foi partida por nós (Lc 22:19).

O véu ficava dependurado em quatro colunas que, por sua vez, formavam três entradas, representando o Deus Triúno: o Pai, o Filho e o Espírito. Cremos que a parte rasgada foi a do meio, simbolizando que o Filho, ou seja, o Senhor Jesus na cruz foi partido por nós, e, por meio de Seu sangue, hoje podemos entrar com intrepidez na presença de Deus, em nosso espírito humano, que é a realidade do Santo dos Santos.

Talvez alguém pergunte: como posso entrar no Santos dos Santos hoje? Como está registrado em Romanos 10:6-7, não é preciso que façamos grandes esforços. Nós, que cremos em Cristo, temos a palavra da fé bem próxima de nós, na nossa boca e no nosso coração. Por isso, quando invocamos o nome do Senhor, podemos receber as riquezas de Deus em nós e deixar toda a "pobreza espiritual" de lado (vs. 12-13). Precisamos mudar de mentalidade e voltar à simplicidade e pureza devidas a Cristo (2 Co 11:3), invocando: "Ó Senhor Jesus! Ó Senhor Jesus! Ó Senhor Jesus!". Assim, crendo com o coração e confessando com a boca a respeito da salvação, declarando que Jesus é o Senhor, ganharemos cada vez mais a salvação de Deus!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Jesus é nossa oferta

Andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave (Ef 5:2).

Êx 25:8-9, 40; 30:18-21; 40:26; 1 Co 6:11; Hb 9:22; Ap 5:8; 8:3-4


Hoje usaremos a figura do tabernáculo, habitação de Deus no Antigo Testamento (Êx 25:8-9, 40), para descrever como se deu a nossa justificação e reconciliação com Deus. Nele, havia três compartimentos: o átrio, o Santo Lugar e o Santo dos Santos. O átrio continha o altar do holocausto, que servia para os filhos de Israel resolverem o problema do pecado com Deus. No Antigo Testamento, por meio da imolação de um animal, o pecador tinha base para se aproximar do Senhor. O ofertante trazia o animal, impunha as mãos sobre ele e, então, o imolava. Depois de morto o animal, seu sangue era aspergido ao redor do altar pelo sacerdote. Este, então, colocava o animal sobre o altar para ser queimado pelo fogo.

Isso tudo representa o sacrifício de Cristo a nosso favor. Visto que, sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados (Hb 9:22), por meio de Sua morte, o homem pecador é justificado. Cristo é o mediador entre Deus e os homens; é Ele que nos permite ter paz com Deus. Por isso o Senhor Jesus tem para nós um valor inestimável! Foi Ele quem morreu em nosso lugar, quem foi "queimado e virou cinzas", e por Sua morte um "aroma suave" subiu até Deus Pai e nos reconciliou com Ele (Ef 5:2; Rm 5:10). Aleluia! Por meio Dele, fomos perdoados, purificados e reconciliados com Deus. No átrio havia também a bacia de bronze, onde os sacerdotes se lavavam e se santificavam para servir no tabernáculo (Êx 30:18-21). Isso significa que, uma vez reconciliados, temos de passar pelo lavar santificador do Espírito e da Palavra (1 Co 6:11; Ef 5:26).

Na entrada do Santo Lugar havia cinco colunas, figurando a responsabilidade dos ministros da reconciliação. Como tais, hoje, temos a responsabilidade de reconciliar as pessoas com Deus, levando-as à Sua paz (2 Co 5:18-19). Baseados nisso, o Senhor nos deu o projeto 3-5-15: o número três significa triplicar; o cinco, responsabilidade; e o 15, até o final de 2015. Portanto, como aqueles que foram reconciliados com Deus e a quem foi confiada a palavra da reconciliação, nossa comissão atual é frutificar no viver da igreja, com compromisso, procurando triplicar o número de irmãos até o final de 2015.

Nossa tarefa não termina ao ajudar um pecador a ser salvo. Ainda devemos conduzir as pessoas para o Santo Lugar, onde temos a mesa dos pães da proposição, que prefigura o Senhor como nosso alimento. Essa mesa dos pães representa também a experiência da mesa do Senhor, nas reuniões do partir do pão em memória Dele. Ainda no Santo Lugar, temos o candelabro de ouro, simbolizando a luz da Palavra de Deus, e o altar de incenso localizado no centro do tabernáculo (Êx 40:26), que representa nossas orações ao Senhor (Ap 5:8, 8:3-4). O altar, isto é, a oração, e o incenso, ou seja, Cristo, é um sinal de que a intercessão dos santos precisa ser cheia do Senhor. Essa deve ser a nossa responsabilidade.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O Jesus é o centro do evangelho

Com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor (Rm 1:3-4)

Sl 2:7; Jo 3:17; 5:30; Rm 3:23; 8:29; 10:13; 11:36; Fp 2:8-11


O conteúdo do livro de Romanos traz temas de extrema relevância com respeito ao evangelho de Deus. Essa boa-nova de Deus ao homem não é uma mensagem maçante, apenas teórica. Trata-se de uma Pessoa viva, o próprio Filho de Deus enviado ao homem pecador, sem esperança e carente da glória de Deus (Rm 3:23).

Mesmo que o ser humano tenha nascido sob o jugo da "herança maldita" do velho homem, Deus não ficou indiferente à sua condição pecaminosa, mas enviou Seu Filho, que segundo a carne veio da descendência de Davi, nascido de Maria, para salvá-lo de toda condenação (Jo 3:16-17).

É de suma importância ressaltar que em Seu viver terrenal o Senhor Jesus não fazia Sua própria vontade, pois dependia a todo tempo do Pai (5:30). Se não fosse o viver humano vitorioso do Senhor Jesus Cristo e Sua redenção maravilhosa preparada para nós, mediante a morte de cruz, a comissão que Deus Lhe havia encarregado teria falhado (Fp 2:8-11). No entanto Jesus é o nosso modelo por ter feito o que Deus queria que Ele fizesse: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou" (Jo 6:38). De fato, Jesus é o Autor e Consumador de nossa fé; Nele temos a garantia da esperança de nossa salvação, nossa redenção eterna (1 Ts 5:8-9; Hb 12:2).

Romanos 1:4 afirma que Jesus, como Filho do Homem, foi designado Filho de Deus com poder, segundo o Espírito de santidade pela ressurreição dos mortos. Ele jamais viu a corrupção, obtendo a aprovação de Deus Pai e sendo o "primeiro Filho" gerado de Deus em ressurreição, o Primogênito dentre os mortos (Sl 2:7; Hb 1:5; Rm 8:29; Cl 1:15).

Devemos nos alegrar no Senhor, pois Ele nos libertou do nosso velho homem, de quem éramos escravos desde nascença. Agora estamos libertos para servir ao Senhor Jesus em novidade de vida. Basta invocar: “Ó Senhor Jesus!", para ter Sua companhia e fazer tudo com Ele e para Ele (Rm 10:13; 11:36; Cl 3:17).

(Palavra Extraída do Alimento Diário)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

A obra na África e Europa

Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai (Fp 2:9-11)

Mt 24:14; Ap 5:9b-10


Precisamos agradecer ao Senhor pela maneira prática e acessível que o evangelho do reino tem sido pregado para testemunho a todos os povos, tribos, línguas e nações (Mt 24:14; Ap 5:9b-10). Ultrapassando as fronteiras da América Latina, constatamos o avanço do evangelho, as boas notícias de Deus ao homem, também em continentes como África e Europa. Por meio das orações intensas de todo o Corpo de Cristo, as barreiras têm sido superadas, uma por uma, com o firme propósito de a Palavra de Deus alcançar inúmeros países nesses dois continentes.

Na África, encontramos adversidades como a epidemia de ebola, vírus que provoca febre hemorrágica e tem levado uma multidão de pessoas à morte; epidemia esta recorrente também em países como o Congo e a Nigéria. A Nigéria, é o país mais populoso de todo continente africano. Nesse país, em uma das cidades, há uma congregação com cinco mil membros que tem avançado conosco na edificação das igrejas. Em outras regiões desse continente, como o país insular de Madagascar, assim como nas nações de Moçambique, Malawi, Quênia, Tanzânia, Ruanda, Zâmbia e Zimbabwe, a obra do Senhor tem progredido, e o resultado é que as igrejas estão surgindo, as conferências nacionais têm acontecido e a colportagem avançado. Em alguns países também tem ocorrido o "Desperta Geração" - um evento de evangelismo que reúne jovens irmãos de várias congregações. Mesmo com todas as dificuldades possíveis, temos unidades do BooKafé em alguns países, cujo papel principal é permitir o acesso à Bíblia e aos livros espirituais e, assim, levar várias pessoas à Fé.

Na Europa não tem sido diferente. Por meio de colportores, os livros têm sido semeados em Barcelona, por exemplo. Há de se ressaltar a eficiência do encargo BooKafé em países como a Espanha, Portugal, Romênia, onde portas têm sido abertas frequentemente. Genebra, cidade suíça considerada polo mundial, e Dublin, capital da Irlanda, receberam recentemente unidades do Bookafé. Na Alemanha, um espaço destinado a esse encargo está em construção. Já há um casal de colportores disponíveis para servir ali. Na Bélgica, pela providência do Senhor, um pastor abriu a destra da comunhão de setenta igrejas.

Há ainda a prática do PLN - Projeto Línguas e Nações -, que tem funcionado como braço direito do CEAPE - Centro de Aperfeiçoamento para Propagação do Evangelho. No PLN, jovens voluntários têm se desdobrado no estudo da língua inglesa e paralelamente servem no BooKafé. Aleluia, somos coparticipantes da obra do Senhor nesses dois continentes, em especial por meio das orações e de ofertas de riquezas materiais. Precisamos continuar orando e ofertando, para que o nome do Senhor Jesus que está acima de todo nome, nos céus, na terra e debaixo da terra, continue sendo confessado por muitos povos africanos e europeus para a glória de Deus Pai (Fp 2:9-11).

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

O deserto – abrigo aos filhos de Deus

Deixa de parte o átrio exterior do santuário e não o meças, porque foi ele dado aos gentios; estes, por quarenta e dois meses, calcarão aos pés a cidade santa (Ap 11:2).

Dn 7:23-25; Ap 12:17


Vimos até agora quatro de cinco figuras que compõem a visão de Apocalipse 12 e hoje, por fim, veremos a última figura - o deserto e a sua relação com os nossos dias.

O deserto será o lugar que acolherá os filhos de Deus que passarão pela grande tribulação (v. 17). O versículo 6 diz: "A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias", que são três anos e meio, isto é, o período da grande tribulação. Esse período também é apresentado pela expressão "um tempo, tempos e metade de um tempo" (v. 14), que foi usada pelo profeta Daniel quando previa acerca do fim dos tempos (Dn 7:25). Por fim, o mesmo período é expresso em meses, conforme lemos: "Mas deixa de parte o átrio exterior do santuário e não o meças, porque foi ele dado aos gentios; estes, por quarenta e dois meses, calcarão aos pés a cidade santa" (Ap 11:2). Assim, todos esses versículos apresentam que, no período da grande tribulação, o deserto desempenhará um papel extremamente importante para suprir os filhos de Deus que, por não amadurecerem, permanecerão na terra.

Dadas as evidências de Apocalipse e de Daniel, estima-se que a grande tribulação será mais intensa na Europa, uma vez que os dez chifres mencionados em sua profecia dizem respeito aos reis: "Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino; e, depois deles, se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis" (Dn 7:24).

Como a águia, no mapa-múndi, está em posição de pouso em direção à América do Sul, podemos inferir que esse continente será o deserto. Além dessa premissa, temos que a América do Sul, durante anos, tem sido um continente onde não ocorrem grandes conflitos, a maioria das pessoas é humilde, reunindo, assim, as condições para que o evangelho do reino avance com maior rapidez e facilidade. Dessa forma, o deserto tem sido preparado para dar abrigo e acolhida à mulher que está fugindo do grande dragão vermelho. A partir dessa visão de que a América do Sul é o deserto, aumenta-se a responsabilidade dos que nela moram em continuar preparando-a para suprir os filhos de Deus que necessitarão de ajuda no período da grande tribulação. Nesse sentido, precisamos intensificar a pregação do evangelho do reino nas mais diversas formas. Por exemplo, as unidades do BooKafé serão importantes, proporcionando um ambiente espiritual e alento para os que passarem pelas aflições oriundas do grande dragão e seus seguidores. Também servirá de lugar de proteção para os que forem perseguidos.

Esse mesmo encargo tem sido aplicado aos continentes africano, europeu e norte-americano para que, desde já, o que está escrito na Bíblia, seja trabalhado e experimentado pelos filhos de Deus. Como cafeteria com um lugar de oração, o BooKafé pode manter-se aberto grande parte do dia e com irmãos disponíveis para receber as pessoas, servir-lhes a Palavra de Deus e orar por elas.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

Vencendo o grande dragão

Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida (Ap 12:11)

Ap 3:10; 12:5


O filho varão representa os vencedores dentre os filhos de Deus. São os que cresceram espiritualmente, amadureceram e, por isso, serão arrebatados para Deus, até ao Seu trono (Ap 12:5). O versículo 11 diz: "Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida". Esses vencedores não são pessoas que não pecam ou erram, mas, quando isso acontece, se arrependem e aplicam o sangue de Cristo. A Palavra para eles não é apenas a verdade, mas sua realidade, sua experiência de vida, e, portanto, em seu viver a Palavra é seu testemunho. Além disso, eles negam a si mesmos, ainda que isso lhes custe a própria vida. Eles, certamente, são pessoas que vivem no espírito! Felizmente, o dragão não conseguirá devorá-los, uma vez que serão imediatamente arrebatados para o trono de Deus.

A partir de então, o grande dragão vermelho passa a perseguir a mulher universal (v. 13), que, neste momento, representa os filhos de Deus que não foram arrebatados e passarão pela grande tribulação que assolará o mundo inteiro (3:10). O Senhor, no entanto, será muito misericordioso para com Seus filhos que ficarem e concederá à mulher as duas asas da grande águia para que fuja para o deserto, onde lhe sustentará durante o período da grande tribulação (12:14).

De acordo com a silhueta desse continente, a América do Norte assemelha-se à figura de uma grande águia em posição de pouso, tendo a América Central e o Caribe como suas patas. Além do formato geográfico, no continente norte-americano temos os EUA que têm a águia como seu símbolo. Assim, cremos que os perseguidos no continente europeu serão socorridos pelas "duas asas da grande águia" do continente norte-americano.

Que sejamos os vencedores hoje, aqueles que buscam crescimento de vida por estarem debaixo do sangue do Cordeiro, por darem o testemunho e por não amarem sua vida da alma. Dessa maneira, não sofrerão no período da grande tribulação a perseguição de Satanás, o grande dragão vermelho. Ó Senhor Jesus!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

A visão de Apocalipse 12

Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos Pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça (Ap 12:1)

Ap 12:1-9; Lc 1:78


Em Apocalipse 12, temos uma importante visão que se refere à consumação dos séculos. Nesse capítulo vemos importantes figuras: a mulher que sofre para dar à luz, o grande dragão vermelho, um filho varão, a terra que abriu sua boca para engolir o rio e o deserto. Essas figuras, associadas ao estudo da geografia e da história, desvendam-nos o significado da visão: "Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça, que, achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz" (vs. 1-2). A mulher que sofre para dar à luz representa todos os filhos de Deus. Por estar vestida do sol, significa que sua justiça é Cristo, o Sol da justiça (Ml 4:2; Lc 1:78); a lua que está debaixo dos seus pés indica que ela não tem luz própria, mas reflete a que é proveniente de Cristo. Assim, ela é expressão de Cristo. A coroa de doze estrelas representa os vencedores em sua atribuição de governar o mundo vindouro com Cristo.

Quanto ao grande dragão vermelho, leiamos: "Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas. A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse" (12:3-4). Esse grande dragão é Satanás, o diabo, que é o forte opositor de Deus e de Seus filhos. À luz da geografia e da história, a figura do dragão inclui, no mapa-múndi, todo o continente euroasiático. Sua mandíbula é representada pela Itália. Sua boca aberta está direcionada para o continente africano, que, segundo o desenho do mapa, sugere um bebê em posição fetal. Este, portanto, representa o filho varão que nasce da mulher universal (v. 5). Assim, visualizando a figura do grande dragão vermelho e a do filho varão, temos a perseguição deste por aquele, conforme descrito nos versículos acima.

No versículo 9 lemos: "E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos". Ao longo dos séculos, Satanás tem seduzido as nações e seus líderes, instigando uns contra outros e fazendo com que ocorra um grande derramamento de sangue. Além disso, nós o alimentamos sempre que estamos na carne. Deus amaldiçoou a serpente no Éden dizendo que está se alimentaria do pó da terra, que é o elemento de que somos feitos. Assim, o que antes era uma pequena serpente foi-se desenvolvendo ao tragar as pessoas, até culminar no que é hoje, um grande dragão vermelho.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Os frutos e os benefícios do evangelho do reino

Fala o SENHOR, o que estendeu o céu, fundou a terra e formou o espírito do homem dentro dele (Zc 12:1)

Jó 10:12; Jo 3:6; 1 Co 12:3


Somos encorajados pelo Senhor a frutificar com maior intensidade e foco. Temos diversas ferramentas disponíveis para que frutos sejam gerados e temos essa responsabilidade (1 Co 9:16-17). Precisamos cuidar dos recém-nascidos filhos de Deus, apascentá-los, alimentá-los e, ao mesmo tempo, motivá-los a abrir suas casas a fim de que outras pessoas também sejam alcançadas.

O Senhor conferiu ao homem a responsabilidade e o privilégio de governar o mundo que há de vir (Gn 1:26-28; Hb 2:5-8). Esse, sem dúvidas, é o grande e mais importante papel do evangelho do reino: transformar filhos de Deus imaturos em maduros, para que tomem a liderança dessa terra, que, naquele dia, será governada pelos homens amadurecidos na vida divina.

Pela maneira como o homem foi criado, podemos ver que Deus já tinha a intenção de entregar-lhe o governo. Diferentemente de todos os demais seres, o homem é o único que tem um espírito capaz de conter o Espírito de Deus (Jó 10:12; Jo 3:6). Esse espírito foi criado a partir do sopro de Deus no corpo formado do pó da terra (Gn 2:7). A partir do espírito do homem Deus pode conduzi-lo a cumprir Sua vontade.

Estrategicamente, Deus criou o espírito do homem para conquistar e dirigir todo o seu ser (Zc 12:1). Assim, o homem tripartido, composto de corpo, alma e espírito, pode crescer em vida a partir do seu espírito mesclado ao Espírito de Deus, alcançando as demais partes do seu ser. À medida que isso acontece, esse homem amadurece. Seu espírito, que tem vida, alcança sua alma - mente, vontade e emoção - fazendo com que esta seja liberta de sua independência e passe a depender única e exclusivamente de Deus; também alcança seu corpo, tornando-o um corpo da glória, pois está disposto a cumprir a vontade de Deus, levando-o aonde Deus quer. Esse, portanto, é o homem maduro que governará o mundo vindouro.

Por meio de estar cheios do Espírito em nosso espírito, podemos extrair vida das Escrituras. Estar no espírito nos dá condições de abrir e desvendar a Palavra, aplicando-a em nossa vida para cumprirmos o propósito de Deus. Dessa forma, nossa visão é ampliada!

Pregamos o evangelho do reino às pessoas, conduzindo-as a invocar o nome do Senhor, para que estejam no espírito e, a partir deste, cresçam em vida e amadureçam.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Trazer o Reino de Deus

A necessidade de hoje é para os cristãos que conhecem o tempo. Deus está procurando por um povo que simpatize com Ele e trabalhe com Ele em concluir esta era e introduzir a próxima. Se os cristãos virem como sua maior responsabilidade na terra a salvação das pessoas, então, eles falharam em cumprir a mais alta vontade de Deus. Eles deviam reconhecer que têm uma responsabilidade ainda maior do que a salvação de almas: eles têm de levar esta era a um fim e trazer o reino de Deus. Sua mais alta responsabilidade é testemunhar a destruição do arquiinimigo de Deus, Satanás, e todos os seus poderes das trevas. Eles deviam ver isso como o principal objetivo de todas as suas obras. A oração não é apenas para orar, mas para ferir satanás. Salvar almas não é meramente salvar as pessoas, mas causar dano a Satanás nesse processo. Por favor, não me interprete mal aqui. Não rebaixamos a obra de evangelismo, pois a salvação de homens e mulheres é a mais gloriosa tarefa a qual nunca deveríamos dispensar; mas na obra de salvar almas não percamos o reino de vista. Nós nos tornaremos obreiros mais efetivos nas mãos do Senhor se sempre tivermos em vista o reino de Deus e as coisas concernentes ao determinado conselho de Deus e o destino estabelecido para o inimigo de Deus.

Por que será que após os filhos de Deus testificarem do reino dos céus o fim deve chegar? Aqui podemos perceber novamente o trabalhar de Deus junto com os homens. Deus deseja que o fim chegue. Mas se os Seus filhos falharem em trabalhar com Ele em oposição a esta era e em desejar que o Seu reino venha, Ele adiará a chegada do reino. Mas quando os filhos de Deus realmente abominarem os fenômenos repugnantes do desfecho desta era e orarem por sua morte rápida bem como orarem pelo reino, Ele se levantará e agirá. Quando quer que os filhos de Deus se levantem para sustentarem o testemunho do reino dos céus – o que significa que eles querem o que Ele quer e odeiam o que Ele odeia naquele momento –, a vontade deles é unida à vontade de Deus. E isso possibilita ao Senhor levantar-se e agir.

Nunca assumamos que o fim vem automaticamente. Não, se não desejarmos a vontade de Deus, Sua vontade será retardada. Portanto, Deus está esperando pacientemente hoje, buscando por aqueles que são de uma mente com Ele e estão dispostos a trabalhar com Ele para trazer o fim desta era. Quem entre nós está disposto a realizar esta grande obra? Quem entre nós está disposto a pagar o preço?

(PS: Texto extraído de escritos de Watcham Nee) 

O crescimento de vida

Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono (Ap 3:21)

Gn 1:28; Is 11:3-5; Jo 6:57; Rm 14:17; Ef 6:12


O desejo de Deus sempre foi que o homem governasse sobre toda a terra, e foi com esse propósito que ele foi criado (Gn 1:28). Mas, por causa da ação de Satanás nele, esse propósito foi interrompido temporariamente. Hoje, a terra está nas mãos do inimigo de Deus, dos principados e potestades (Lc 4:6; Jo 14:30; Ef 6:12; 1 Jo 5:19b).

O evangelho do reino, porém, contribui para que o governo de Deus venha para a terra. Assim como aquele jumentinho que o Senhor montou estava preparado para introduzir o Rei Jesus em Jerusalém, nós precisamos também estar preparados para trazê-Lo de volta e introduzir Seu reino na terra. O crescimento espiritual obtido por meio de uma dieta espiritual saudável nos fará submissos a Ele, pois quem Dele se alimenta, por Ele vive (Jo 6:57). Quanto mais restringidos a essa dieta formos, mais transformação será manifestada em nosso viver.

Quando o Senhor Jesus entrou na cidade, as multidões clamavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mt 21:9). Isso também indica que haverá júbilo quando o Leão da tribo de Judá abrir o livro e lhe desatar os selos. Os mistérios de Deus serão desvendados, Seu reino será estabelecido na terra e Ele reinará juntamente com os crentes maduros, os vencedores.

Assim como para governar o mundo presente são necessários vários homens nas diferentes áreas da administração e do conhecimento, o mundo que há de vir não será diferente. Precisamos pregar o evangelho do reino e cuidar com amor dos frutos, a fim de que cresçam e amadureçam, pois o Senhor também precisará de muitos homens para com Ele governar. Em Seu reino, porém, os governantes serão pessoas maduras da vida e natureza de Deus e governarão com equidade e justiça (Rm 14:17; Is 11:3-5).

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O homem foi criado para reinar

A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do SENHOR (Gn 4:26)

Gn 1:26, 28; 3:6, 23-24; Cl 1:28; 1 Ts 5:23; Hb 2:5-8


A pregação do evangelho do reino é o sinal decisivo para trazer o fim. Esse evangelho está relacionado ao que o Senhor determinou: que entregaria o governo do mundo que há de vir aos homens (Hb 2:5-8). Para tal, esse homem deve crescer espiritualmente, por meio da prática do evangelho do reino. Uma vez maduro, o Senhor lhe confiará o governo do mundo vindouro.

O governo do mundo de outrora era dos anjos. Lúcífer, o mais proeminente dentre eles, foi dotado por Deus de grandes habilidades para cumprir Sua vontade. Contudo seu orgulho o fez rebelar-se contra o Criador, seduzindo a terça parte dos anjos a fazer o mesmo (Ap 12:4). Diante disso, o Senhor o puniu. Então Deus criou Adão e deu-lhe a comissão de dominar sobre toda a terra (Gn 1:28). Mas o homem ficou incapacitado de fazê-lo devido ao pecado que nele entrou. Assim, todas as nações, até hoje, permanecem debaixo do governo de Satanás (Mt 4:8-9).

Deus não desistiu de Seu plano. Ao pregar o evangelho, conduzimos os homens a receber a obra redentora de Cristo. Ao ajudá-los a crescer e amadurecer espiritualmente, por meio do evangelho do reino, cooperamos com a formação de homens que governarão com Cristo o mundo que há de vir (C 1:28).

Diferentemente dos anjos, o homem foi criado com um corpo, uma alma e um espírito, segundo a imagem e semelhança de Deus (1 Ts 5:23; Gn 1:26). O corpo do homem foi criado a partir do pó da terra, sua alma e espírito foram resultados do sopro de Deus em suas narinas (2:7). Depois disso, o homem foi posto diante da árvore da vida para que, por meio de comer seu fruto, pudesse receber a vida divina. Desse modo, desenvolveria as três partes de seu espírito: comunhão, consciência e intuição, e cumpriria a vontade de Deus. Em vez disso, Adão comeu do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, fazendo com que a morte entrasse nele (v. 17; 3:6). Diante disso, Deus teve de expulsá-lo do jardim do Éden (vs. 23-24).

O homem, então, além de perder a presença de Deus, teve de laborar na terra para dela retirar seu sustento (vs. 17-19). Isso o levou a clamar por Deus (4:26). Aquela geração confessou com a boca: "Ó Senhor Deus, eu preciso de Ti". Invocar o nome do Senhor, portanto, é resultado de o homem perceber o quanto é fraco, frágil e mortal, e que precisa de Deus! É também a maneira mais singela para estar no espírito (1 Co 12:3). Embora invocar o nome do Senhor seja uma atitude simples, requer que o façamos com frequência. Quanto mais O invocamos, mais irrigados com a vida de Deus somos. Essa prática constante e saudável aumenta nossa comunhão com Deus e a toma mais íntima. Nossa consciência não se cauteriza, mas fica sensível para discernir o que agrada ou não a Deus, bem como nossa intuição fica habilitada para perceber a vontade de Deus.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O sinal decisivo para o fim

E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim (Mt 24:14)

Mt 21:5, 9, 12-13; Ap 5:1-4


Nesta semana, abordaremos o tema ''A visão de Apocalipse 12" (Ap 12:1-6), que incluirá um assunto que muitos cristãos temem - a grande tribulação. Cremos, entretanto, que o Senhor, por meio de Sua palavra, nos esclarecerá muitas dúvidas.

Os ministros da nova aliança são pessoas que vivem no espírito, invocando o nome do Senhor, por isso manifestam o amor cooperando com a expansão do evangelho do reino por toda a terra e, enquanto o fazem, evitam discussões seguindo, desse modo, positivamente.

No capítulo 5 de Apocalipse, lemos que o apóstolo João estava chorando por não haver ninguém digno de abrir o livro e de lhe desatar os selos (vs. 1-4). Contudo um dos anciãos lhe disse: "Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos" (v. 5). Esse leão representa o Senhor Jesus como Rei do reino dos céus.

Nós seremos co-reis com Cristo à medida que crescermos na vida divina por meio de uma saudável dieta espiritual. Deixaremos de ser como jumentos teimosos e arredios, para ser como jumentos humildes, que introduzem Cristo como Rei na era vindoura (Mt 21:5,9).

Certa feita, tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas (v. 12), afirmando o que estava escrito: ''A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores" (v. 13). Em outra ocasião, os discípulos mostraram admiração pelas construções do templo. O Senhor, porém, lhes disse: "Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada" (24:2).

Uma vez que a destruição do templo era um dos sinais dos fins dos tempos, os discípulos Lhe perguntaram: "Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século" (v. 3b). A partir dessa indagação, o Senhor passou a descrever uma série de acontecimentos que estão vinculados ao fim dos tempos, tais como: guerras e rumores de guerra, falsos cristos, falsos profetas, traições, o esfriamento do amor etc. (vs. 4-12). Estes, no entanto, não são sinais decisivos para o fim dos tempos, pois a seguir Ele diz: "E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim" (v. 14). O que apressará o fim é a pregação do evangelho do reino.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

Libertos pela lei do Espírito da vida

Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte (Rm 8:1-2).

Gn 6:3; Rm 7:19-25


Embora Cristo tenha crucificado o nosso velho homem, ao qual estávamos ligados antes de crermos no Senhor, ainda podemos experimentar, hoje, em nossa vida cristã, o conflito entre a vontade de agradar ao Senhor e a predisposição que temos em nossa carne para desagradar-Lhe. Isso se aplica, por exemplo, ao nosso temperamento ruim, às palavras inadequadas que eventualmente falamos ou a outro tipo de fraqueza. Tudo isso é resultado da natureza pecaminosa que entrou no homem e fez com que ele se tornasse carnal (Rm 7:14).

O pecado funciona não como uma lei escrita, mas como uma lei física, um princípio operante na natureza, ou seja, que não pode ser descumprida a menos que exista outra lei tão poderosa quanto ela: "Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim" (vs. 19-20). Podemos exemplificar isso com a lei da gravidade: se arremessarmos para cima um objeto, ele sempre irá cair em direção a terra, não importa quão grande seja a força empregada para arremessá-lo. A lei do pecado age desse mesmo modo.

Temos aqui uma batalha interior que envolve três leis distintas: a lei da nossa mente, que deseja cumprir as palavras de Deus; a lei que está em nossos membros, também chamada de "lei do pecado e da morte" (8:2); e uma terceira, que é a "lei do Espírito da vida", que veremos adiante. A primeira lei representa o homem que deseja agradar a Deus; a segunda lei representa Satanás e sua natureza pecaminosa; e a terceira, o próprio Deus. Paulo testemunhou que, quanto ao seu homem interior, ele tinha prazer na lei de Deus (7:22). Isso acontece conosco quando, ao ouvir uma mensagem, saímos da reunião cheios de vontade de colocá-la em prática. Todavia Paulo percebia que nos seus membros havia outra lei que o fazia prisioneiro do pecado (v. 23), por isso, logo em seguida, ele diz: "Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (v. 24). De fato, por mais que o homem se esforce, não há nada nele mesmo que possa vencer a lei do pecado e da morte.

No capítulo 8 vemos algo maravilhoso: "Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte" (vs. 1-2). Por um lado, existe uma lei muito forte, como a da gravidade, que nos leva para baixo, para longe de Deus; mas, por outro lado, Paulo nos apresenta uma lei ainda mais poderosa que pode nos libertar do pecado e da morte. Assim como a lei da gravidade pode hoje ser vencida pelas leis da aerodinâmica que ajudam um avião a voar, também nós podemos derrotar a lei da natureza maligna que está na nossa carne por meio da lei do Espírito da vida que passou a habitar em nós!

Assim como os aviões aquecem suas turbinas e aumentam consideravelmente a velocidade para decolar, nós devemos ter a atitude de intensificar nossa busca pelo Senhor, invocando mais o Seu nome, orando mais, ou seja, exercitando mais nosso espírito. Dessa maneira seremos vitoriosos e viveremos permanentemente unidos ao nosso novo marido, que é Cristo.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

Totalmente dependentes de Deus

Tudo posso naquele que me fortalece (Fp 4:13)

Mt 16:25; Rm 10:13; 1 Co 15:51-53; 1 Ts 5:23; 1 Pe 1:9


Vimos que, após comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, o homem desenvolveu uma vida independente de Deus. Em vez de se unir ao seu Criador, passou a ser governado por seus pensamentos, emoções e vontades, que se tomaram o antigo marido mencionado por Paulo em Romanos 7, ao qual também chamamos "velho homem" e "vida da alma". O princípio de Deus é que o homem dependa Dele em toda situação. Por isso é tão importante nos lembrarmos de invocar o nome do Senhor e negar a nós mesmos.

Quando invocamos, nós reconhecemos que precisamos Dele e declaramos nossa total dependência. Deixar de invocar pode indicar que nos sentimos capazes e autossuficientes, e essa atitude muitas vezes nos traz problemas que poderiam ser evitados caso tivéssemos nos voltado ao Senhor.

Quando falamos sobre negar a vida da alma, não queremos dizer que a nossa alma não é importante para Deus. Pelo contrário, a Bíblia nos mostra que a salvação de Deus é completa, isto é, Ele deseja salvar todo o nosso ser, que é formado pelo espírito, pela alma e pelo corpo físico (1 Ts 5:23). Quando o homem pecou, todo o nosso ser foi danificado: nosso espírito ficou amortecido, nosso corpo foi corrompido pela natureza pecaminosa, e nossa alma foi escravizada por uma vida independente de Deus. Nosso espírito foi salvo quando cremos e invocamos o nome do Senhor (Rm 10:13). Em relação ao nosso corpo, Paulo nos mostra que, na segunda vinda de Cristo, nosso corpo será transfigurado (1 Co 15:51-53). Salvar a nossa alma, por fim, é o grande propósito de Deus ao longo de nossa vida cristã. Em sua primeira epístola, Pedro se refere à finalidade da nossa fé, que é a salvação da nossa alma (1 Pe 1:9).

Mas como nossa alma pode ser salva? Em Mateus 16:25 o próprio Jesus afirma: "Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á". Nessa passagem vemos a necessidade de negarmos, ou seja, perdermos a vida da alma, que é a vida independente de Deus, a fim de salvarmos a nossa alma. Hoje nosso desafio é trazer nossa mente, vontade e emoção de volta ao propósito de Deus. Conforme nossa alma se enche do Espírito, nós passamos a cuidar dos interesses de Deus, manifestamos a genuína alegria e também o grande amor de Deus pelas pessoas. Isso é o resultado do crescimento da vida de Deus em nós.

O segredo para uma vida cristã saudável é dependermos totalmente do Senhor, invocando o Seu nome. Nele somos libertos e Nele podemos vencer. Este é o testemunho de Paulo: "Tudo posso naquele que me fortalece" (Fp 4:13). Louvado seja o Senhor!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Cristo, nosso novo marido

O teu Criador é o teu marido; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor; ele é chamado o Deus de toda a terra (Is 54:5)

Gn 2:9, 16-17; Jr 3:1; Rm 7:1-6


O capítulo 7 de Romanos começa fazendo a analogia da nossa experiência cristã com o casamento: "Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal" (v. 2). Essa mulher representa o ser humano, criado por Deus, e o marido dela é o velho homem, a velha natureza caída que o escraviza.

Originalmente, Deus criou o homem para que estivesse unido a Ele de modo permanente. Ainda no jardim do Éden, Deus colocou três tipos de árvore para alimentar o homem, dando a ele o livre direito de escolha. Em todo o jardim havia árvores frutíferas que poderiam alimentá-lo, e no meio do jardim duas árvores: a árvore da vida, que representa o suprimento de vida divina para o espírito humano, e a árvore do conhecimento do bem e do mal que lhes causaria morte espiritual (Gn 2:9, 16-17). Deus desejava que o homem criado por Ele comesse da árvore da vida, isto é, O escolhesse como sua vida. Ao dar ouvidos às palavras da serpente, a mulher foi enganada e junto com o homem comeu do fruto que não deveriam comer; sua alma foi corrompida e eles se tornaram conhecedores do bem e do mal. Com isso, pouco a pouco a humanidade desenvolveu um viver independente de Deus, sendo escravizada pelo velho homem.

Nos livros do Antigo Testamento, quando Deus se refere ao Seu povo, frequentemente vemos a figura do marido e da esposa (Is 54:5; Jr 3:1). No entanto inúmeras vezes o povo se apartou de seu Deus e se envolveu com ídolos, e estes, aos olhos Dele, eram como "outros maridos", simbolizando o velho homem.

Antes de conhecer o Senhor Jesus, nós também permanecíamos ligados a esse "velho marido". No entanto, quando Cristo foi crucificado, nosso velho homem foi crucificado com Ele, e, uma vez morto, estamos libertos daquele antigo casamento, para viver para o novo marido, que é Cristo (Rm 7:3-4). Aleluia! Com a vinda de Cristo, por meio de Sua morte e ressurreição, as ordenanças da lei na forma de letra se tornaram caducas. Hoje podemos servir a Deus em novidade de vida (v. 6).

Louvamos o Senhor porque Ele manteve o Seu propósito de se unir ao homem e, por meio de Seu Filho, veio nos resgatar desse vínculo com o velho homem. Pela obra de Cristo, fomos libertos daquela união e podemos estar unidos ao "novo marido". Quando cremos e recebemos a vida de Deus, esse fato se tornou nossa realidade; unimo-nos a Cristo! Porém ainda precisamos diariamente escolher exercitar o nosso espírito, a fim de permanecermos unidos ao Senhor e vivermos em novidade de vida.

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

A Preparação do Homem

Para estudar bem a Bíblia duas condições básicas devem ser cumpridas: primeiro, a pessoa deve ser correta e treinada; e segundo, o método deve ser correto. Pelas últimas centenas de anos, especialmente estes que se seguiram à Reforma, tem sido escritos muitos bons livros sobre como estudar a palavra de Deus. Esses têm sido volumes de grande qualidade, mas eles compartilham de um defeito comum básico ao enfatizarem o método de estudo da Bíblia enquanto ignoram a pessoa que estuda a Bíblia. Os autores dão a impressão de que qualquer um pode dominar as Escrituras se tão somente adotar certos métodos. No entanto, o fato é que muitos têm usado esses métodos, mas ainda não conhecem a Bíblia. Sem dúvida, aqueles que escrevem sobre estes métodos conhecem suas bíblias muito bem. Porque, então, as pessoas não obtêm o mesmo resultado ao seguir seus métodos? É porque elas esquecem de que tipo de pessoas elas são. O problema de estudar a Palavra não está simplesmente no método, mas mais agudamente no próprio homem. Alguns estudam bem, pois eles têm aprendido diante de Deus; consequentemente, usando o método correto eles estão aptos para conhecer a Bíblia. Mas meramente passar adiante o seu método sem simultaneamente comunicar a sua vida não ajudará os outros cuja vida não é correta.

Uma coisa, então, é de suprema importância: ao estudar a Bíblia, tanto o homem quanto o método devem ser corretos. De fato, somente o homem correto pode utilizar plenamente o método apropriado. O método de estudo é inquestionavelmente um tanto significativo; sem isso ninguém pode dominar seu estudo. Mas o próprio homem deve ser transformado antes de ser apto para estudar bem. Aqueles que crêem que apenas uns poucos podem entender a Bíblia estão tão enganados no seu pensamento quanto aqueles que consideram todos como qualificados a conhecê-la. Pois a verdade é que nem poucos nem todos, mas apenas uma classe de pessoas pode realmente estudar a Bíblia. A menos que façamos parte dessa classe de pessoas, nós não estaremos aptos para estudar as Escrituras muito bem. Portanto, devemos perceber que o homem é mais importante do que o método. Se o homem não é certo, método nenhum vai dar certo; mas se o homem é correto, todos esses bons métodos podem ser usados. Nós sinceramente consideramos o método necessário; no entanto, nós nunca o consideraremos em primeiro lugar; o próprio homem deve vir em primeiro lugar.

Consequentemente, ao abordarmos este assunto do buscar as Escrituras, nós devemos naturalmente dividi-lo em duas partes: primeira, a preparação do homem; segundo, os métodos de estudo da Bíblia.

Texto extraído de Buscai as Escrituras de Watcham Nee

Identificados com Cristo

Se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos (Rm 6:8). E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele (At 22:16)

Mt 28:19; Rm 6:3-9; 7:24: 8:11


Quando o Senhor Jesus foi crucificado e morreu, toda a humanidade estava representada por Ele. No entanto, para esse fato se tornar nossa completa realidade, é necessário crermos, invocarmos o nome do Senhor e sermos batizados. Por isso a pregação do evangelho é algo tão grande, tão importante. Quando alguém recebe Cristo como seu Senhor e Salvador, um verdadeiro milagre ocorre em sua vida; essa pessoa é inserida Nele e se torna uma com Ele. Pela experiência do batismo, seu velho homem é sepultado, e ela se identifica com a morte e ressurreição de Cristo (Rm 6:3-4).

Por isso precisamos encorajar todos aqueles que recebem o evangelho a serem batizados; isso faz parte da comissão que o Senhor deu aos Seus discípulos: "Ide, portanto, faze i discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mt 28:19). Podemos aproveitar quando houver um batismo, e fazer o possível para encher o local de reuniões, convidando familiares e amigos, e anunciar aos convidados a grande obra da salvação de Cristo a nosso favor. Podemos até dizer a eles que aquele evento se trata de uma "despedida", pois o velho homem será "sepultado" ali, ao ser mergulhado na água, e uma nova pessoa emergirá para viver em novidade de vida. Devemos ajudar as pessoas a ver o significado do batismo.

No Brasil, quando alguém morre, convém que seja sepultado o quanto antes. Da mesma forma, quando alguém se converte ao Senhor e se toma participante na morte de Cristo, deveríamos providenciar que seu velho homem, seu velho viver, seja "sepultado", por meio do batismo nas águas, o mais rápido possível.

É prudente alertá-los também de que, mesmo após ser sepultado, se não vivermos no espírito em nossa experiência diária, nosso velho homem produzirá algumas dificuldades. Romanos 6:6 diz: "Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos". Aqui é mencionado "corpo do pecado" e no capítulo 7 Paulo menciona também "corpo dessa morte" (v. 24). Quando não estamos vivendo no espírito, enfrentamos "o corpo do pecado" e o "corpo da morte". Quando somos levados a pecar e praticar coisas que desagradam ao Senhor, isso é o "corpo do pecado". Quando decidimos ler a Bíblia e rapidamente pegamos no sono, ou então alegamos cansaço para deixar de nos reunir com os irmãos, mas, ao chegar em casa, ligamos a televisão e gastamos várias horas "ligados" na programação, isso é o "corpo dessa morte".

Devemos buscar exercitar o nosso espírito a todo momento, a fim de negar a nossa vida da alma e ser encontrados em Cristo. O resultado de um viver saudável é que o Espírito de Deus, que está em nós, vivificará também o nosso corpo mortal (8:11). Aleluia!

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Estar em Cristo

Assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas (2 Co 5:1 7)

Rm 6:5; 8:6; GI 2:19-20


Na Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios temos uma preciosa chave para a vida cristã vitoriosa: "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (5:17).

Conforme lemos em Romanos 8:6, nossa mente se inclina ou para a carne ou para o espírito. A fim de permanecermos no espírito, onde o Espírito de Deus habita, precisamos colocar nossa mente no espírito. Mesmo com todos os afazeres do nosso dia a dia, há diferentes maneiras de permanecer no espírito, isto é, de estar em Cristo. Uma delas é invocar o nome do Senhor. Além disso, ao ler a Palavra de Deus, podemos também transformar os versículos lidos em oração, cantar os hinos e falar seu conteúdo para as pessoas.

No entanto, se não estamos em Cristo, se nossa mente não está no espírito, seremos afligidos por um sério problema em nosso viver diário: seremos subjugados pelo nosso velho homem. Por um lado, devemos crer na Palavra do Senhor, que diz que nosso velho homem foi crucificado com Cristo; por outro lado, eventualmente ainda podemos nos deparar com as manifestações do velho homem, por meio dos pecados e da nossa forte vida da alma.

A própria Bíblia retrata essa situação: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim" (Gl 2:19b-20). Por outro lado Paulo diz: "E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências" (5:24). Por um lado fomos crucificados com Cristo; por outro, precisamos crucificar nosso velho homem, nossa carne.

Em suma, nós cremos nessas palavras, pois elas retratam a obra de Cristo por nós. Contudo, ainda precisamos aplicá-las à nossa experiência. Como podemos estar em Cristo hoje? De maneira prática, nós precisamos invocar o nome do Senhor a todo momento, e procurar manter contato diário com a Sua Palavra. Essa é uma parte da aplicação do que vemos em Romanos 6, cuja continuação veremos amanhã.

(PS:Palavra Extraída do Alimento Diário)

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Unidos com Cristo em um só Espírito

Aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele (1 Co 6:17)

Jo 3:6; 4:24; Rm 6:4-5; 8:16; 10:9


Ontem vimos que a nossa experiência de salvação começa quando invocamos o nome do Senhor e cremos em nosso coração na obra que Ele fez por nós (Rm 10:9). Vimos também que precisamos dar um passo além e passar pelo batismo, que representa a nossa completa identificação com a morte e ressurreição do Senhor Jesus (6:4).

Quando cremos, nosso espírito humano se uniu ao Espírito de Deus, e hoje eles estão mesclados de forma que são apenas um. A esse respeito podemos ver algumas passagens no Novo Testamento. Em João 4:24 lemos: "Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade". Embora não tenhamos, na tradução Revista e Atualizada de João Ferreira de Almeida, uma distinção clara na grafia da palavra "espírito", podemos inferir que a primeira menção se refere ao Espírito de Deus, e a segunda ao espírito humano. Deus é Espírito, mas quem são os Seus adoradores? Somos nós! Por isso nós invocamos o nome do Senhor como uma forma de santificá-lo em nosso espírito. E ainda mais, quando lemos a Bíblia, nós não o fazemos de qualquer maneira, mas lemos com oração para tocarmos o Senhor em espírito e em realidade.

O segundo versículo que nos mostra essa distinção está em João 3:6, que diz: "O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito". Aqui a distinção fica ainda mais clara. Quando nós cremos e invocamos o Senhor, nascemos de Deus, que é Espírito, em nosso espírito humano. Um dia nós nascemos de nossos pais biológicos, mas, quando tivemos a experiência da salvação, nós nascemos do Espírito, nascemos de Deus (1:12-13).

Por fim, uma terceira passagem que faz referência ao Espírito de Deus e ao espírito humano é Romanos 8:16: "O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus". Vimos que o Espírito de Deus e o nosso espírito possuem a mesma natureza, ou seja, são compatíveis entre si. Quando invocamos o nome do Senhor, o Espírito de Deus e o nosso espírito humano se mesclaram. Uma vez que isso acontece, nada pode separá-los, porque agora são apenas um (1 Co 6:17).

Assim, de acordo com o livro de Romanos, a experiência da salvação nos traz muito mais que o perdão dos pecados. Tudo o que Cristo fez se torna nosso ao crermos em Seu nome: Sua encarnação, Seu viver humano perfeito, Sua vitória sobre Satanás e o pecado na cruz. Quando Jesus foi crucificado, todas as coisas negativas estavam ali, e nós também morremos com Ele. Quando cremos e somos batizados, tornamo-nos um com Cristo e participamos não apenas da Sua morte, mas também da Sua ressurreição vitoriosa (Rm 6:5).

(PS: Palavra Extraída do Alimento Diário)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Unidos com Cristo pelo batismo

Fomos, pois, sepultados com Ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição (Rm 6:4-5)

Mc 16:16; Rm 6:3-10; 10:9


Nesta semana veremos alguns assuntos abordados por Paulo em Romanos 6, 7 e 8, aplicando todos eles à nossa experiência. Nossa intenção não é trazer uma explicação detalhada das verdades doutrinárias que podem ser encontradas nas epístolas de Paulo, como em uma aula de faculdade, mas usar o espírito para que as palavras sejam vida para nós.

Como ministros da nova aliança, nós propagamos o evangelho do reino e também levamos as pessoas a invocar o nome do Senhor; somos salvos quando confessamos com a boca e cremos com o coração (Rm 10:9). Ao invocar o nome do Senhor Jesus crendo, nós O recebemos como nosso Salvador, e o Espírito de Deus entrou em nosso espírito humano formando uma união indissolúvel, tornando-se o que chamamos de espírito mesclado. Apenas para ilustrar, podemos comparar essa união a um copo com um pouco de água que, em determinado momento, recebe mais água juntando as duas porções de tal modo que se torna impossível diferenciar qual delas já estava no copo e qual foi acrescentada.

O ponto mais importante em Romanos 6 é o batismo. Sem o batismo, a experiência da salvação ainda está incompleta. Em Marcos 16:16 lemos: "Quem crer e for batizado será salvo". Portanto, quando pregamos o evangelho, devemos ajudar as pessoas e suas famílias a invocar e receber o Senhor Jesus, e também encorajá-las a serem batizadas.

O apóstolo Paulo mostra-nos nesse capítulo do livro de Romanos que o batismo nas águas, se refere a algo mais profundo, à nossa experiência de identificação com Cristo: "Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida" (6:3-4). Por essas palavras nós podemos ver que, quando somos batizados, nós experimentamos uma união com Cristo e com o que Ele realizou por nós (v. 5). Louvado seja o Senhor!

(Palavra Extraída do Alimento Diário)

Extrair vida das verdades

O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida (Jo 6:63)

Jo 13:35


Ontem vimos sobre a experiência maravilhosa que tivemos em uma conferência dada na Estância Árvore da Vida em 1984. Cabe destacar a prática de ruminar a mensagem liberada após a ministração, da qual extraíamos pepitas de ouro espiritual em cada reunião! Naquela conferência, foi-nos aberta a revelação da economia divina, que é o plano de Deus, no qual Ele quer dar-se a Si mesmo como vida, a cada um de nós.

Graças ao Senhor, a partir daquela época a obra do Senhor no Brasil foi se estendendo, alcançando todos os países da América do Sul. Os irmãos puderam perceber que, por mais que tenhamos a natureza rebelde e teimosa, como de um jumento, há esperança para nós! Se estivermos atados à vide comendo uva, ou seja, se estivermos no espírito desfrutando o Senhor, sempre a Seu lado, haverá mudança em cada um de nós! Seremos dóceis para com Sua vontade!

Nosso encargo é conduzir os irmãos a estar no espírito invocando o nome do Senhor, pois esse é o caminho do crescimento espiritual. O Espírito é o que dá vida! E a expressão dessa vida divina é o amor. Se invocarmos o nome do Senhor, a vida Dele crescerá em nós, e espontaneamente o Seu amor se manifestará, pois Deus é amor.

Durante anos sempre houve conflitos e dificuldades entre irmãos. Entretanto os conflitos estão diminuindo porque decidimos viver no espírito, desfrutando a vida de Deus. Não precisamos nos esforçar para amar uns aos outros por obrigação, posto que, uma vez no espírito, sobre nós repousa o amor.

Através dos anos na obra do Senhor, alguns nos caluniaram, difamaram e, até hoje, nos criticam por tomarmos este caminho do exercício do espírito. Mas aqueles que verdadeiramente nos conhecem não são enganados. Se existem irmãos que escolheram ministrar a verdade em forma de doutrina, que continuem. Contudo nós, por meio dos escritos de Paulo, escolhemos extrair vida de cada ponto das verdades! Agora, que começamos a ver o livro de Romanos, podemos constatar como têm sido práticas as verdades ali contidas.

(Palavra Extraída do Alimento Diário)

Desfrutando da vida

Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR (Sl 122:1)

Jo 15:1-2; 1 Pe 1:9


Conforme vimos nos dias anteriores, obtive uma revelação em Gênesis 49:11-12 enquanto participava de uma reunião com irmãos de língua chinesa. Percebi que eu era, de fato, um jumento, com relação à minha natureza rebelde, mas que, por estar "amarrado à videira", Cristo, e comer tanta uva, que se refere à vida divina, obteria transformação. Dessa forma, seria levado a um nível mais elevado de maturidade espiritual. Graças ao Senhor!

João 15:1-2 relata-nos que o Senhor é a Videira, e nós os ramos, e todo ramo que dá fruto Ele limpa, para que dê mais fruto ainda. Esse tipo de viver é o que devemos experimentar na vida da igreja! No viver normal da igreja só há "uva" para comermos, e esse alimento nos levará à transformação completa de nosso interior! Aleluia!

Lembro-me que nessa mesma reunião eu compartilhei sobre o jumentinho amarrado à vide. Um grande servo do Senhor, usado por Ele na época para liderar-nos, apreciou a revelação que tive com respeito a essa passagem da Bíblia. Esse servo do Senhor constatou que no Brasil as igrejas tiveram um novo início por meio da obra de levar os irmãos a se alimentar de Cristo, a videira verdadeira.

Então esse precioso servo decidiu visitar o Brasil e ministrar uma conferência na Estância Árvore da Vida, em 1984. Quando abria a janela do quarto onde estava hospedado, deparava-se com a cena maravilhosa dos irmãos saindo de suas barracas rumo ao local de reuniões. Ao contemplar tal cena ele se lembrou dos salmos de romagem (SI 120-134), entoados pelo povo de Israel subindo à Jerusalém para participar das festas anuais ao Senhor.

Aquela conferência foi maravilhosa! Cantávamos alegremente, cheios de espírito e vida! A impressão que tínhamos era a de que estávamos "amarrados à Videira", comendo apenas uva! E esse irmão que veio ao Brasil para nos ministrar a Palavra surpreendeu-se com tanto fervor dos irmãos brasileiros. Então declarou que, enquanto cantávamos, ele se esquecia até do próprio nome! Que bom é estarmos atados à vide! Podemos nos esquecer até de nós mesmos.

(Palavra Extraída do Alimento Diário)

As riquezas da videira

Assim como nos escolheu Nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis (Ef 1:4)

Gn 49:11; Ef 5:18


A mensagem de Gênesis 49 nos mostra como é essencial nos alimentarmos da vida divina para que sejamos transformados. Prosseguindo no versículo 11b, lemos; "Lavará as suas vestes no vinho e a sua capa, em sangue de uvas". A uva é uma fruta riquíssima. A partir da fermentação e filtragem de seu suco, é produzido o vinho. Portanto da uva originam-se dois produtos; o suco e o vinho. No versículo 11b notamos quão abundante e rico é o fruto da videira! Tamanha é sua abundância que "lavamos nossas vestes e nossa capa no sangue de uvas", que simboliza o sangue precioso de Cristo! A quantidade de líquido que é necessário para lavar roupas indica a abundância de suco de uva produzido pela videira. Toda essa abundância podemos encontrar quando vivemos a realidade da vida da igreja. Aleluia! Quão rica é a vida da igreja! Nesse contexto, um jumentinho deveria sentir-se rico por desfrutar tanta fartura!

Às vezes, olhamos para um "pasto" bonito, onde existem coisas aparentemente boas que nos satisfazem e nos desviamos de nossa dieta espiritual. Não percebemos, muitas vezes, quão abundante, rica e prática é a palavra que desfrutamos na vida da igreja. Então, que fazer? Voltemos a comer da uva mais excelente! O único caminho é voltar para a Videira, que é Cristo, e comer uvas, representadas pela vida divina! Em nosso meio não deve haver outra coisa para nos alimentar a não ser uva e mais uva, vida e mais vida. Com isso chegará o dia em que nosso caráter, que anteriormente se assemelhava ao do jumento, estará totalmente transformado, possibilitando-nos reinar com Cristo.

Amarrado à vide, o jumentinho de Judá tinha as vestes lavadas em uva, seus olhos eram cintilantes de vinho, e seus dentes brancos como leite. Ele passou por um processo de transformação. Quando uma pessoa embriaga-se com vinho, seus olhos ficam vermelhos. Porém Efésios 5:18 diz-nos: "E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito". Nossos olhos têm de estar cintilantes não pela embriaguez do vinho, mas do Espírito! A uva simboliza a vida divina, e, quanto mais a saborearmos, mais nosso interior será mudado!

Por outro lado, os dentes brancos de um jumento resultam de um metabolismo! Certamente um jumento, devido à sua dieta, não teria dentes brancos, e sim amarelados ou escuros. Mas, nessa figura de Gênesis 49, por comer uva, espontaneamente seus dentes ficaram brancos!

Nosso Deus nos escolheu antes da fundação do mundo e nos predestinou para a filiação plena (Ef 1:4). Uma vez predestinados, estamos amarrados à videira verdadeira, com o objetivo de amadurecer no Senhor e alcançar plena filiação. A vida da igreja é o melhor lugar para isso!

(Palavra Extraída do Alimento Diário)

Videira mais excelente

Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos (Ap 5:5)

Gn 49:3-12; Jo 15:1-2


Todos nós somos teimosos como um jumento, e transformar a vida natural de um "jumento" não é fácil. Temos um caráter muito forte. Não pensemos que tratar de maneira exterior com a teimosia de um jumento terá algum efeito, pois, ao ser chicoteado, ele se senta, vindo a empacar.

Em Apocalipse 5, lemos que na mão direita de Deus havia um livro, mas ninguém fora achado digno de abri-lo nem mesmo de olhar para ele. Por isso João chorava muito, mas um dos anciãos lhe disse: "Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos" (v. 5).

No capítulo 49 de Gênesis vemos que Judá, filho de Jacó, é simbolizado por um leão, que indica majestade (vs. 9-10). No início do versículo 11 lemos: "Ele amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta à videira mais excelente". De acordo com o direito de primogenitura, o filho que deveria receber a realeza seria Rúben, porém, visto que profanara o leito de seu pai, não pôde recebê-la (vs. 3-4). Na sequência, viriam Simeão e Levi, mas também não a receberam por causa de sua violência (vs. 5-7). Por isso a bênção da realeza recaiu sobre Judá, o quarto filho de Jacó (vs. 8-12).

Como Judá recebeu a realeza, podemos associar o Leão de Judá descrito em Apocalipse 5 com as bênçãos proferidas por Jacó a seus filhos (Gn 49). Assim sendo, percebemos que, para ser reis, prefigurados por leões, primeiro precisamos negar nossa vida da alma; isto é, precisamos passar pelo processo de estar amarrado à videira mais excelente, como o jumento em Gênesis 49. Quando Deus quer usar alguém, Ele primeiramente lhe ensina lições de humildade, e isso ocorre por meio de restrição em nossa dieta.

Geralmente, os pecuaristas dão do melhor pasto e demais alimentos aos cavalos e bois. Por fim, restam caules duros, oferecidos aos jumentos. Contudo, em nosso caso, o Senhor nos propõe a melhor comida: uva! João 15:1-2 diz-nos: "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda". Portanto a uva simboliza a vida. Por nossa dieta ser exclusiva de uva, que representa a vida divina, nosso interior é transformado.

Para ser transformados, o caminho é comer e dar de comer a outros do fruto da videira. Não olhemos outros "pastos" cheios de atrativos mundanos. O caminho é voltar-nos para Cristo e a igreja e continuar alimentando-nos de "uva", isto é, da vida divina. Aleluia!

(Palavra Extraída do Alimento Diário)

A jumenta de Balaão

Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me (Mt 16:24)

Nm 22:6-7,22-23


Como já vimos, o caráter de um jumento é extremamente forte. Na viagem à Bolívia, mencionada na leitura de ontem, para termos acesso à região que íamos visitar, tivemos de alugar um jumento. Por recomendação do proprietário, foi-nos entregue uma vara para impelir o animal, a fim de fazê-lo andar e manter seu ritmo. Se, contudo, tivéssemos de acelerar, deveríamos usar por mais vezes a vara, e, assim, chegaríamos mais rápido.

Houve momentos, no entanto, em que o jumento, cansado de ser surrado, empacava. Esse tipo de temperamento é muito parecido com nossa vida da alma. Quando ela resolve "empacar", dificilmente conseguimos avançar.

Essa palavra também pode ser aplicada ao caráter das irmãs. Olhando superficialmente, parecem pacatas e dóceis. Porém, quando contrariadas, às vezes, revelam um caráter forte, principalmente ao divergir dos maridos. Consequentemente, acabam discutindo, em vez de ir diante do Senhor para manter comunhão com Ele. Essa é a situação real da nossa vida da alma.

Em Números 22 lemos a respeito de outra jumenta, que pertencia a um profeta chamado Balaão. Balaque, rei de Moabe, tentou suborná-lo para amaldiçoar o povo de Israel, pois temia que os israelitas tomassem seu reino. Segundo os registros bíblicos, Balaão montou em sua jumenta e partiu com os príncipes de Moabe, por um caminho estreito, cercado de plantas e árvores. Um caminho que só esse animal faria.

Para se opor a Balaão, o Anjo do Senhor se colocou no caminho dele com a finalidade de matá-lo (Nm 22:22-33). Cada vez que via o Anjo do Senhor, a jumenta desviava do caminho. Por não ver o Anjo, Balaão se irava contra a jumenta e a espancava. Em dado momento, a jumenta pressionou o pé de Balaão contra o muro para machucá-lo (v. 25). Após espancar a jumenta três vezes, o Senhor a fez falar com Balaão. Então o Senhor abriu os olhos do profeta, que passou a ver o Anjo. Aqui notamos que, embora o que levou a jumenta de Balaão a aborrecê-lo tenha sido a presença do Anjo do Senhor, podemos aplicá-lo à questão da natureza teimosa de um jumento.

Não há outra maneira de nos tornar vencedores se não for pela cruz! Deixemos o Senhor disciplinar nossa natureza de jumento, para que possamos fazer Sua vontade!

(Palavra Extraída do Alimento Diário)